GRÁVIDA DE UM ALFA POR ACIDENTE romance Capítulo 74

POV MAGNOS.

Deixei Amélia na sala de refeição, e sai de casa. Precisava ir até central de monitoramento das fronteiras da alcateia e fiscalizar se estavam seguras. Após saber que espiões de Héctor estavam rondando a fronteira, aumentei minha atenção nessas áreas.

Minhas fronteiras são vigiadas por meus guerreiros e por câmeras de vigilância em tempo real, tudo é gravado e armazenado em segurança num local seguro. Não tem como somente lobos cobrirem um território desse tamanho, então instalei vigilância eletrônica ao vivo em toda extensão do meu território. Além de sensores de movimentos.

Minha alcateia é a número um em segurança. Nada consegue entrar sem minha permissão e é impossível entrar sem meu conhecimento. Os sensores avisam imediatamente com um alerta a central de monitoramento. E as câmeras são monitoradas vinte e quatro horas por dia. Minhas equipes monitoram todas as mais de duas mil câmeras de vigilância.

Entrei em meu carro, resolvi ir dirigindo. Não quero correr hoje, estou estressado por não dormir. Aquela m*****a humana me assediou a noite toda. Vi Susane acenando para mim da calçada. Não tenho tempo para essa loba grudenta. Fingi que nem a vi e passei rápido dirigindo meu carro.

Cheguei ao centro de controle em dez minutos, não tem como percorrer todo meu território em apenas um dia. E de carro ainda é mais demorado, correndo eu consigo, graças a nossa velocidade lupina. Antes de estacionar, avistei Ivan me esperando. Sai do carro e caminhei ao seu encontro, Ivan se curvo com uma breve reverência.

— Bom dia, alfa. — Falou Ivan.

— Alguma movimentação nas fronteiras? — Perguntei.

— Os operadores detectaram movimentos no perímetro da região sul. Não deu para nossos batedores capturá-los. — Informou Ivan nada contente. O olhei insatisfeito.

— Mande os lobos patrulheiros irem até o local e procurar por pistas e rastros. Quero que eles sigam discretamente os rastros. — Ordenei. Ivan concordou rapidamente.

— Farei isso alfa. — Falou. Sei que ele deve estar se comunicando mentalmente com o lobo responsável pela fronteiras.

Entramos na central de controle que ficava num prédio de cinco andares. Cada andar cuidava de uma região. Fomos direto para o quarto andar onde estava as câmeras da região sul. Entramos no centro de controle sul. O encarregado desse setor já me esperava.

— Bom dia, alfa. — Cumprimentou com respeito e se curvou. Não respondi, eu estou de péssimo humor hoje.

— Então, me mostre as imagens. — Ordenei.

Ele começou rapidamente a reproduzir o vídeo de vigilância. Eram dois lobos, um marrom, outro cinza. Eles rondaram por pouco tempo e foram embora quando viram que não havia como entrar.

— O que você quer Héctor? — Me perguntei mentalmente. Preciso saber o que está interessando essa escoria lupina, aqui em minha alcateia.

— Ivan. — Chamei.

— Sim alfa. — Falou.

— Vamos enfraquecer um ponto de nossa fronteira. — Comuniquei. Ele ficou espantado, assim como todos os lobos presentes.

— Alfa? Não entendi. — Perguntou confuso.

— Faremos aqueles vira-latas falarem. — Respondi.

— Estou preocupado de que o motivo seja Amélia. — Falou. Eu também estava preocupado com essa possibilidade.

— Ninguém vai tocá-la enquanto eu viver. Manteremos a segura. Agora falaremos com os anciões. Preciso saber o que aquela humana esconde. — Comentei.

— Por que tem certeza de que Amélia está escondendo algo? — Perguntou Cosmo.

— Ela não tem cheiro Cosmo. Só isso é motivo de muita desconfiança. — Argumentei.

— Pode ser, mas prefiro achar que Amélia é inocente. Não costumo errar em meu julgamento. — Falou, defendendo aquela teimosa. Ele não esconde que gosta dela.

— Quero ver sua cara quando descobrir que ela está trabalhando com o inimigo. — Falei.

— Pois quero ver a sua cara quando descobrir que Amélia é inocente. Você terá que pedir desculpa a mim. — Falou abusado.

— Vai sonhando Cosmo. — Respondi. Chegamos à casa dos anciões, estacionei o carro e saí. Caminhei até a entrada de uma grande casa luxuosa. Fomos recebidos pelo líder dos anciões. O ancião Amós.

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