POV MAGNOS.
Amós, se curvou me cumprimentando. Me aproximei e o cumprimentei com todo respeito. Ele representava os mais velhos e sábios de nossa alcateia. Então eu mostrava um mínimo de respeito por eles.
— Bom dia, alfa Magnos. — Falou Amós.
— Bom dia, ancião Amós. — Respondi com respeito.
— Entre por favor. — Disse ele todo gentil.
Caminhamos juntos para dentro da casa. Ele me levou para uma sala onde os outros anciões nos aguardavam. Todos se levantaram e me reverenciaram, os anciões eram lobos e lobas sábios e idosos da minha alcateia. São aqueles que contribuíram para a alcateia com sua sabedoria e mereceram se tornar ancião como uma espécie de aposentadoria.
— Bom dia, alfa Magnos. — Cumprimentaram todos em uníssono.
— Bom dia. — Respondi. Me sentei em uma poltrona destinada a mim.
— Em que podemos lhe ajudar meu alfa. — Perguntou Amós.
— Como todos sabem, uma humana está gerando meus filhotes. Mas essa humana não possui cheiro, não é possível sentir sua essência única. — Falei. Eles olharam surpresos.
— Antes de tudo, parabéns pelos filhotes. É uma grande alegria para todos nós, que nosso alfa possa ter seu tão esperado herdeiro. — Falou anciã Petúnia.
— Obrigado. — Agradeci. Eu sabia a grande importância que meus filhotes tinham para nossa alcateia.
— Me perdoe alfa, mas acho que meus ouvidos cansado ouviram demais. O senhor disse filhotes? — Comentou Ancião Estevão.
— O senhor não ouviu errado, Amélia está gerando quatro filhotes. — Falei com grande satisfação. Houve um silêncio, seguido de um grande falatório no local. Eles estavam felizes e surpresos com a notícia.
— Meu alfa, isso é um grande milagre da nossa deusa. — Falou Amós empolgado.
— Precisamos proteger esses filhotes e a humana que está gerando–o. — Falou Petúnia.
— Sim, eles são muito preciosos. — Respondeu ancião Antony.
— O fato dela não ter cheiro é preocupante. O que deseja de nós alfa? — Perguntou Amós.
— Preciso de ajuda para descobrir por que não conseguimos sentir o cheiro de Amélia. — Falei o que precisava deles. Houve um silêncio e todos se olhavam.
— Perdoe-me alfa, mas a única maneira de descobrirmos sobre isso, é usando uma bruxa. Só ela saberá se a humana está usando um feitiço de ocultação ou algo mais. — Explicou Estevão. Eu não quero me envolver com uma bruxa.
— Não temos muita escolha nessa situação. — Falou Cosmo em minha mente.
— Sabe que não confio mais em bruxas. — Comentei com ele.
— Como queira alfa magnos. — Respondeu Amós.
— Então me avisem quando Aurora estiver a caminho da alcateia. E não preciso dizer que a informação que Amélia está gerando quatro filhotes, deve ser mantida em sigilo. — Comuniquei.
— Manteremos sigilo alfa. Ninguém fora dessa sala saberá do conteúdo falado aqui hoje. — Afirmou Amós.
— Acho bom que não me decepcionar. Não gostarão de me ver zangado. — Ameacei. Eles podem ser os anciões, mas isso não me impede de matá-los e colocar outros no lugar. Eu os respeito, mas isso não significa que podem me desafiar. Não pensarei duas vezes em arrancar as cabeças deles.
Me despedi deles e podia sentir o fedor do medo deles, por ameaçá-los. Eu nem ligava para o medo que causei neles. Caminhei até a saída e entrei no meu carro, começando a dirigir.
— Será que Aurora vai conseguir nos ajudar? — Perguntou Cosmo.
— Aurora sempre foi eficiente no que fazia. Se ela não perdeu o talento, acredito que poderá nos ajudar. — Comentei.
— Você entende bem dos talentos dela, já que transou com aquela bruxa no passado. — Comentou Cosmo.
— Isso foi num passado longínquo. Eu nem havia conhecido Cátia. — Falei.
— Sim, mas agora você está solteiro. Talvez ela queira reviver o passado. Só espero que Aurora não crie problema com Amélia. Arranco a cabeça daquela bruxa. — Ameaçou Cosmo.
— Se ela causar problema, eu mesma arrancarei sua cabeça. — Informei a Cosmo. Não permitirei que uma bruxa qualquer coloque meus filhotes em risco.
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