GRÁVIDA DE UM ALFA POR ACIDENTE romance Capítulo 53

POV AMÉLIA.

Me deitei confortavelmente na banheira e apreciei aquela água quentinha. Fechei os olhos e acabei cochilando por alguns minutos. Acordei assustada com batidas na porta. Quem será o infeliz que ousa atrapalhar meu banho e meu cochilo?

— Amélia, está tudo bem ai? — Perguntou Cecília. Tinha que ser ela, minha babá.

— Sim, estou bem. — Respondi.

— Você estava dormindo? — Perguntou.

— Não. — Respondi mentindo.

— Mentirosa, eu ouvi você roncando. — Gritou Cecília lá de fora. Que absurdo, eu nem ronco. Essa loba está cada dia mais folgada.

— Eu não ronco. — Gritei respondendo sua causação absurda. Nunca se diz que uma mulher ronca. Mesmo que ela ronque feito um trator velho.

— Vou fingir que não ouvi seus roncos. Agora termine de tomar banho, se a água esfriar não será bom para você, pode te deixar doente. Meu irmão não gostará se eu deixar você ficar doente. — Disse temerosa. Essa preocupação se deve ao medo que ela sente do poderoso alfa Magnos.

— Eu já vou terminar. — Falei e comecei a me esfregar. Tenho que tomar cuidado com esses cochilos na banheira, posso acabar pegando um resfriado se a água ficar fria, o que não será bom para minha gravidez.

Não me demorei mais no banho, terminei de me lavar e gritei Cecília, que prontamente entrou no banheiro. Ela me ajudou a sair da banheira e me sentar, eu me sequei enquanto ela colocava as ataduras e a bota imobilizadora com cuidado. Depois, me ajudou a sair do banheiro. Me deitei e, após se certificar de que eu estava bem, Cecília saiu do quarto. Suspirei contente por estar sozinha de novo. Me acomodei na cama e não demorou para eu adormecer.

Fui acordada com uma fome corroendo meu estomago. Tentei ignorá-la e voltar a dormir, mas meu estômago protestou alto. Eu precisava urgentemente de comida. Meus filhos estavam com fome. Eles sugavam tudo que eu comia e logo eu estava com fome de novo. Com certeza eles herdaram esse apetite da família do pai. Esses lobos comem muito. Rolei na cama tentando voltar a dormir, mas minha fome não deixava. Droga aonde arrumarei comida a essa hora.

— Na cozinha, sua anta. É lá que se guarda comida. — Falou, minha mente sendo chata.

— Sei que tem comida na cozinha, sua chata. — Respondi a mim mesma. Estou ficando louca com a fome, até estou discutindo com a minha própria mente. Sentei-me na cama e pensei no que fazer.

— Jura que você não sabe? É só ir até a cozinha. — Falou Minha mente folgada.

— Não é tão simples. Estou com o pé imobilizado. — Falei.

— Usa a muleta sua lerda. — Falou impaciente.

— Vocês herdaram a impaciência de seu pai. Aquele alfa infeliz é mandão e impaciente. Por que estou falando essas coisas? Deve ser a fome. Mas não me importarei se vocês quatro herdarem a beleza daquele alfa. — Falei para minha barriga.

— Vamos continuar nossa missão mata fome. — Falei e ri. Peguei as muletas e me levantei.

Fui à direção da sala de refeições. Entrei e fui até a porta, onde vi a comida saindo para ser servida. Encontrei uma cozinha enorme, parecia uma cozinha de restaurante cinco estrelas Michelin. Gosto muito de cozinhar, aprendi com a minha mãe que era cozinheira profissional. Meu pai falava que ela o conquistou através do estômago. Papai amava a comida de mamãe. Sinto tanta falta deles.

Fiquei mais alguns segundos admirando o local. Localizei a geladeira e fui em sua direção com determinação. Que tenha algo comível nessa geladeira. Eu caminhava orando para ter algo para mim comer. Coloquei a mão na porta da geladeira e a abri.

Para minha alegria, havia pão, frutas, queijo e suco. Sorri em contentamento, isso servirá. Eu estava distraída com minha alegria em poder comer e acalmar meu estômago, que não notei nada à minha volta. Mas de repente, uma voz grave e poderosa se fez presente na cozinha, ecoando pelo ambiente.

— Sabia que é muito feio assaltar a geladeira alheia no meio da madrugada. — Falou atrás de mim, me assustando até minha alma. Dei um grito de susto.

Eu sabia muito bem de quem era aquela voz poderosa. Aquele ogro resolveu estragar meu lanche da madrugada. E me matar de susto. Inferno! Por que não assusta a mãe dele?

Será que não posso nem matar minha fome em paz?

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