GRÁVIDA DE UM ALFA POR ACIDENTE romance Capítulo 218

POV MAGNOS.

Aurora recuou alguns passos quando me ouviu rosnar. Ela estava acusando um dos meus uivantes de facilitar a entrada de alguma bruxa ou feiticeiro no meu território.

— É o que está parecendo, Alfa Magnos. A barreira mágica deixa entrar somente os membros da alcateia e pessoas autorizadas. Os outros, a barreira, ataca com uma descarga elétrica poderosa. Se alguém entrou, foi convidado e autorizado. — falou Aurora, temerosa.

— Pois confio nos meus uivantes. Sei que nenhum deles faria isso. — Falei, irritado e confiante de que meus lobos nunca fariam isso. Eles são leais e sabem o que acontece se me traírem.

— Então nos resta a segunda opção, um ser poderoso. — comentou Aurora.

— É o que está parecendo, alguma bruxa ou feiticeira invadiu meu território. Temos que corrigir isso imediatamente — ordenei.

— Vou elevar uma barreira mil vezes mais forte. Ninguém entrará de novo. Teriam que ter o poder da Rainha das Bruxas para conseguir entrar — mencionou Aurora. Ela se levantou e entrou numa porta à direita, sumindo das minhas vistas.

— Você confia nessa bruxa? — perguntou Cosmo, desconfiado.

— Você sabe que não confio em bruxa alguma, desde a maldição da infertilidade lançada sobre nós, lobos. — respondi à Cosmo.

— Que bom, pois eu não confio em Aurora. O que ela ficou fazendo no tempo em que esteve banida da nossa alcateia? E o que ela foi fazer no círculo dela? Aurora ainda não explicou. — comentou Cosmo.

— Vou perguntar assim que ela voltar para a sala. — respondi. Eu sabia que Aurora estava escondendo algo de mim.

— E estou achando algo esquisito nela hoje. Não sei o que é, mas meu instinto de lobo está em alerta. Mas geralmente não fico assim quando estou perto dela — comentou Cosmo, confuso.

Suspirei e respirei fundo, pensando na sua paranoia. De repente, percebi um cheiro diferente no meio das ervas fedorentas que Aurora costumava queimar. Por que não notei isso antes? Como fui burro! Aurora voltou trazendo seu grimório nos braços. Ela nunca sai com ele de casa. Uma bruxa não fica exibindo seu grimório. Esse livro é algo precioso para elas, e cada uma tem o seu, mantido escondido a sete chaves, por existirem aquelas que vivem para roubá-los e se apossar do poder alheio.

— Pronto, Alfa. Podemos ir até a barreira para fortalecê-la — comentou Aurora.

— Já era sem tempo. O que conseguiu descobrir com a líder do seu círculo quando a visitou? — perguntei, me levantando.

— Foi uma visita inútil. Só perdi meu tempo indo até lá. — comentou, rindo, e se virou. Eu me aproximei com rapidez, a peguei pelo pescoço, assim se virou para mim, e a fiz colidir contra a parede com força, fazendo-a perder até o ar. Apertei seu pescoço com força.

— Alfa, o que está fazendo? — perguntou ela, com os olhos arregalados e com dificuldade. Deixei minhas garras da mão livre crescerem e perfurei sua cintura, fazendo-a gritar.

— Que bom que apagou essa porcaria. E agora? — perguntou Cosmo.

— Vamos procurar Aurora. Aquela bruxa precisava dela viva para obter memórias. Então, a manteria por perto. Aurora só pode estar aqui na casa, escondida em algum lugar. — comentei.

— Esse lugar está parecendo esquisito. — disse Cosmo.

— É porque apagamos as ervas. Nunca se perguntou por que Aurora fica queimando-as o tempo todo? É para confundir nossos sentidos e embaralhar nossa percepção das coisas. Assim, ninguém vê o que ela esconde dentro dessa casa. — comentei.

— Como você sabe disso? — perguntou Cosmo.

— Se esqueceu de que eu transava com Aurora? Ela sempre gostou de falar durante o sexo e acabava contando seus segredos. Eu sempre tive esse efeito nas fêmeas; elas acabam me contando tudo enquanto eu as faço gozar. — contei, sorrindo.

— É, mas Amélia é imune a esse seu efeito — disse Cosmo, rindo.

— Verdade, Amélia não me conta nada. Mas isso não vem ao caso agora. Vamos procurar Aurora pela casa — falei e comecei a farejar, até que captei o cheiro de Aurora e da bruxa. Comecei a seguir seu cheiro na direção do interior de sua casa. Sabe-se lá o que Aurora esconde dentro dessas paredes.

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