POV MAGNOS.
— Escutem, eu sou Rubens, líder do Conselho do Mundo Sobrenatural. Ordeno que se retirem antes que o alfa Magnos, conhecido por não ter paciência, os mate. Estou aqui para esclarecer os boatos. Assim que tudo estiver esclarecido, me pronunciarei. — Falou Rubens, autoritário, tentando evitar um banho de sangue.
Rubens olhou para mim com uma expressão de advertência assim que percebeu minha intenção, mas eu já estava decidido. Com um movimento rápido e preciso, lancei-me contra a barreira mágica. O campo brilhou intensamente ao redor de mim, mas isso não me impediu de atravessá-lo.
Transformei-me em minha forma crino, deixando todos os presentes aterrorizados. Conrado nunca havia visto essa forma minha. Ele se recuperou do choque e ficou ansioso para saber do que eu era capaz. Meus olhos ardiam em fúria enquanto avançava em direção ao bando de renegados.
Afonso e os outros lobos recuaram instintivamente, mas eu não hesitei. Agarrei o primeiro lobo que encontrei com uma das mãos e minhas garras afiadas penetrou sua carne podre, erguendo-o no ar com uma força sobrenatural. O lobo tentou se debater, mas foi inútil contra minha força.
Com um movimento brusco, quebrei o pescoço do lobo, deixando um estalo audível ecoar pelo local. O corpo sem vida caiu aos meus pés e o silêncio se espalhou entre os renegados. Alguns recuaram ainda mais, enquanto outros rosnaram em desafio. Idiotas e burros, porque não fogem enquanto podem.
— Talvez porque sabem que apreciamos uma boa caçada e não teriam nem chance. — Falou Cosmo rindo em minha mente.
Rubens e Conrado observavam horrorizados. Rubens tentou intervir, mas eu estava em um estado de raiva pura, dominado pela necessidade de proteger minha alcateia e afirmar minha autoridade. Conrado o impediu.
Rubens e Conrado se aproximaram com cautela, seus rostos pálidos de choque e horror. Olhei para eles por um momento, minha expressão dura e implacável. Então, sem dizer uma palavra, virei-me e comecei a caminhar de volta para a barreira.
Ninguém ousou me seguir. O silêncio pesado pairava sobre o local enquanto os lobos remanescentes das alcateias, que tiveram coragem para ficar escondido para assistir ao espetáculo, afastavam, deixando para trás os corpos caídos de seus companheiros. Minha presença era uma lembrança sombria de meu poder e ferocidade, um lembrete brutal do que acontece quando se desafia um alfa.
Rubens e Conrado ficaram ali, sem palavras, observando-me desaparecer através da barreira mágica. Voltei para minha alcateia, deixando para trás um cenário de destruição e morte, onde a única coisa que ecoava era o silêncio ensurdecedor da vitória brutal.
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