GRÁVIDA DE UM ALFA POR ACIDENTE romance Capítulo 153

POV MAGNOS.

A tentativa de invasão havia sido frustrada pelo feitiço de proteção de Aurora, mas a tensão na alcateia ainda era palpável. Rubens e Conrado se aproximaram, ambos ansiosos para saber qual seria o próximo passo. Eu sabia que enfrentaríamos ainda mais desafios pela frente.

— Precisamos falar com os renegados — disse Conrado. — Eles não vão recuar enquanto não conversarem contigo e tiverem suas respostas.

— Concordo. Vamos até a fronteira, então — respondi, olhando para Rubens. Ele assentiu e, juntos, caminhamos até a saída. Eu saí do centro de monitoramento, seguido por Rubens e Conrado. Fomos em direção à fronteira mais próxima, que ficava na região leste da alcateia. Rubens resolveu facilitar as coisas e teletransportar nós três para a fronteira leste.

Enquanto avançávamos, meus lobos que estavam na linha de frente mantendo guarda na barreira abriram caminho, seus olhares cheios de respeito e preocupação. Eles sabiam que essa conversa seria tensa.

Ao chegar à fronteira, vimos um bando de lobos renegados e outros lobos de alcateias diferentes. Eles estavam inquietos, ansiosos e agitados. Quando nos viram se aproximar, um silêncio pesado caiu sobre o grupo.

— Queriam falar comigo? Aqui estou. — Respondi frio e impaciente por ter um bando de lobos vira-lata atrapalhando meu almoço.

— Alfa Magnos, queremos saber se os boatos de que está mantendo em sua alcateia uma humana grávida de seu filhote são verdadeiros. — Gritou um deles.

— Quem está no comando aqui? — Perguntei, minha voz ressoando com autoridade. Um lobo robusto deu um passo à frente, seus olhos brilhando com determinação.

— Até poderia entender a sua situação se tivessem tocado a campainha, ao invés de tentar invadir. Mas como escolheram a maneira errada, não lhes devo nada. Sumam da minha propriedade antes que eu tenha que varrer seus pedaços com uma pá de lixo. — Ordenei. Afonso deu um passo à frente, a frustração evidente em seu rosto.

— Merecemos uma chance de salvar os nossos. E você nos teria recebido se tivéssemos pedido para ser recebidos? Se você sabe de algo que possa nos ajudar, tem a obrigação de compartilhar. — Ele insistiu.

— Lógico que não. Nunca aceitaria cães sarnentos em minha alcateia. Conheço a sua natureza sanguinária e sei que matariam todos em minha alcateia assim que tivessem oportunidade. E como já falei, não tenho nenhuma obrigação com você ou sua laia. — Olhei para Conrado e Rubens. Eles assentiram, prontos para apoiar qualquer decisão que eu tomasse.

— Nós não sairemos daqui até obter respostas. E vocês também ficarão presos atrás dessa barreira mágica. — Ameaçou o tal Afonso. Olhei para ele e sorri, feliz, pois eu poderia extravasar minha raiva quebrando seu pescoço. Esse idiota acha que estamos presos. Essa barreira não permite que invasores entrem, mas não impede que possamos sair. Vou matá-lo tão rápido que nem saberá o que, o atingiu.

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