Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário romance Capítulo 148

Encontrei Christian exatamente onde esperava - debruçado sobre a mesa do escritório, cercado por pilhas de papéis, relatórios e contratos. Ele estava tão concentrado que nem percebeu quando entrei carregando uma bandeja com almoço.

— Se não for por mim, você não vai lembrar de comer — disse, colocando a bandeja em um espaço livre da mesa.

Christian levantou a cabeça, piscando algumas vezes como se estivesse voltando à realidade.

— Obrigado — disse, sorrindo enquanto observava o prato que eu havia preparado. — Realmente tenho muita coisa para colocar em ordem. Mas a próxima reunião que eu iria marcar seria com você mesmo.

Intrigada, me aproximei dele e, sem pensar duas vezes, me sentei em seu colo, envolvendo meus braços ao redor de seu pescoço para beijá-lo. Imediatamente senti seu corpo reagindo ao meu contato, a evidência clara de seu desejo pressionando contra minha coxa.

— É tempo para diversão? — perguntei provocativamente, sorrindo contra seus lábios.

Christian riu, suas mãos se posicionando automaticamente em minha cintura.

— Bem, tecnicamente acabei de receber um conselho empresarial para produzir mais filhos — brincou, seus olhos brilhando com diversão.

Arregalei os olhos, colocando uma mão protetora sobre minha barriga.

— Christian! Ainda tenho um aqui dentro. Não tem como colocar outro no mesmo lugar!

Ele gargalhou da minha expressão horrorizada.

— Vamos ter muito tempo para isso — disse, beijando minha testa suavemente. — Mas realmente queria conversar com você sobre algumas coisas importantes.

Reconhecendo o tom mais sério em sua voz, contornei a mesa e me sentei na cadeira em frente a ele, assumindo uma postura mais profissional.

— Primeiro — começou, ajeitando alguns papéis na mesa —, quero falar sobre Annelise e Matheus. Quero oferecer estágios remunerados para eles na Bellucci, lidando diretamente com a diretoria e participando de tomadas de decisões empresariais importantes.

Franzi o cenho, processando a magnitude da proposta.

— Christian, isso é muito grande — disse hesitantemente. — Matheus até é formado em administração e trabalhou um pouco na área, mas Annelise...

— Eu sei que pode parecer nepotismo — ele me interrompeu suavemente. — Mas a Bellucci está precisando urgentemente de pessoas de confiança em cargos de confiança. Quero treiná-los, moldá-los para se tornarem líderes dentro da empresa, um dia.

Considerei isso por alguns momentos. A ideia era ambiciosa, mas Christian tinha razão sobre a necessidade de pessoas confiáveis.

— Se eles concordarem — disse finalmente, dando de ombros. — Não posso decidir por eles.

— Anne iria para a Europa e Matheus para a Ásia — Christian acrescentou casualmente.

Meu estômago deu um nó.

— Assim você vai matar meus pais — disse, minha voz carregada de preocupação. — Perder dois filhos de uma vez...

— É por isso que quero convidá-los para morar aqui na mansão — Christian respondeu rapidamente. — Assim ainda lhes resta uma filha. E um neto a caminho.

Senti meu coração se aquecer com a consideração. A ideia de ter meus pais por perto, especialmente durante a gravidez e depois que o bebê nascesse, era extremamente atraente. E aposto que eles também adorariam participar de cada etapa do crescimento do primeiro neto.

— Seria ótimo ter meus pais por perto, ainda mais nessa fase — admiti. — Mas vamos precisar conversar com eles antes de decidir qualquer coisa também.

Ele fez uma pausa, seu olhar nunca deixando o meu.

— Você entende tanto o lado técnico quanto o lado humano das relações públicas. Sabe como construir narrativas convincentes, como gerenciar crises, como criar conexões autênticas com diferentes públicos. E mais importante — você entende a cultura e os valores da Bellucci porque faz parte da família agora.

Senti lágrimas começarem a formar em meus olhos enquanto ouvia suas palavras. Era a primeira vez em muito tempo que alguém reconhecia minhas habilidades profissionais sem tentar diminuí-las ou sabotá-las.

— Preciso de alguém que vá proteger e promover nossa imagem corporativa com a mesma paixão que protegeria nossa família — continuou. — E essa pessoa é você, Zoey. Não porque você é minha esposa, mas porque você é a melhor pessoa para o trabalho.

As lágrimas agora escorriam livremente pelo meu rosto, e tudo que consegui dizer foi:

— Hormônios de grávida.

Christian sorriu ternamente.

— Você aceita?

— Claro que aceito — respondi sem hesitação, limpando as lágrimas.

— Ótimo — disse, pegando a agenda novamente e riscando algo. — Já que foi tão fácil assim, isso me libera o tempo que havia reservado para convencimento.

Ele me olhou com um sorriso sedutor, seus olhos escurecendo ligeiramente.

— O que nos deixa livres para — fez uma pausa dramática, se inclinando sobre a mesa — cuidar desses seus hormônios.

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