Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário romance Capítulo 310

~ Nathaniel ~

Havia passado os últimos vinte minutos procurando discretamente por Anne no salão do Hotel Milani, navegando entre grupos de conversas e cumprimentos obrigatórios que pareciam intermináveis. Cumprimentei executivos sobre parcerias futuras, sorri educadamente para clientes importantes que queriam discutir negócios mesmo numa festa, e mantive conversas superficiais com colegas da empresa, sempre escaneando o ambiente em busca daquele vestido branco que havia me chamado tanto a atenção quando ela chegou. Verifiquei próximo ao buffet, onde ela poderia estar conversando. Procurei nos terraços externos, pensando que talvez tivesse saído para tomar ar fresco. Até mesmo dei uma olhada nos lounges mais reservados do hotel, esperando encontrá-la em alguma conversa mais íntima com conhecidos. Mas Anne parecia ter simplesmente desaparecido do evento.

Ainda nem tínhamos tido a chance de conversar adequadamente. Mas aquele sorriso... só o sorriso que ela me deu quando nossos olhares se encontraram através do salão lotado havia sido suficiente para acender uma esperança que eu pensava ter perdido para sempre. Era diferente do olhar frio e distante que havia me dado antes de partir de casa. Havia algo ali - perdão, talvez, ou pelo menos uma disposição para tentar novamente.

Era quase meia-noite. A contagem regressiva para o novo ano estava se aproximando, e eu havia feito uma promessa a mim mesmo: se conseguisse chegar perto dela e ela sorrisse daquele jeito novamente, eu definitivamente cumpriria aquele beijo que havia prometido. Não importava quantas pessoas estivessem assistindo, não importava se ainda precisávamos manter nossa relação em segredo. Eu não ia deixar o novo ano começar sem pelo menos tentar.

Estava próximo ao terraço, verificando novamente se ela havia saído para tomar ar fresco, quando alguém literalmente pulou na minha frente.

— Nate! — Tori apareceu do nada, claramente agitada. — Precisamos conversar.

— Agora não, Tori — respondi automaticamente, tentando olhar por cima de sua cabeça para continuar minha busca. — Estou procurando a Anne. Você a viu?

— É sobre a Anne — disse Tori, e algo no tom de sua voz me fez parar completamente.

Olhei para minha irmã adequadamente pela primeira vez e notei que ela parecia genuinamente nervosa. Seus olhos estavam ligeiramente arregalados, havia uma tensão em seus ombros que não conseguia esconder, e ela estava brincando ansiosamente com a alça de sua bolsa pequena.

Peguei sua mão e a guiei para um canto mais reservado, longe dos grupos de conversas animadas e da música da banda.

— O que aconteceu? — perguntei, sentindo uma apreensão crescente se instalando no meu peito.

Tori suspirou profundamente, como se estivesse reunindo coragem.

— Tem umas fotos de Anne circulando pelo grupo de fofocas dos funcionários da Bellucci...

— Como você tem acesso a esse grupo? — perguntei automaticamente, franzindo a testa.

— Nate, não é para você focar nos detalhes agora — respondeu Tori impacientemente. — O importante é...

— Que fotos? — a interrompi, sentindo meu estômago se contorcendo com uma sensação ruim que não conseguia definir.

Tori hesitou, mordendo o lábio inferior.

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