Aliança Provisória - Casei com um Homem apaixonado por Outra romance Capítulo 153

Ele me olhou com surpresa e desejo nos olhos.

— Você tem certeza?

Respondi com um beijo lento, profundo, antes de dizer baixinho:

— Agora, nesse momento, você não precisa bancar o bom moço.

Ele riu contra minha boca e me puxou pra mais um beijo intenso, depois abriu a porta do carro e me ajudou a descer.

Enquanto andávamos em direção ao prédio, ele beijava meu ombro, o pescoço, como se não conseguisse parar.

O porteiro estava dormindo, recostado na cadeira, e passamos sem fazer barulho. Entramos no elevador, e assim que a porta fechou, ele me puxou de novo pra perto, e nos beijamos como se o tempo fosse acabar.

Quando chegamos no andar, saímos com ele grudado em mim por trás, os braços envoltos na minha cintura, as mãos firmes.

Abri a porta do meu apartamento com cuidado.

— Shiil — murmurei, fechando a porta com calma.

— Vamos pro seu quarto — ele sussurrou, a voz carregada de desejo.

Seguimos pé ante pé, até que entramos. Fechei a porta com cuidado e então a tranquei, olhando pra ele.

— Precaução, Gabriel às vezes entra aqui no meio da noite — falei, sorrindo. — Ele já me pegou no flagra assistindo série de madrugada. Imagina isso...

Ele riu e se aproximou. E antes que eu pudesse dizer mais alguma coisa, ele me ergueu no colo e me prendeu contra a parede. Gemi de surpresa, os braços ao redor do pescoço dele, enquanto ele me beijava com tanta entrega, tanta fome… como se cada segundo fosse precioso.

Senti minhas costas sendo pressionadas contra a parede, as mãos dele me segurando com firmeza enquanto o beijo se intensificava ainda mais. Sua boca se afastou da minha e ele deixou rastros de beijos e mordidas pela minha bochecha, pescoço e clavícula.

Meu coração batia tão forte que eu conseguia ouvi-lo. Alessandro me beijava como se estivesse com saudade da minha pele, do meu gosto, do meu cheiro, como se tivesse guardado tudo isso só pra esse momento.

Senti ele me levar até a cama, sem parar de me beijar. Deitou meu corpo com todo cuidado, e os olhos dele percorriam cada parte de mim, como se estivesse decorando tudo de novo. Como se fosse a primeira vez. E, de certa forma, era.

Meus dedos tocaram o rosto dele, contornando os traços que eu conhecia tão bem… e ainda assim pareciam diferentes. Mais maduros, mais marcados. Assim como a gente.

Ele deitou por cima de mim, o peso do corpo dele era quente, reconfortante, me envolvia de um jeito que fazia tudo o que estava fora do quarto sumir. A respiração dele estava acelerada como a minha.

— Larissa… — ele sussurrou contra minha pele, roçando os lábios na curva do meu pescoço. — Eu sonhei com esse momento tantas vezes.

Fechei os olhos quando senti a mão dele deslizar pelo meu braço, pelo meu quadril, até a minha coxa, subindo lentamente o vestido até o sentir pressionar o polegar no meu ponto sensível. Um gemido baixo deixou meus lábios, meu corpo parecia prestes a explodir. Era como se cada toque dele me tirasse o ar e me devolvesse vida ao mesmo tempo.

— Então me mostra… — murmurei, puxando ele pra mais perto. — Mostra que você tá aqui. Que não é só um sonho.

Suas mãos alcançaram a alça do meu vestido e ele foi o deslizando pelo meu corpo, enquanto eu me erguia o ajudando a passar o vestido até que ele o tirasse por completo, me deixando apenas com minha calcinha de renda preta. Ele parou por um momento, seus olhos fixos em cada canto do meu corpo.

Droga, estava molhada só com esse olhar. Ele me olhava parecido antes, eu não podia negar, mas agora era diferente, porque além do desejo, havia admiração e amor em seu olhar. Ele se inclinou, beijando meus ombros, meu colo, e então sua mão alcançou meu peito e ele apertou levemente antes de eu sentir a ponta da sua língua deslizar por ele.

Um gemido mais alto deixou meus lábios e arquei as costas, querendo mais dele. Ele sorriu, e eu tentei tampar a boca, mas ele segurou minha mão dizendo que queria me ouvir.

Eu teria que me esforçar para não fazer nenhum barulho. Os beijos dele foram descendo lentamente pelo meu colo, e eu me arqueei levemente, sentindo o corpo inteiro reagir. Seus dedos roçaram levemente a borda da minha calcinha antes de ele a tirar.

Era loucura, mas eu não me sentia estranha. Meu corpo reconhecia o toque dele e sabia que ao menos naquele quesito, ele sabia o que fazia e me faria perder no prazer.

— Você é perfeita — ele sussurrou, os dedos deslizando pela minha pele.

Seus lábios tocaram a minha coxa, suas mãos dançando na pele da minha barriga. Seus beijos foram subindo até que eu senti seu hálito quente na minha área úmida e pronta para recebê-lo. Minha nossa, como eu queria.

Coloquei a mão na boca, prendendo um gemido rouco quando seus lábios se fecharam no meu ponto inchado e ele começou o trabalho perfeitamente bem. Fui chupada, lambida, estimulada, mal conseguia enxergar direito enquanto um calor se acumulava no meu centro. Agarrei seus cabelos quando senti a onda de prazer vir com força e mordi o lábio, prendendo sua cabeça em minhas pernas, não querendo que ele saísse enquanto gozava.

Meu corpo então relaxou e eu suspirei, olhando para ele. Alessandro se ergueu, lambendo o lábio, saboreando o meu sabor.

Senti vontade de chorar, gritar, de rir. Era muita emoção junta, mas o que eu fiz foi puxar ele de volta pra mim e beijá-lo como se só existisse aquele momento. E, de fato, só existia.

Não falamos muito, eu o senti se encaixar na minha entrada e com um movimento suave ele me preencheu. Mordi o lábio com força… eu não transava desde a nossa última vez e ardeu um pouco. Ele me olhou com preocupação, mas sorri e o puxei para um beijo.

Ele começou a se movimentar, cada vez mais rápido, mais gostoso. Seu corpo colidia com o meu e eu só esperava que ninguém ouvisse, mas naquele momento, eu não conseguia pedir para parar. Eu queria mais.

Seus olhos não saiam dos meus. Ele me beijou e então se afastou, se sentando e me puxando para o seu colo. Montei nele, segurando seus ombros enquanto rebolava e o beijava, arfando de desejo.

Suas mãos alcançaram a minha bunda e ele a apertou, enquanto ajudava com os movimentos. Não demorou para o meu corpo mais uma vez acumular um calor gostoso no meu centro enquanto eu me perdia na sensação e ele veio logo em seguida, gozando e jogando a cabeça para trás, gemendo baixo e rouco e gostosamente sexy.

Seus olhos então se encontraram os meus, e eu tentava controlar a minha respiração, mas ele me puxou para um beijo e quando nos afastamos encostei a testa na dele respirando com dificuldade. Ele então se deitou, me puxando junto com ele e passou o braço pela minha cintura, beijando minha testa.

Senti a mão dele buscar a minha e olhei para ele, tentando entender como ele estava ainda mais bonito, mesmo com os cabelos bagunçados, o rosto suado e marcas em seu pescoço.

— Eu te amo, Larissa — ele disse baixinho, quase num sussurro, como quem tem medo de acordar de um sonho.

Apertei a mão dele e sorri, de olhos fechados.

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