Aliança Provisória - Casei com um Homem apaixonado por Outra romance Capítulo 11

一 Acho que está na hora de irmos. - Confirmei e me levantei.

一 Espere, temos uma surpresa para vocês dois. - Carlo disse se aproximando e com um sorriso misterioso no rosto.

一 Quantas surpresa em uma só noite, em? - Eu disse animada.

一 Vem, está na casa da piscina.

Alessandro parecia impaciente, mas acompanhou seus avós comigo atrás deles. Eu vi o momento em que ele tirou o celular do bolso e a foto de Chiara surgiu na tela. Ele rejeitou a ligação e guardou no bolso novamente.

Chegamos a casa da piscina, um cômodo confortável com TV e paredes de vidro. Havia um sofá incrível e uma área de churrascaria que Carlo teimou para ter.

一 Está lá na despensa. - Teresa disse e eu encarei os dois antes de seguir Alessandro.

Entrei na dispensa para poder ligar a luz, mas ouvi um som estranho quando Alessandro foi empurrado para dentro, quase batendo em mim e a porta se fechou. O som do clic do lado de fora fez meus olhos arregalar, entendendo o que aconteceu.

Alessandro demorou uns segundos para processar e ao entender, suas feições se fecharam de uma forma que eu recuei naturalmente.

一 O que vocês estão fazendo? - Ele perguntou com raiva, seu tom elevado.

一 Cuidando de vocês dois! Trate de se entenderem aí, ou passarão uma semana trancados. Comida e bebida vocês tem, há também uma tigela. A escolha é de vocês.

Carlo gritou de volta enquanto suas risadas se afastaram cada vez mais. Passei por Alessandro, tentando abrir a porta, mas estava realmente trancada.

Alessandro me puxou e tentou abrir, tendo o mesmo resultado que eu. Sua raiva aumentava cada vez mais enquanto ele passava as mãos no cabelo, os bagunçando.

Olhei em volta, vendo que havia um colchonete de solteiro em um canto e realmente tinha uma tigela ali. O ar condicionado estava ligado, em uma temperatura amena para preservar os alimentos.

一 Eu não estou acreditando nisso, como eles puderam nos trancar aqui? - Disse séria, mas logo uma crise de risos me atacou.

Eu estava em choque com a esperteza dos velhos.

Alessandro me encarou com raiva, avançando na minha direção enquanto eu recuava, tampando a boca para tentar segurar o riso.

一 Como você ousa rir em uma situação dessas, Larissa? Enlouqueceu?

一 Ainda não… mas… ficando trancada aqui com você, com certeza vou enlouquecer.

Disse em meio ao riso. Observei Alessandro se virar, procurando algum meio de sair dali. Mas havia apenas uma janela, que estava fechada. A saída de ar era feita por um exaustor. Não tinha outra forma de sair daqui a não ser pela porta.

Depois de quase meia hora com Alessandro quase derrubando a porta, ele finalmente se aquietou, fechando os olhos com força.

Seu celular voltou a vibrar no bolso e ele o tirou, aceitando a ligação e colocando no ouvido.

一 Oi… não, eu estava com meus avós… sim… - Ele respondeu me olhando. 一 Infelizmente não posso ir te ver, aconteceu um imprevisto aqui…

Sério que eu estava sendo obrigada a ouvir a conversa dos dois? Com uma inquietação no coração, fui para o outro lado do pequeno cômodo, tentando me concentrar em tudo, menos na conversa dos dois.

一 Tudo bem, amanhã nos encontramos.

Ele desligou o celular e se virou para mim depois de um tempo. 一 O que você e minha avó estavam conversando mais cedo? Você sabia que eles iam fazer isso?

Recuei diante sua fúria, horrorizada com a acusação injusta. 一 Não, Alessandro, eu não sabia de nada. Você realmente acha que depois de tudo, eu iria querer ficar presa com você? - Perguntei com raiva.

Mas Alessandro não parecia disposto a me ouvir. Ele avançou na minha direção, agarrando-me pelos braços com força.

一 Você está mentindo.

一 Se você tem tanta certeza, porque se deu ao trabalho de me perguntar? Pode me soltar? Você está me machucando.

Tentei me libertar do seu aperto, sentindo as lágrimas borbulhando em meus olhos. Estava magoada, com medo e raiva. Ele estava agindo dessa forma porque não poderia se encontrar com Chiara agora?

Seus olhos cheios de raiva estavam fixos nos meus. Alessandro me soltou de vez, empurrando-me para que batesse na parede e se afastou fumegando de raiva.

Com o coração pesado e os olhos embaçados de lágrimas, me senti consumida por uma mistura avassaladora de emoções. A raiva começou a borbulhar dentro de mim, igualando a intensidade da mágoa que sentia.

Como ousava me acusar dessa maneira, especialmente depois do que ele fez comigo?

Alessandro suspirou, não me respondendo e então se sentou ao meu lado. Eu me afastei, topando na parede, mas ele veio atrás e me deixou completamente artodoada ao envolver seus braços envolta do meu corpo trêmulo.

一 O que… está fazendo? - perguntei tentando me afastar.

一 Tentando te aquecer. Não te quero doente lá em casa.

Revirei os olhos, querendo sair, mas senti o seu calor humano agraciando o meu corpo e suspirei, me aconchegando mais ainda nele.

Senti ele apoiar o queixo no topo da minha cabeça e suspirar enquanto seus braços me apertaram mais ainda contra o seu corpo. Uma sensação boa começou a se intensificar dentro de mim, causando uma reação ao meu corpo que não era bem vinda.

Minha mente gritava para se afastar dele, mas meu corpo implorava por mais contato. Suas mãos acariciavam o meu braço nú por dentro da cobertura do seu paletó, suas unhas enroscavam na minha pele enquanto eu sentia todo o meu corpo se arrepiar.

Me mexi, querendo ficar mais confortável, erguendo a cabeça e a apoiando em seu ombro. Inspirei profundamente o seu cheiro, esquecendo-me completamente do frio.

As mãos de Alessandro intensificaram ainda mais o carinho, descendo pelo meu braço até alcançar as minhas costas. Meus lábios tocaram a pele nua do seu pescoço, sentindo-o quente mesmo que todo o restante do ambiente estivesse frio.

一 Larissa. - Era uma advertência, mas o seu tom não demonstrava isso.

Alessandro se inclinou, me permitindo continuar e eu mordisquei seu pescoço, sentindo um calor absurdo entre as minhas pernas.

一 De repente… esquentou… - Murmurei em seu ouvido antes de lamber o lóbulo da sua orelha.

Não sei como aconteceu tão rápido, mas no segundo seguinte, Alessandro estava pairando por cima de mim no colchonete e nossas bocas estavam coladas, em um beijo ardente e cheio de desejo.

Ele encerrou o beijo mordendo meu lábio inferior e deu atenção ao meu pescoço e colo. Eu o trouxe para me olhar, seus olhos cheios de luxúria.

一 Acho… que seus avós colocaram alguma coisa na sopa.

一 Eu tenho certeza.

Disse antes de se abaixar e me beijar com mais fervor. Sua mão desceu pela minha coxa enquanto as minhas encontraram a pele do seu tanquinho por dentro da camisa.

Meu corpo estava pegando fogo, minha entrada implorando para ser preenchida. Nós dois nos olhamos uma última vez antes de nos entregarmos completamente aos nossos desejos daquele momento.

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