Hotel.
Jaques olhou para o sol lá fora, enquanto instintivamente esfregava o dedo onde o anel costumava estar.
Sentiu o vazio e lembrou-se de que havia devolvido o anel.
Evaldo entregou-lhe um copo d'água e remédios: "Sr. Jaques, já está quase na hora."
Jaques ficou de pé contra a luz, engoliu os comprimidos sem expressão, e seus olhos negros como um abismo se estreitaram, frios como gelo.
"Vamos."
Ele abriu a porta e encontrou um caminho coberto de flores, todo enfeitado para a ocasião, enquanto a marcha nupcial começava a tocar suavemente...
Do outro lado.
Adriana e Sabrina haviam comido um prato de sopa de legumes na igreja da montanha antes de descerem.
Assim que entraram no carro, as duas se jogaram no banco de trás do táxi.
Em menos de cinco minutos, Sabrina estava roncando.
Adriana, embora exausta, não conseguia dormir. Ao ajustar-se no assento, um talismã caiu de seu bolso embaixo do banco.
Ela esticou a mão para pegá-lo e, ao erguê-lo sob a luz do sol que entrava pela janela, o táxi parou ao lado de um carro de noivos.
Um inesperado sinal vermelho de noventa e nove segundos.
Adriana se viu atraída pelos girassóis no carro de casamento e, ao levantar o olhar, encontrou os olhos negros dentro da janela.
Jaques.
Naquele instante, parecia que tudo havia parado.
Sem palavras, sem expressões, apenas olhares complexos que, com a contagem regressiva, voltaram ao estado de calma.
O sinal ficou verde.
Adriana observou o carro do homem partir.
Diziam que, após o casamento, Jaques e Clarice voariam diretamente para uma ilha particular para a lua de mel.
E Adriana... virou à esquerda.
Destinados a nunca mais seguir o mesmo caminho.
...
Ao chegar em casa, Adriana viu um rosto familiar no andar de baixo.
Janete.
Ela vestia um longo vestido preto, usava óculos escuros e fumava um cigarro fino feminino, encostada na porta do carro.
Seu semblante estava tão frio e indiferente quanto da primeira vez que se encontraram.
Adriana ficou parada, olhando Janete se afastar.
...
Um mês se passou em um piscar de olhos.
Adriana continuava indo ao hospital para sessões de reabilitação como de costume.
Com o novo médico, o tratamento estava surtindo efeito.
Agora, ela não tinha problemas para agarrar coisas com as mãos, mas ainda precisava de reabilitação para movimentos mais delicados.
"Sra. Guerreiro, já pode mover a mão um pouco mais," disse o médico.
"Certo."
Adriana levantou-se e massageou os dedos.
O médico continuou: "Dr. Ferreira vem perguntar sobre você a cada dois dias, está mais ansioso que você."
A mão de Adriana parou por um momento, e ela sorriu: "Vou agradecê-lo mais tarde."
Saindo da sala de reabilitação, Adriana foi direto ao escritório de Antônio no andar de cima.
Quando bateu na porta, Antônio parecia distraído, então ao abrir a porta, ela o pegou em uma chamada de vídeo.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Segunda Chance, Não Pense em Fugir!
Olá quando vai ter atualização...
Maisssssssssssssssssssssss ótimo...
Só tomara que Heitor não seja o pai 🙏🙏🙏🙏🙏🙏...
Filha de Gabriela será...
Adriana não é filha da vitória já sabemos...
Mistério puro...
Atualização quando...
Por favo, cadê as atualizações??...
Houve um erro importante aqui, a comida não era canjica e sim pão de alho...
Quero a continuação, atualiza por favor🥺...