Victoria estava um pouco agitada.
Em contraste, Adriana e Tomás tinham expressões bem mais reservadas.
Adriana finalmente entendeu por que a Sra. Teixeira se atreveu a afirmar diante da polícia que foi Victoria quem pediu dinheiro a elas.
Porque o dinheiro realmente entrou na conta de Victoria.
Quanto a se foi pedido ou dado, não havia provas.
Além disso, a confissão de Ondina teve sucesso em fazer Victoria parecer a mentora.
E Victoria, além de não perceber, estava impotente para se defender.
Mas por que a Sra. Teixeira e Ondina fariam isso?
Adriana olhou para Tomás, e era evidente que ele também tinha pensado nisso.
Tomás primeiro consolou Victoria com algumas palavras, depois perguntou calmamente: “Como foi que Ondina te encontrou?”
Victoria, acalmando-se com o tom dele, lembrou-se de seu reencontro com Ondina.
“Fui ao chá da tarde organizado pela Sra. Ferreira, e ela estava por perto, recebendo visitas.”
“Nos reencontramos e começamos a relembrar. Ela se lembrava de muitas coisas sobre mim, e senti uma certa nostalgia, então começamos a nos falar com frequência.”
“Depois, ela mencionou um projeto interessante. Na época, eu recusei, mas aí ela soube que Adriana estava namorando e falou sobre casamento, sugerindo que eu preparasse um enxoval para Adriana.”
“Pensei que não custava nada investir um pouco e aceitei. Não esperava ganhar tanto, e foi bem na época que Adriana me contou que o Diretor Alves a havia pedido em casamento, então usei o dinheiro para providenciar o enxoval dela.”
Tudo parecia tão conveniente e oportuno.
Mas quando há muitas coincidências, começa a parecer intencional.
Tomás franziu a testa, sem encontrar falhas por enquanto.
Adriana, no entanto, captou um pequeno detalhe.
Ondina mencionou ela de propósito.
Ondina sabia bem o quanto Victoria a valorizava, então tinha certeza de que, se fosse por Adriana, Victoria certamente concordaria em investir.
Pensando profundamente, Adriana teve uma ideia.
“Mãe, quando foi que a Sra. Reis te procurou?”
Elas eram mãe e filha, tinham muita cumplicidade.
Victoria entendeu o olhar de Adriana, percebendo que a situação não era simples.
Ela imediatamente assentiu: “Eu vou esperar por vocês.”
Saíram do quarto.
Tomás virou-se para Adriana e perguntou em voz baixa: “O que você pensou?”
“Na noite dos fogos na av. Campos foi justamente quando o Diretor Alves me pediu em casamento, e minha mãe investiu por minha causa. Tio, o que você acha?” Adriana não queria dizer mais.
“Entendi.” Tomás olhou preocupado para Adriana e continuou, “Adriana, é melhor você ficar perto do Diretor Alves por enquanto.”
Obviamente, essa situação era direcionada a Victoria e Adriana.
Adriana não disse nada.
Quando os dois estavam indo para o hall, passaram por uma sala onde uma pessoa estava sentada, abatida.
Adriana parou, deu dois passos para trás e olhou para dentro.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Segunda Chance, Não Pense em Fugir!
Maisssssssssssssssssssssss ótimo...
Só tomara que Heitor não seja o pai 🙏🙏🙏🙏🙏🙏...
Filha de Gabriela será...
Adriana não é filha da vitória já sabemos...
Mistério puro...
Atualização quando...
Por favo, cadê as atualizações??...
Houve um erro importante aqui, a comida não era canjica e sim pão de alho...
Quero a continuação, atualiza por favor🥺...
Onde encontro o restante desse livro?...