Segunda Chance, Não Pense em Fugir! romance Capítulo 693

“Você está bem agora?”

“Dr. Ferreira...”

Adriana e Antônio falaram quase ao mesmo tempo.

Quando Antônio viu Adriana, parecia claramente nervoso, e o celular escapuliu de suas mãos, caindo no chão.

Ele rapidamente pegou o celular, murmurando: “Que susto!”

Adriana nunca o tinha visto assim e perguntou curiosa: “Com quem você estava falando no vídeo? Tão misterioso.”

“Era apenas um paciente, preciso proteger a privacidade dele.” Antônio enfatizou.

Adriana não perguntou mais nada e mudou de assunto: “Ouvi dizer que você tem se preocupado comigo, obrigada.”

“Somos amigos, se preocupar é normal.” Antônio olhou para o relógio, “Já comeu? Quer comer algo comigo? Pedi uma comida que está para chegar.”

Enquanto ele falava, alguém bateu na porta.

“Dr. Ferreira, sua comida chegou.”

O atendente do restaurantezinho ao lado do hospital colocou a comida embalada sobre a mesa.

Antônio pagou e chamou Adriana para se sentar.

“Tente a moqueca de peixe.”

Ao ouvir sobre o peixe, Adriana olhou para o aquário ao lado.

Finalmente tinham trocado por peixes ornamentais de outras espécies.

“Já comeram todos?” Adriana riu.

“Cristian adorou, mas infelizmente Evaldo não teve a chance...”

Enquanto falava, Antônio percebeu seu erro.

Ele rapidamente se corrigiu: “Vamos comer.”

Dizendo isso, ele abriu a sacola e colocou os pratos na mesa.

Adriana pensou que de qualquer forma teria que cozinhar em casa, então decidiu comer um pouco com Antônio.

Mais tarde, ela pediria um cafezinho para ele, como forma de agradecer pela refeição.

Quando ela estava servindo, Antônio abriu a tampa da moqueca e um aroma forte subiu.

Adriana imediatamente franziu o nariz.

“O que houve?” Antônio perguntou.

“Será que não está bem cozido? O cheiro parece estranho.” Adriana esfregou o nariz.

Antônio a chamou: “Não quer ficar mais um pouco? Agora estou de folga.”

“Não, tenho coisas a fazer.”

“O quê?”

“Treinei hoje e estou suada, combinei de sair com o Diretor Alves à tarde, preciso ir para casa tomar um banho e me arrumar.” Adriana apontou para suas roupas de ginástica com um sorriso resignado.

Os olhos de Antônio escureceram, mas ele não disse nada.

Adriana saiu do escritório.

Com a porta se fechando lentamente, Antônio pegou o celular que estava escondido no canto do armário.

Olhando para o homem na tela, Antônio ficou em silêncio por um longo tempo.

Finalmente, ele perguntou gentilmente: “Você viu a pessoa, ouviu a voz, está se sentindo melhor?”

“Sim.”

A voz do homem era baixa e cansada.

“Quando você volta?”

“Em breve.”

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