Quando Adriana chegou em casa, Bernardo já estava esperando na porta.
Ele estava ao telefone e, ao vê-la, murmurou baixinho: "Ela chegou."
Em seguida, desligou o telefone.
Bernardo foi até Adriana, observando suas roupas ensanguentadas, e perguntou suavemente: "Está tudo bem?"
Adriana assentiu, com a voz rouca: "Sim."
Bernardo pegou um lenço e estendeu a mão para limpar as manchas de sangue no pescoço de Adriana.
Ela recuou um pouco, e a mão dele parou no ar. Mudando de assunto, ele disse: "Vamos entrar? Precisamos conversar."
Adriana não recusou, abriu a porta e entrou na sala bagunçada, com manchas de sangue no chão, como se não visse nada, caminhando tranquilamente para dentro.
Bernardo observou a cena, franzindo a testa.
"O sofá está inutilizável, sente-se na sala de jantar. Vou trocar de roupa." Adriana disse sem expressão, ignorando tudo ao redor, e foi para o quarto.
Bernardo percebeu algo estranho: "Adriana..."
Ela não respondeu e foi direto para o quarto.
Quando ela voltou, Bernardo já tinha arrumado um pouco a sala e as manchas de sangue praticamente desapareceram.
Na mesa havia até uma xícara de café recém-preparado.
Bernardo estava ao lado da mesa, arregaçando as mangas: "Não sou muito bom nisso, mas foi o melhor que consegui fazer."
Adriana apertou a mão ferida, desconfortável: "Você não precisa fazer isso, já terminamos."
Bernardo a puxou para sentar-se e colocou a xícara em suas mãos, indicando que bebesse um pouco de água.
"Adriana, pelo menos me dê uma chance de explicar o que aconteceu."
"Sua mão foi ferida por capangas pagos pelo senhor para que você o odiasse."
"......"
Adriana pensou na reação emocional de Janete.
Agora fazia sentido, uma mãe viciada, um pai insensível.
Bernardo continuou: "Mas por causa da queda do cavalo e da presença de sua mãe, isso foi deixado de lado."
Pensando bem, Adriana entendeu o significado das palavras dele.
"Você quer me dizer que o Sr. Jaques avisou minha mãe para não falar demais, com medo de que, sabendo demais, o senhor..."
"Felizmente, sua mãe é naturalmente simples e não pensou muito sobre isso, por isso tudo ficou bem. Quando Janete chegou, o Sr. Jaques mandou interceptá-la. Eu colaborei para criar uma falsa impressão para o senhor, enquanto o Sr. Jaques encontrava a mãe dela. O Sr. Jaques pediu que eu não contasse a você, não apenas por causa da situação especial de Janete, mas também porque o vício em drogas de Maira é um crime, e se você estivesse envolvida, o senhor tentaria de tudo para incriminá-la, eliminando você e as duas."
Bernardo olhou profundamente para Adriana.
Adriana disse friamente: "Ele tinha medo que eu usasse o caso de Janete e sua filha para ameaçá-lo, destruindo a imagem de bom homem de luto que ele construiu durante grande parte da vida, sem se casar novamente."
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Segunda Chance, Não Pense em Fugir!
Maisssssssssssssssssssssss ótimo...
Só tomara que Heitor não seja o pai 🙏🙏🙏🙏🙏🙏...
Filha de Gabriela será...
Adriana não é filha da vitória já sabemos...
Mistério puro...
Atualização quando...
Por favo, cadê as atualizações??...
Houve um erro importante aqui, a comida não era canjica e sim pão de alho...
Quero a continuação, atualiza por favor🥺...
Onde encontro o restante desse livro?...