"Hum."
"Mas ele já sabe que a Janete me contou tudo," Adriana disse preocupada.
Com essas palavras, Bernardo segurou a mão de Adriana.
"Não termine comigo, ele ainda não ousa enfrentar a minha Família Alves abertamente."
"Não posso." Adriana retirou a mão, recusando imediatamente. "Isso te envolveria, você foi muito bom para mim, fez o suficiente, não posso te usar."
Bernardo a olhou, falando com ternura: "Como você sabe que não tenho segundas intenções? Adriana, eu sei que você tem um obstáculo no coração, deixe-me atravessá-lo com você, por favor? Não me afaste."
"Isso é algo que eu queria te dizer desde que a festa de solteiro acabou."
Ele sorriu levemente, seus olhos brilhavam como o sol quente da primavera, e o sorriso suave em seus lábios dissipou o frio ao redor.
Ele era uma pessoa calorosa.
Adriana conhecia bem sua bondade, então não podia sobrecarregá-lo.
Ela balançou a cabeça amargamente: "Eu não posso, eu já... não tenho mais o direito."
Ela apertou os lábios, relutante em lembrar a noite em questão.
Parecia que toda a dor apenas ela se lembrava.
Enquanto aquela pessoa não se importava.
Bernardo percebeu o que a incomodava.
"Naquele dia a Emília usou o momento do brinde da Clarice para colocar algo no copo do Sr. Jaques, uma substância com efeito alucinógeno forte, que causa lacunas na memória, por isso ele não lembra o que aconteceu."
"Adriana, já que ele esqueceu, você também deve esquecer, ou pretende se punir para sempre?"
Adriana ficou paralisada.
Ela sempre pensou que Jaques estava protegendo a identidade de Janete, por isso fingiu que nada havia acontecido.
Assim, ela aparecendo desordenada no quarto de Bernardo virou um escudo para Janete, e Sheila ficou sem ação.
Não imaginava que ele realmente não se lembrava de nada.
Adriana instintivamente tocou sua mão sem sensibilidade.
Nesse momento, não sabia se deveria odiá-lo ou sentir pena de si mesma.
Adriana respirou aliviada, mas ao abrir a porta, um entregador estava lá.
"Senhorita Adriana?"
"Sou eu." Adriana assentiu.
"Tem uma entrega para você, precisa ser assinada pessoalmente."
O entregador entregou um envelope de entrega.
Adriana olhou o remetente, Clarice.
"Clarice? O que ela te enviou?" Bernardo se aproximou para olhar.
Adriana balançou a cabeça e abriu o envelope, tirando dois anéis de dentro.
Eram as alianças de casamento que ela desenhou para Clarice e Jaques.
Dentro do envelope havia um cartão.
"Cuide-se bem, não precisa comparecer ao casamento. Obrigado."
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Segunda Chance, Não Pense em Fugir!
Maisssssssssssssssssssssss ótimo...
Só tomara que Heitor não seja o pai 🙏🙏🙏🙏🙏🙏...
Filha de Gabriela será...
Adriana não é filha da vitória já sabemos...
Mistério puro...
Atualização quando...
Por favo, cadê as atualizações??...
Houve um erro importante aqui, a comida não era canjica e sim pão de alho...
Quero a continuação, atualiza por favor🥺...
Onde encontro o restante desse livro?...