Janete se deixou ser puxada, sem dizer uma palavra.
O senhor deu uma olhada para os seguranças.
Um dos seguranças tirou um tranquilizante e injetou em Maira. Alguns segundos depois, levaram a Maira desfalecida.
"Onde vocês vão levar minha mãe? Soltem ela!"
O senhor jogou o medicamento no chão e, enquanto limpava as mãos, lembrou: "Sua mãe não vai aguentar muito. Pessoas viciadas em remédios fazem qualquer coisa, até se suicidar."
"Foi você!" Janete gritou, fora de si. "Foi você que fez ela ficar assim de propósito!"
"Chiara, tudo precisa de provas. Sua mãe estava doente, eu apresentei um médico, paguei o tratamento. Se ela ficou viciada, é porque não tinha autocontrole. Mesmo assim, eu não abandonei vocês, não é? Não preciso te ensinar o que fazer."
A voz do senhor se tornou fria e impaciente.
Janete olhou para ele, cerrando os dentes.
"Tudo bem."
"Eu sabia que não estava te criando em vão." O senhor se levantou lentamente, ajustou o terno e passou por Janete para sair.
Antes de ir, o mordomo deixou uma caixa elegante sobre a mesa e foi atrás do senhor.
Janete caiu na cadeira, com dor, levantou-se e abriu a caixa.
Ao ver o conteúdo, deu uma risada fria.
…
Com o celular desligado, o mundo de Adriana ficou bem mais tranquilo.
Ela passou um dia e uma noite dormindo na casa de Vitória. Ao ver Vitória e Tomás tão felizes, seu humor melhorou bastante.
Vitória tinha sofrido por mais de 20 anos, agora era hora de ser feliz.
Se Vitória não mencionasse o casamento de Jaques e Clarice dali a dois dias, Adriana teria ficado mais tempo.
Vitória e Tomás poderiam não se envolver em outras coisas, mas no casamento de Jaques, como parte da família Torres, Tomás não poderia deixar de ajudar.
Adriana, naturalmente, não tinha motivo para ficar e voltou ao seu apartamento.
Mas, para sua surpresa, alguém indesejado já a esperava.
Ela apontou a arma para os doces na mesa.
Adriana reconheceu a marca da caixa, era da mesma cafeteria onde ela e Janete haviam tomado café juntas.
Quem diria que Janete realmente levaria a sério a ideia de comer doces juntas.
Mesmo sob a mira de uma arma, quem teria apetite?
Adriana pensou por alguns segundos. Hoje, Sabrina havia postado fotos de uma atividade da empresa no grupo.
Então, mesmo que ela conseguisse correr para o vizinho, não haveria ninguém para salvá-la.
Com o canto do olho, ela viu os joelhos de Janete, onde um curativo malfeito estava encharcado de sangue.
Ela se lembrou de Janete a carregando para fora do quarto de Jaques.
Virou-se em direção ao armário, e Janete firmou a arma, dizendo em voz alta: "Eu disse para não se mexer! Você acha que eu não teria coragem de te matar?"
Adriana abriu o armário e apontou para a caixa de remédios: "Seus joelhos estão sangrando, deixe-me cuidar disso. Com tanto sangue assim, quem consegue comer doces?"
Os olhos de Janete brilharam por um momento, enquanto olhava fixamente para Adriana: "Por que está sendo tão boa comigo? Adriana, eu vim aqui para te matar."
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Segunda Chance, Não Pense em Fugir!
Maisssssssssssssssssssssss ótimo...
Só tomara que Heitor não seja o pai 🙏🙏🙏🙏🙏🙏...
Filha de Gabriela será...
Adriana não é filha da vitória já sabemos...
Mistério puro...
Atualização quando...
Por favo, cadê as atualizações??...
Houve um erro importante aqui, a comida não era canjica e sim pão de alho...
Quero a continuação, atualiza por favor🥺...
Onde encontro o restante desse livro?...