"Sra. Holanda, eu não sou tão boba. Você vem na minha casa com uma arma apontada para mim, não é para me matar? Ou veio mesmo para tomar um cafezinho comigo?"
Adriana falou, enquanto abria a janela ao lado do armário.
Janete ficou alerta: "O que você está fazendo?"
"Tem cheiro de sangue. Não estou a fim de sentir isso," Adriana respondeu secamente.
Quanto ao motivo, Janete, estando ciente daquela noite, com certeza sabia.
Janete apertou os lábios e ficou em silêncio.
Adriana pegou a maleta de primeiros socorros e foi até Janete, agachando-se lentamente para remover o curativo do joelho dela.
Ao ver os cortes profundos na pele clara, não dava para discernir que tipo de ferimento era.
Adriana não perguntou mais nada, pois sabia que Janete não falaria.
Achou que só precisaria estancar o sangue, passar um medicamento e fazer um curativo, mas, ao aplicar o remédio, Adriana acabou removendo alguns fragmentos bem finos com o cotonete.
Janete tremia de dor nas pernas, mas seu rosto permanecia firme, aguentando.
Adriana não conseguia entender Janete, mas sabia que aquelas feridas não eram algo que Janete teria escolhido ter.
Vendo os pelos finos das pernas de Janete se erguendo, Adriana simplesmente se ajoelhou no chão e soprou sobre o ferimento.
"Segura firme, já vai passar."
"......"
Janete parou de tremer imediatamente, apenas observando Adriana com atenção.
Depois de enrolar a gaze, Adriana se levantou rapidamente, sentindo uma tontura forte e quase desmaiando.
Janete a ajudou a se sentar no sofá.
De repente, as duas, antes em lados opostos, estavam sentadas lado a lado.
Janete abriu a caixa de doces sobre a mesa e passou uma porção para Adriana.
"Hipoglicemia? Coma um pouco."
"Tá bom."
Adriana, sem frescura, aceitou a sobremesa e deu uma grande mordida.
Adriana não entendia qual era o propósito daquela fala.
Janete deu mais uma colherada no doce, saboreou por alguns segundos antes de falar: "A mentira seria que eu não tenho nada a ver com o Diretor Alves, sou enviada pela Família Torres para causar discórdia entre vocês dois, e o Sr. Jaques sabe disso, mas me deixa agir livremente."
Ao ouvir isso, Adriana apertou a colher de sobremesa com força, lutando internamente.
Janete continuou: "A verdade é que a frase anterior foi ele que me mandou te dizer, eu tenho um acordo com o Diretor Alves e o Sr. Jaques."
"Por que?" Adriana olhou para Janete, incrédula.
"Provavelmente querem que você e o Diretor Alves continuem juntos, e o resto ele assumiu para nós," Janete disse calmamente, mas seu tom estava cheio de ironia.
"Nós?"
Adriana se virou para encarar Janete, sabendo que a identidade dela não era nada simples.
Janete levantou a sobrancelha: "Só preciso seguir o que o senhor diz, casar bem, e o senhor estaria disposto a me reconhecer publicamente como sua afilhada, mudar meu sobrenome para Silva, e então me deixar casar em grande estilo, não é maravilhoso? Hahaha..."
Enquanto ria, seus olhos de repente ficaram frios.
"Mas eu sou a filha biológica dele."
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Segunda Chance, Não Pense em Fugir!
Olá quando vai ter atualização...
Maisssssssssssssssssssssss ótimo...
Só tomara que Heitor não seja o pai 🙏🙏🙏🙏🙏🙏...
Filha de Gabriela será...
Adriana não é filha da vitória já sabemos...
Mistério puro...
Atualização quando...
Por favo, cadê as atualizações??...
Houve um erro importante aqui, a comida não era canjica e sim pão de alho...
Quero a continuação, atualiza por favor🥺...