Adriana evitou o sol, levantando a mão para virar o rosto de Bernardo.
"Diretor Alves, você não está tentando encontrar uma desculpa antecipadamente, está?"
Bernardo arqueou levemente as sobrancelhas: "Parece que hoje vou ter que acertar todos."
Ele olhou para a frente e mirou nos balões do estande.
Bang, bang, bang... nove tiros, nove acertos.
Com seu ar de nobreza, Bernardo rapidamente atraiu a atenção de várias pessoas.
O dono do estande, esperto, aplaudiu imediatamente: "Rapaz, você é tão bom! Se acertar o último tiro, vou te dar um presente maior."
Dizendo isso, ele retirou o maior brinquedo de pelúcia de trás do estande.
Capivara.
O dono colocou o brinquedo nas mãos de Adriana: "Bonito, né? Não é desses produtos de segunda. Toque para ver como é macio, é realmente bom."
Adriana, sem perceber, acariciou o brinquedo. A textura suave a fez parar por um momento, como se tivesse voltado a alguma noite do passado.
Tão animada quanto agora.
Bernardo achou que ela gostava muito, e assentiu para o dono: "Combinado."
De repente, a multidão ficou agitada, alguns aplaudiam, outros incitavam.
Quando Adriana voltou a si, Bernardo já estava prestes a atirar novamente, e ela não teve tempo de impedi-lo.
Ao ver a cena, Adriana ficou misteriosamente nervosa e um pouco confusa.
Porém, no instante em que Bernardo disparou, um menino de seis ou sete anos esgueirou-se para ver a movimentação e, sem querer, esbarrou na perna de Bernardo.
O tiro de Bernardo saiu errado.
Todos lamentaram com um "ah" coletivo.
Adriana observou o brinquedo sendo recolhido e sentiu que talvez fosse o destino.
Bernardo abaixou a arma de brinquedo, aproximou-se dela e perguntou: "Você gostou tanto assim? Que tal eu tentar de novo?"
Adriana segurou ele: "Não precisa, eu não gostei tanto assim, o importante é se divertir. Vamos dar uma volta por aí."
"Certo."
Bernardo protegeu Adriana enquanto saíam da multidão.
Adriana riu discretamente.
Bernardo virou-se e a olhou profundamente: "Um pouco de consciência de namorada, por favor."
Adriana sussurrou perto dele: "Quem não gosta de olhar para um gato?"
"Então... você está me elogiando?" Bernardo refletiu.
Ao ouvir isso, Adriana riu.
A garota à frente ficou um pouco envergonhada, rapidamente desviou o olhar, pegou o suco e saiu correndo com a amiga.
Adriana seguiu as duas com o olhar, varreu a multidão com os olhos e, ao se virar, parou instintivamente.
Ela rapidamente procurou ao redor, mas o agito se dissipava e tudo voltava ao normal.
"O que foi?" Bernardo perguntou.
"Nada." Adriana respondeu, justo quando o suco ficou pronto. Ela tomou um gole e sorriu: "Azedinho e doce, muito bom, prova."
Então, ela pegou o outro copo e levou até os lábios de Bernardo para ele beber.
Bernardo hesitou por um momento, então sorriu e tomou um gole. Olhando para Adriana, disse: "Para mim, não está azedo. Só doce."
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Segunda Chance, Não Pense em Fugir!
Maisssssssssssssssssssssss ótimo...
Só tomara que Heitor não seja o pai 🙏🙏🙏🙏🙏🙏...
Filha de Gabriela será...
Adriana não é filha da vitória já sabemos...
Mistério puro...
Atualização quando...
Por favo, cadê as atualizações??...
Houve um erro importante aqui, a comida não era canjica e sim pão de alho...
Quero a continuação, atualiza por favor🥺...
Onde encontro o restante desse livro?...