Adriana pressionou os lábios, sem saber o que dizer.
O atendente, encostado no balcão, perguntou: "Ei, precisa de mais alguma coisa?"
Aquele turno estava realmente estressante.
Adriana, percebendo o olhar do atendente, balançou a cabeça rapidamente e saiu apressada.
Bernardo seguiu seus passos, olhando de relance para algo não muito distante.
Depois de passearem pelo mercado, Adriana e Bernardo usaram seus cupons para trocar por um balde de sabão líquido.
Bernardo, impecavelmente vestido de terno, carregava o balde enorme com um misto de resignação e diversão.
Rindo e conversando, os dois voltaram para o carro.
Cristian estava encostado no carro fumando; ao vê-los, apagou o cigarro e abriu a porta.
Assim que Adriana entrou no carro, ficou surpresa ao ver o brinquedo no banco de trás.
Uma capivara.
"O que é isso...?"
Cristian explicou: "Eu estava dando uma volta e achei interessante, então comprei para você, Sra. Guerreiro, como um presente para celebrar sua alta."
Ah, então era isso.
Que coincidência.
Adriana sorriu e agradeceu: "Obrigada."
Cristian coçou o nariz e fechou a porta.
No caminho de volta, Adriana pegou o brinquedo e, ao tocá-lo, hesitou por um momento.
A sensação era idêntica à do brinquedo que o vendedor havia deixado que ela tocasse no mercado.
Ela continuou acariciando-o, olhando pela janela sem dizer uma palavra.
Pensando na agitação do mercado e nas figuras que passaram rapidamente, ela de repente entendeu algo.
Ao chegar em casa, Adriana desceu do carro e se despediu de Bernardo, subindo logo em seguida.
No carro, Cristian comentou surpreso: "Sra. Guerreiro, o seu brinquedo..."
Bernardo fechou a janela: "Chega, ela não é surda, pode ouvir. Ela não quer."
Cristian, ouvindo isso, entendeu algo e virou-se para Bernardo com um sorriso.
"Patrão, só estou cumprindo um pedido."
Os pelos eram um pouco duros e escassos, mas de algum modo engraçados.
Ela se encolheu no chão, abraçando os joelhos e olhando para o objeto em seu pulso, esboçando um sorriso amargo.
Depois de algum tempo, Adriana guardou tudo novamente e trancou o armário.
Na manhã seguinte, o som da campainha a acordou.
Ao abrir a porta, Sabrina entrou segurando uma panela de barro.
"Você ainda não comeu, né? Ainda bem que fiz algo para você. Coma enquanto está quente, e depois vamos ao supermercado."
"Sabrina, você não trabalha hoje?" Adriana perguntou surpresa.
A workaholic tirando um dia de folga durante a semana?
Sabrina acenou com a mão: "Tenho tantas férias acumuladas que resolvi tirar um dia para relaxar."
"Certo."
Depois do café da manhã, elas foram ao supermercado local.
O mercado estava com várias promoções, muitos produtos para degustação. Enquanto Sabrina pegava suco, Adriana experimentava os petiscos.
De repente, alguém parou ao seu lado.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Segunda Chance, Não Pense em Fugir!
Maisssssssssssssssssssssss ótimo...
Só tomara que Heitor não seja o pai 🙏🙏🙏🙏🙏🙏...
Filha de Gabriela será...
Adriana não é filha da vitória já sabemos...
Mistério puro...
Atualização quando...
Por favo, cadê as atualizações??...
Houve um erro importante aqui, a comida não era canjica e sim pão de alho...
Quero a continuação, atualiza por favor🥺...
Onde encontro o restante desse livro?...