Segunda Chance, Não Pense em Fugir! romance Capítulo 653

"Adriana." Clarice implorou, olhando para ela, "Vamos, por favor?"

Adriana suspirou e assentiu com relutância: "Tá bom."

Clarice ainda queria dizer algo, mas Antônio rapidamente a interrompeu.

"Já está na hora, podemos cuidar da alta agora, não vamos atrasar a entrada do próximo paciente."

Bernardo pegou a bolsa ao lado da cama e, sem demorar, disse: "Clarice, vou levar a Adriana para casa. Cuide-se no caminho."

"Entendi." Clarice acenou com a mão.

Depois que Bernardo e Adriana saíram, Antônio, segurando um buquê, olhou para Clarice: "Sra. Alves, venha comigo, por favor."

Clarice seguiu Antônio até o escritório.

Antônio jogou as flores sobre a mesa com insatisfação: "Sra. Alves, o que você realmente quer? Não me diga que veio de tão longe só para falar sobre o casamento."

Os lábios de Clarice tremeram e ela abaixou os olhos, chorando: "Desculpe, eu só queria ver se ele estava aqui. Já faz uma semana que não o vejo."

Antônio massageou a testa: "Ele está trabalhando."

Clarice sorriu amargamente: "Você sabe disso, mas eu, que vou me tornar sua esposa, não sei."

"Sra. Alves, ambos sabemos de algumas coisas, não o pressione mais." Antônio aconselhou em um tom mais suave.

Mas Clarice questionou: "Ele não está na empresa, nem no hospital, onde ele está?"

Ao ouvir isso, Antônio percebeu que suas palavras foram em vão.

...

No caminho de volta.

Bernardo segurou a mão de Adriana e, um pouco arrependido, começou: "Sobre a Clarice..."

"Tudo bem." Adriana mudou de assunto, apontando para o parque fora da janela do carro, "Por que há tantas pessoas ali?"

"Parece que tem algum evento. Quer dar uma olhada?"

"Sim."

Ao descer do carro, Adriana foi banhada pela luz do sol, sentindo o aroma de grama fresca no ar.

Cristian, que havia estacionado o carro, correu até eles.

"Eu perguntei, parece que está acontecendo uma feira aqui, dizem que é bem divertida. Comprei um cartão de selos, se completar, ganha um prêmio. Leve a Sra. Guerreiro para passear, senhor."

Essas palavras... soavam familiares.

Adriana levantou o olhar, vendo a arma oferecida e o sorriso do dono, imagens surgiram em sua mente.

Antes que pudesse reagir, Bernardo a envolveu e pegou a arma do dono.

"Quer tentar?"

O hálito dele roçou em seu ouvido e ela imediatamente virou a cabeça para ele.

Mas o rosto à frente não coincidia.

Ela ficou um pouco atordoada, olhando fixamente para Bernardo.

Bernardo abaixou o olhar e sorriu levemente: "Você me olhando assim, eu posso começar a imaginar coisas."

"Concentre-se."

Concentre-se...

Adriana de repente achou a luz do sol dolorosamente ofuscante.

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