O homem parou ao lado da cama, olhando para Adriana, mas não sabia o que fazer.
Sua mão levantada hesitou ao se aproximar de Adriana, que franziu a testa, agarrando o lençol enquanto seu corpo se encolhia.
Parecia que seu corpo delicado suportava uma dor imensa.
A mão do homem acabou não descendo, apenas acariciou suavemente os cabelos dela.
As pontas macias dos cabelos enredaram-se em seus dedos, como se estivessem enredadas com seu coração, deixando apenas um silêncio profundo em seu olhar.
Ele baixou a mão e sentou-se ao lado da cama, observando-a em silêncio.
Só quando a noite caiu, ele desapareceu como um fantasma.
Do começo ao fim, não disse uma palavra.
A sensação no ar flutuou por um momento e depois se dissipou, e Adriana abriu os olhos lentamente, olhando para a porta fechada.
Sob a fresta da porta, a sombra do homem passou rapidamente, sem mais movimentos.
Seus olhos, embora aparentemente calmos, refletiam uma luz inquieta e incontrolável.
Por fim, ela só pôde puxar o cobertor, envolvendo-se completamente.
...
Uma semana depois, teve alta.
Os ferimentos de Adriana já estavam quase curados, mas suas mãos, já frágeis, agora estavam ainda mais debilitadas.
Ela nem conseguia segurar um garfo.
Antônio Ferreira e outros médicos a ajudaram na revisão, mas seus rostos estavam sérios, sem o otimismo de antes.
Antônio pensou por um momento antes de encontrar palavras de conforto: "Não, não se preocupe, você só precisa se recuperar devagar."
Seu colega olhou para ele e assentiu em concordância.
Adriana olhou para o corte suturado, sentindo amargura, mas não quis desanimar Antônio em sua tentativa de consolo.
"Não se preocupe, eu não vou desistir, vou colaborar com o tratamento."
"Vou apoiá-la no tratamento." Bernardo disse, segurando Adriana.
Adriana sorriu para ele, aliviada pela presença dele naqueles dias de hospital.
"Seu ferimento ainda não está completamente curado, o pólen pode prejudicar a cicatrização. As flores... eu guardo para você."
Antes que Clarice pudesse responder, Antônio pegou as flores.
Clarice sorriu sem jeito: "Desculpe, eu não sabia disso."
Adriana a tranquilizou: "Se o Dr. Ferreira não tivesse falado, eu também não saberia. Ainda assim, obrigada por vir me ver."
Clarice sorriu, levantando os olhos para Bernardo, e perguntou: "Mano, você contou para ela?"
Bernardo hesitou e balançou a cabeça: "Clarice, não insista, Adriana ainda está se recuperando, ela precisa descansar."
Adriana olhou para os dois, intrigada: "O que está acontecendo?"
Clarice respondeu rapidamente: "É a despedida de solteira. Sei que você deve estar entediada no hospital, então queria te convidar para irmos juntas. Vai ser divertido."
Ao ouvir isso, Adriana se lembrou que Clarice e Jaques se casariam na próxima semana.
Que rápido.
Ela mordeu os lábios, tentando se acalmar sem sucesso, e sorriu amargamente: "Não, vocês podem se divertir, eu..."
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Segunda Chance, Não Pense em Fugir!
Maisssssssssssssssssssssss ótimo...
Só tomara que Heitor não seja o pai 🙏🙏🙏🙏🙏🙏...
Filha de Gabriela será...
Adriana não é filha da vitória já sabemos...
Mistério puro...
Atualização quando...
Por favo, cadê as atualizações??...
Houve um erro importante aqui, a comida não era canjica e sim pão de alho...
Quero a continuação, atualiza por favor🥺...
Onde encontro o restante desse livro?...