Antônio viu a luz nos olhos de Adriana se apagar lentamente e garantiu: "Eu vou te ajudar a encontrar um especialista, e se for necessário, posso procurar o Sr. Jaques para que ele consiga um especialista estrangeiro..."
"Não conte a ele." Adriana interrompeu Antônio, abaixando o olhar. "Você viu como a Clarice está. Eu não quero me envolver mais nisso, não posso carregar essa responsabilidade. Ontem à noite fiquei como você pediu, mas não mencione mais isso. Eu vou cooperar com o seu tratamento."
"Na verdade, eu saí tão rápido agora porque..."
"Vamos tratar desse ferimento primeiro."
Adriana estava pálida, segurando as lágrimas que ameaçavam cair, virou o rosto.
Antônio suspirou e assentiu.
Depois de cuidar do ferimento, Adriana se apoiou na mesa para se levantar.
"Em qual quarto está Clarice? Quero ir vê-la e esclarecer as coisas."
"Eu vou com você, tenho um relatório para entregar a ela."
Antônio pegou algumas folhas de papel da mesa.
Quando chegaram à porta do quarto, encontraram apenas Jaques e Clarice lá dentro.
Clarice segurava a mão de Jaques, dizendo entre soluços: "Eu sei que não há nada entre você e Adriana, você só a usou para me provocar por causa do que eu disse errado."
Adriana apertou a maçaneta da porta com força. Pelo vão da porta, via o homem de costas para ela, altivo e frio.
Ele permaneceu em silêncio, apenas deu um tapinha na mão de Clarice, como se concordasse com o que ela dissera.
Ajudar a tratar seu ferimento era apenas para irritar Clarice.
E ela perdeu um dedo por isso.
Adriana abaixou o olhar e sorriu amargamente para si mesma.
Ao lado, Antônio não podia acreditar no que ouvia.
Quando estava prestes a entrar, Adriana levantou o olhar para ele.
As palavras de impedimento ficaram presas na garganta, mas as lágrimas caíam sem parar.
Finalmente, ela apenas olhou para Antônio com um olhar suplicante.
"Você é ingênua? Adriana está sempre grudada no Sr. Jaques, é claro que tem segundas intenções!" Quezia exclamou, irritada.
"Não, eu confio nela... cof cof cof..."
Clarice começou a tossir violentamente.
Quezia rapidamente foi buscar água para acalmá-la: "Você está assim por causa dela e ainda a defende? Não importa se ela e o Sr. Jaques têm algo ou não, ela é uma sem-vergonha! Em que ela pode ser melhor que você?"
Clarice não respondeu, mas ao beber a água, viu uma sombra passar rapidamente pela porta.
Do lado de fora.
Adriana entrou correndo no elevador como uma louca.
Encolhida no canto, seus ombros tremiam levemente, como se carregasse um peso indescritível.
Sim, uma Clarice assim, ela realmente não podia se comparar.
Como ela poderia machucar Clarice?
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Segunda Chance, Não Pense em Fugir!
Maisssssssssssssssssssssss ótimo...
Só tomara que Heitor não seja o pai 🙏🙏🙏🙏🙏🙏...
Filha de Gabriela será...
Adriana não é filha da vitória já sabemos...
Mistério puro...
Atualização quando...
Por favo, cadê as atualizações??...
Houve um erro importante aqui, a comida não era canjica e sim pão de alho...
Quero a continuação, atualiza por favor🥺...
Onde encontro o restante desse livro?...