Evitando os pratos que não gostava, Adriana escolheu alguns pratos e aproveitou para comprar algumas coisas para Jaques.
Ao ver a taxa de entrega, ela deu um suspiro surpreso.
Em um condomínio de luxo tudo era realmente caro.
Até a taxa de entrega era o dobro do que ela costumava pagar.
Ah, tudo bem, considerou como uma forma de retribuir um favor, pensando assim, até que estava saindo no lucro.
Depois de um tempo, o interfone com vídeo tocou.
Nesse momento, Adriana estava na cozinha lavando um dos pratos que Jaques havia descartado.
Ela verificou, custavam mais de mil reais cada um!
Se ele não queria, ela poderia levar.
Com pratos tão caros, qualquer comida ficaria melhor.
Exceto talvez um sanduíche.
Enquanto enxaguava a espuma do prato, sem levantar a cabeça, gritou: "Sr. Jaques, pode abrir a porta de baixo? Deve ser o entregador."
"Tá bom."
Jaques estava encostado na porta da cozinha e demorou um pouco para ir abrir a porta.
Adriana segurava o prato quando algo lhe veio à mente.
Largou o prato e, sem tempo para secar as mãos, correu para fora da cozinha.
"Não! Eu mesma abro a porta!"
Mas já era tarde demais.
Jaques já havia apertado o botão do interfone, e na tela apareceu o rosto ampliado do entregador.
Ele olhou o nome no pedido e gritou: "Você é o Estudante Universitário Inocente?"
A voz ecoou por todo o hall de entrada.
Estudante universitário inocente...
Inocente...
Jaques levantou uma sobrancelha e olhou para Adriana com um sorriso no rosto.
Adriana levou a mão à testa, querendo enfiar a mão pelo interfone e tampar a boca do entregador.
Ela tinha passado por uma situação embaraçosa com um entregador antes, então aprendeu na internet a adotar um nome que soasse como o de um rapaz charmoso e pediu uma foto de abdômen para Cristian.
Assim, os outros achariam que um homem morava naquela casa.
Só esqueceu de contar a Cristian o nome que tinha usado.
O entregador, sem ouvir resposta, gritou novamente: "Ei? Você é ou não é o Estudante Universitário Inocente?"
Adriana ia responder.
Jaques respondeu com a voz baixa: "Sou eu."
Enquanto lavava os legumes, o cabelo caía em seu rosto, o que era desconfortável.
Na enésima vez que puxou o cabelo para trás, uma voz grave soou atrás dela.
"Deixa que eu faço."
O homem passou lentamente os dedos longos pelo cabelo dela, juntando-o na palma da mão.
Adriana, mesmo sem olhar para trás, pôde sentir a presença dele se aproximando.
"Não precisa, só me arrume um elástico, por favor."
Ela continuou lavando os legumes, tentando manter a voz indiferente, como se estivesse comentando algo trivial.
Clarice já tinha morado ali, então deveria ter um elástico.
"Não tem."
A respiração quente na nuca de Adriana parecia dizer algo.
Ela apertou os legumes nas mãos, partindo-os desajeitadamente.
Sentia um turbilhão de emoções contraditórias, quanto mais tentava se controlar, mais forte era a sensação.
Mas a razão ainda prevalecia, então ela fingiu estar cortando os legumes para aumentar a distância entre eles.
"O que vocês estão fazendo!"
A voz de alguém ressoou na porta da cozinha.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Segunda Chance, Não Pense em Fugir!
Olá quando vai ter atualização...
Maisssssssssssssssssssssss ótimo...
Só tomara que Heitor não seja o pai 🙏🙏🙏🙏🙏🙏...
Filha de Gabriela será...
Adriana não é filha da vitória já sabemos...
Mistério puro...
Atualização quando...
Por favo, cadê as atualizações??...
Houve um erro importante aqui, a comida não era canjica e sim pão de alho...
Quero a continuação, atualiza por favor🥺...