Um som repentino assustou Adriana.
A faca em sua mão tremeu e cortou seu dedo.
O sangue gotejou, tingindo instantaneamente as folhas de alface de vermelho.
Ela tentou lavar o ferimento, mas Jaques segurou seu pulso.
"Cuidado para não infeccionar."
Ele segurou sua mão, virou-se e pegou uma gaze para limpar o corte.
"Obrigada, posso fazer isso sozinha, a Clarice chegou."
Ao perceber o olhar triste de Clarice na porta da cozinha, Adriana afastou-se educadamente, tentando soltar sua mão.
Mas Jaques segurou-a com mais firmeza: "Não se mexa."
Adriana ficou surpresa.
Ele não ouviu?
Clarice estava ali.
Antes, ele nunca teria ignorado Clarice assim.
Clarice também percebeu a atitude de Jaques. Seu rosto ficou pálido e ela se apoiou na porta antes de desmaiar.
"Clarice!" Adriana gritou em pânico.
Antes que sua voz se apagasse, Jaques já havia se movido rapidamente.
Ele segurou Clarice, abriu sua bolsa e procurou por remédios.
No entanto, ao esvaziar a bolsa, não encontrou nada.
"Cadê os remédios?" perguntou ele nervoso.
Clarice parecia sem ar, com os olhos arregalados, agarrando a camisa de Jaques com força.
"Dói... muito..."
Ouvindo isso, Adriana correu para ajudar.
Ela não sabia qual era a doença de Clarice, só tinha ouvido ela mencionar que sentia dor fantasma.
Então, Adriana achou que era a perna de Clarice que doía.
Mas havia várias pessoas no corredor.
Além do grupo de Bernardo, estava o internado Cesário.
Todos olharam para Adriana com expressões variadas.
Antes que ela pudesse falar, Quezia abriu caminho pela multidão e avançou para dar um tapa em seu rosto.
Mas antes que a mão de Quezia a alcançasse, Adriana segurou seu pulso.
Quezia hesitou, irritada: "Sem vergonha! Ainda tem coragem de vir aqui! Só vai sossegar quando Clarice morrer, não é? O que você quer afinal?"
Adriana apertou o pulso de Quezia. Sua força talvez fosse insignificante para um homem adulto, mas era suficiente para Quezia.
Ela olhou para o rosto contorcido de Quezia e disse: "O que eu quero? Não deveria perguntar isso à Diretora Nunes? Pelo que me lembro, você não estava lá, certo? Como sabe que fui eu que provoquei Clarice? Ou você sabia de algo antes dos outros?"
Quezia não esperava que Adriana resistisse, e ficou surpresa.
Aproveitando o momento, Adriana empurrou Quezia.
Mas no instante seguinte, o som de um tapa ecoou pelo corredor.
Quando Cesário avançou, Adriana instintivamente levantou a mão para se defender.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Segunda Chance, Não Pense em Fugir!
Maisssssssssssssssssssssss ótimo...
Só tomara que Heitor não seja o pai 🙏🙏🙏🙏🙏🙏...
Filha de Gabriela será...
Adriana não é filha da vitória já sabemos...
Mistério puro...
Atualização quando...
Por favo, cadê as atualizações??...
Houve um erro importante aqui, a comida não era canjica e sim pão de alho...
Quero a continuação, atualiza por favor🥺...
Onde encontro o restante desse livro?...