Segunda Chance, Não Pense em Fugir! romance Capítulo 616

Ir ao hospital?

Adriana voltou à realidade e rapidamente segurou Jaques, engolindo em seco: "Não, não é nada, não precisamos ir ao hospital, vou beber um pouco de água."

Ir ao hospital seria muito embaraçoso.

Jaques não disse nada, simplesmente a guiou até o balcão próximo e serviu um copo de água morna, levando-o aos lábios dela.

Adriana ficou surpresa: "Eu mesma faço isso."

Ao levantar a mão, percebeu que ele não soltava a dela.

Ela tentou mexer a mão, mas ele segurou ainda mais firme.

O homem levantou lentamente as pálpebras, encontrando o olhar dela.

Seus olhos estavam intensos, ardentes, e até um pouco obsessivos.

Mas depois de um momento, ele apenas fixou o olhar em Adriana e, então, começou a soltar sua mão, com um controle que fez até seus dedos ficarem rígidos.

O coração de Adriana apertou um pouco, forçando-se a pegar o copo com calma.

"Obrigada."

"Muito gentil."

Jaques deu dois passos para trás, encostando-se no balcão, os olhos ligeiramente baixos, a voz com um toque quase imperceptível de autodepreciação.

Adriana olhou para o copo, sem saber o que dizer.

Jaques pegou uma caixa de cigarros: "Escolheu a escola?"

"Decidi ir para..."

Adriana mencionou a escola que Bernardo havia escolhido para ela.

Além de não querer continuar envolvida com Jaques, ela também considerou vários fatores.

A escola tinha uma mensalidade razoável e os novos cursos eram mais adequados para seu desenvolvimento futuro.

Sonhos são sonhos, mas ela precisava ser realista.

Milhares de reais, ela realmente não podia bancar.

"Gosta tanto assim dele?"

A mão de Jaques, que acendia o isqueiro, parou por um momento, então acendeu o cigarro, segurando-o entre os lábios. A brasa acendeu e apagou, através da fumaça fina, os olhos negros mostravam uma emoção que Adriana não conseguia entender.

Quando ela percebeu, ele já estava na sua frente, inclinando-se ligeiramente em direção a ela, seu rosto bonito ficando cada vez mais nítido.

A presença dominante se aproximava cada vez mais.

Adriana originalmente queria explicar, mas ao vê-lo assim, achou que não havia necessidade.

Ele sempre quis controlá-la.

"Vai me pressionar de novo? O grande Sr. Jaques só sabe fazer isso? Eu digo que não me arrependo da minha escolha!"

A última frase ela quase gritou.

A voz ecoou entre eles, enquanto ele permanecia imóvel, o pomo de Adão mexendo sutilmente, os olhos profundos e enigmáticos, mas um sorriso leve apareceu em seus lábios.

"Como quiser."

Por que ficar envergonhada?

Estar com fome é natural.

Em consideração a ele ter a salvado no dia anterior, Adriana disse: "Vou preparar algo."

"A empresa está muito ocupada ultimamente, esqueci de pedir para alguém fazer compras, a geladeira está vazia." Jaques explicou.

"E o Evaldo não pode trazer alguma coisa?"

"Ele está ocupado, não pode vir agora."

Que coincidência?

Adriana olhou para Jaques com hesitação.

Ele pegou o remédio que Antônio tinha deixado na mesa, observando: "Tome após a refeição."

Com isso, Adriana entendeu tudo.

"Vou pedir comida."

"Este remédio tem restrições..." Jaques apontou para a anotação de Antônio no fundo da caixa.

Nunca se sabe o que colocam na comida de delivery.

Adriana mordeu os lábios: "Entendi, entendi, vou cozinhar."

Ela pegou o celular e abriu o aplicativo de compras de alimentos.

Normalmente, ela tinha uma rotina agitada no trabalho. Quando saía, já havia pedido seus pratos favoritos, e, por volta do momento em que chegava em casa, a comida já estava sendo entregue. Assim, economizava o tempo que gastaria indo ao mercado.

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