Segunda Chance, Não Pense em Fugir! romance Capítulo 611

Eles realmente estavam juntos.

Se ela realmente tivesse sido atropelada e morta, no máximo seria considerado um acidente de trânsito.

E ainda poderia ser culpada por atravessar a rua sem cuidado, aliviando a responsabilidade do motorista.

Nesse caso, ela morreria sem descanso.

Enquanto pensava, logo se ouviu na viela pedidos de misericórdia de dois homens caídos no chão.

Parece que havia acabado. Adriana correu para dentro do beco escuro, ela precisava saber quem queria matá-la.

Mas assim que se firmou, Antônio e Evaldo chegaram com seus homens.

Jaques não deu a Adriana a chance de falar, olhando de cima para os homens no chão: "Dê um jeito neles."

Evaldo imediatamente ordenou que amordaçassem os dois homens e os levassem embora.

Vendo isso, Adriana, por mais ingênua que fosse, entendeu a intenção de Jaques.

"Por que cobrir suas bocas? O que eu não posso saber? Eles querem me matar, por que eu não posso saber de nada?"

"Você não precisa saber." Jaques, oculto na escuridão, respondeu com uma frieza na voz.

Adriana hesitou por um momento, mas já tinha uma resposta em mente.

"Quezia? É ela, não é? Por que você a está protegendo? Quem te deu o direito de decidir por mim?"

Adriana questionou Jaques, como um animalzinho enfurecido, e se virou em direção aos homens que estavam sendo levados.

Mas antes que pudesse dar mais de dois passos, o homem a segurou por trás.

"Me solta! Isso não é da sua conta!"

Adriana lutou para se libertar, mas Jaques, com uma só mão, prendeu seus pulsos firmemente contra seu peito, imobilizando seus braços.

"O que você ganha tentando matá-la? Não esqueça, você tem que continuar seus estudos! Vai desistir dos seus sonhos? E... como vai explicar para o Bernardo?"

Quando terminou de falar, algo caiu sobre seu peito.

Ela olhou para baixo e viu que era o lenço que Jaques havia tirado de seu pescoço.

Estava intacto.

Ele não tinha usado.

Pensando nisso, Adriana olhou para as mãos de Jaques, que seguravam seus pulsos.

Antônio, após examinar, respirou aliviado: "Ainda bem que ele estava usando o protetor de cintura, caso contrário, com todas essas quedas e brigas, a cirurgia teria sido em vão."

Adriana ergueu os olhos para o inconsciente Jaques.

A camisa estava aberta, e o peito firme parecia pálido como um lençol, destacando ainda mais o protetor preto em sua cintura.

Por estar tão apertado, a pele dele estava marcada por sulcos vermelhos profundos, como se rasgassem seu corpo.

Ela não fazia ideia de que ele ainda estava ferido.

Evaldo olhou para Adriana e depois para Jaques, cheio de culpa: "Foi minha culpa, não pensei que aqueles homens fossem tão ousados."

"Eram apenas mercenários, quem ligaria para a identidade dele?" Antônio disse com um suspiro.

Adriana ouviu e congelou.

Sim, aqueles que agem em pleno centro da cidade são claramente desesperados.

Jaques não podia ignorar esse fato.

Então por que ele correu para o beco escuro?

Adriana abaixou a cabeça, suas costas tremiam ligeiramente, enquanto se esforçava para controlar a respiração, temendo que, com qualquer esforço, o homem na cama se desfizesse como espuma.

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