No último segundo, o corpo de Adriana foi puxado e rolou para a calçada.
Os gritos dos pedestres ecoavam ao redor, mas tudo que ela conseguia ouvir era sua própria respiração.
Até que um gemido abafado de dor de um homem chamou sua atenção.
Instintivamente, ela agarrou firmemente a camisa do homem.
Ele, percebendo seu medo, a abraçou ainda mais forte: "Não se preocupe, vamos levantar."
Ao ouvir a voz, Adriana recobrou os sentidos e olhou para o homem, uma mistura de emoções preenchendo seu coração.
Era Jaques.
Ela não tinha certeza, mas parecia que seus lábios estavam um pouco pálidos.
"Você... está bem?"
Antes que pudesse dizer mais, um transeunte solícito correu para ajudá-los.
"Vocês estão bem?"
Adriana balançou a cabeça, as palavras presas em sua garganta.
Quando ela olhou novamente para Jaques, ele estava calmo e controlado, agradecendo aos passantes com um leve aceno.
Nesse momento, o motorista do jipe abriu a janela, começando a reclamar.
"O que é isso? Querem morrer namorando no meio da rua? Não fode, não arrasta os outros pra isso!"
Depois de jogar a culpa em Adriana e Jaques, ele pisou fundo no acelerador e sumiu.
Adriana tentou correr atrás do carro, mas Jaques segurou seu pulso.
"Não vá. Ele só quer que você o persiga."
Adriana hesitou, relembrando a cena: alguém a empurrando para a rua e o jipe aparecendo na hora perfeita para acelerar.
Era claramente um acidente encenado.
Só de pensar nisso, um calafrio percorreu sua espinha. Agora as pessoas assassinavam assim, abertamente?
Ela recuou, ainda indecisa sobre o que dizer a Jaques, quando viu o universitário na multidão.
Ele ajustou a gola e começou a caminhar contra a multidão em direção a eles.
Um mau pressentimento tomou conta de Adriana, e ela agarrou a mão de Jaques.
"Vamos sair daqui."
Embora a iluminação na entrada do beco fosse fraca, seus olhos eram profundos e claros, como se pudessem ver através de todos os seus pensamentos.
Adriana deu um passo para trás, tentando evitar seu olhar.
Jaques, no entanto, se aproximou, fixando seus olhos nela, e finalmente parou em seu pescoço.
"Me empresta seu cachecol."
"Não…"
Antes que pudesse recusar, ele já tinha puxado o cachecol e enrolado em torno do punho.
"Vá se esconder."
Jaques deixou a instrução e entrou no beco escuro.
Adriana ouviu passos se aproximando e rapidamente se escondeu atrás de um canto.
Ela sabia muito bem que não era páreo para aqueles homens experientes, então sua melhor opção era não atrapalhar.
Quase ao mesmo tempo, dois vultos passaram pela luz do poste na entrada do beco.
Adriana reconheceu os dois. Além do homem vestido como um universitário, estava também o motorista do jipe.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Segunda Chance, Não Pense em Fugir!
Maisssssssssssssssssssssss ótimo...
Só tomara que Heitor não seja o pai 🙏🙏🙏🙏🙏🙏...
Filha de Gabriela será...
Adriana não é filha da vitória já sabemos...
Mistério puro...
Atualização quando...
Por favo, cadê as atualizações??...
Houve um erro importante aqui, a comida não era canjica e sim pão de alho...
Quero a continuação, atualiza por favor🥺...
Onde encontro o restante desse livro?...