Antônio colocou a mão na testa, Evaldo e Jaques estavam juntos há tanto tempo, seria um sacrifício mortal falar uma palavra a mais!
Ele rapidamente explicou: "Ele só quer que você faça o que gosta, não está tentando controlar você."
Adriana ergueu levemente o canto da boca, num sorriso irônico: "Primeiro, agradeço a ele, segundo, gostaria que vocês dois dissessem a ele para não mandar mais ninguém me vigiar."
Ela não contou a ninguém sobre o curso de aperfeiçoamento, o fato de Jaques saber só podia significar que ele tinha alguém de olho nela.
Antônio ficou ansioso: "Isso é porque..."
Evaldo interrompeu, segurando o braço dele: "Sra. Guerreiro, eu passarei a mensagem, mas a senhora não veio aqui só por isso, certo?"
A garganta de Adriana ficou seca, ela tomou um gole de café para se recompor.
"Evaldo, você é a pessoa que mais conhece o nosso passado, viu a gente chegar a este ponto, você sabe melhor do que ninguém o que pode acontecer."
"Então, seja como assistente ou como amigo, convença-o a parar, para que ele não cometa mais erros."
As palavras pairaram no ar, deixando um silêncio mortal na mesa.
Evaldo olhou sério, segurando firmemente a xícara de café: "Sra. Guerreiro, não posso fazer isso."
Adriana olhou para ele surpresa, não entendia por que algo que parecia ser bom para todos era impossível.
"Essa questão pode realmente ser definida como certa ou errada? Se fosse assim, ele não saberia? Sendo ele quem é, não seria mais fácil se afastar de você? Certo?"
"......"
Adriana ficou atônita, seus olhos de repente congelaram, como se todos os seus movimentos e pensamentos tivessem parado.
Evaldo a observou, levantou a mão e bateu palmas duas vezes.
Dois homens que estavam disfarçados de garçons se aproximaram, acenando levemente para Evaldo.
"Mandem os outros se retirarem." Evaldo murmurou.
"Mas..." um dos homens olhou para Adriana.
"Eu explicarei ao Sr. Jaques."
"Certo."
Os dois homens chamaram o resto do pessoal e saíram do restaurante.
Um dos homens, Adriana o via todos os dias correndo de manhã e à noite na mesma rota que ela fazia para ir e voltar do estúdio.
Antes que ela pudesse reagir, Evaldo apontou para a porta.
"Sra. Guerreiro, tente sair."
Nesse instante, o som estridente de uma buzina soou nos ouvidos de Adriana, e ela sentiu que a qualquer momento as rodas do carro passariam sobre ela.
De repente, uma sombra emergiu da multidão e se jogou em sua direção.
......
Dentro do restaurante.
Evaldo e Antônio brindaram.
Antônio, resignado, disse: "Por que não disse logo que havia muita gente querendo matá-la?"
Evaldo suspirou: "Em vez de falar, é melhor que ela mesma sinta o que significa ser alvo de um assassinato invisível."
Assim que terminou a frase, o celular em cima da mesa vibrou.
Antônio deu uma olhada: "Não vai ver?"
"Mensagem inútil."
"......"
Antônio segurou o riso.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Segunda Chance, Não Pense em Fugir!
Maisssssssssssssssssssssss ótimo...
Só tomara que Heitor não seja o pai 🙏🙏🙏🙏🙏🙏...
Filha de Gabriela será...
Adriana não é filha da vitória já sabemos...
Mistério puro...
Atualização quando...
Por favo, cadê as atualizações??...
Houve um erro importante aqui, a comida não era canjica e sim pão de alho...
Quero a continuação, atualiza por favor🥺...
Onde encontro o restante desse livro?...