Por favor, Seja Minha? romance Capítulo 661

### Capítulo 12: O Mar e a Confusão

Quando Robert estava prestes a estrangular a mulher à sua frente, algo dentro dele despertou. Ele recuperou a compostura e a soltou. O corpo de Olivia caiu abruptamente no chão. Ela agarrou o pescoço, ofegante, tentando recuperar o fôlego.

— Charles, prenda-a para mim. E não cometa mais erros! Quero que ela viva! — ordenou Robert, sua voz firme, mas carregada de tensão.

— Sim! — respondeu Charles, imediatamente puxando Olivia para longe.

Robert ficou parado, olhando fixamente para o horizonte, onde o helicóptero havia desaparecido. Seus pensamentos estavam distantes, como se tentasse processar o que havia acontecido. Demorou um bom tempo até que ele conseguisse se recompor.

Dra. Bai balançou a cabeça, visivelmente irritada, enquanto ouvia Charles relatar os eventos.

— Parece que Arthur planejou isso por muito tempo! Ele até encontrou uma mulher que se parece tanto com Elisa para confundir a todos. Quem poderia imaginar que haveria duas Elisas? Caímos direto na armadilha dele! — disse Dra. Bai, sua voz carregada de frustração.

— Exatamente — concordou Charles, com um olhar de remorso. — O presidente da Venezuela não ousou confrontar Arthur, mesmo tendo visto o helicóptero. Ele não tomou nenhuma medida, e nós também não tivemos tempo de reagir. Só pensamos em controlar o hotel, mas não conseguimos evitar que escapassem.

— No entanto, Arthur também sofreu uma grande perda — continuou Charles. — As pessoas que vieram com ele eram seus braços direitos. Desta vez, todos eles caíram em nossas mãos.

Dra. Bai suspirou, preocupada.

— E o Presidente Fisher? Como ele está? Estamos todos abalados, mas imagino o que ele deve estar sentindo.

— O Presidente Fisher deve estar se culpando profundamente — respondeu Charles. — Felizmente, a Sra. Young nos deu uma pista. Sabemos onde Arthur e Kent farão a troca de reféns.

— Isso é bom — disse Dra. Bai, assentindo. — Além da segurança de Elisa, também estou preocupada com a saúde de Robert.

A situação na Venezuela havia se estabilizado, e Dra. Bai decidiu manter todas as pessoas que consultaram Robert, incluindo Yan, em alerta, prontas para qualquer emergência.

Robert, por sua vez, não teve tempo para se entregar à tristeza. Ele desceu do telhado do hotel e imediatamente começou a organizar o próximo passo. No entanto, ele sabia que não poderia deixar Arthur descobrir que havia encontrado as pistas deixadas por Elisa. A operação no Mar do Bonfim precisava ser mantida em segredo. Se Arthur e Kent suspeitassem, estariam em guarda, e tudo poderia dar errado.

Felizmente, as forças no Mar do Bonfim eram complexas, e Robert tinha uma maneira de se infiltrar sem chamar atenção.

***

Enquanto isso, Elisa acordou em um navio de cruzeiro. Seus olhos se abriram lentamente, e a primeira coisa que viu foi o mar infinito à sua frente. Devido às múltiplas injeções de anestésicos em um curto período de tempo, sua cabeça estava pesada, e sua mente, confusa. Elisa levantou a mão e esfregou as têmporas, tentando se lembrar do que havia acontecido.

Aos poucos, as memórias voltaram. Ela havia sido levada da Venezuela por Arthur.

Elisa saiu da cama e caminhou até a sacada. O mar era vasto, sem nenhum ponto de referência. Ela não fazia ideia de onde estava.

De repente, ouviu passos atrás dela. Elisa se virou rapidamente.

Arthur entrou no quarto, vestindo uma camisa branca, calça de praia e óculos de sol. Ao vê-la na sacada, ele sorriu levemente, com um ar de malícia.

— Você está acordada. Está se sentindo bem? Um mergulho na piscina no último andar do navio pode ser revigorante — sugeriu Arthur, com um tom casual.

— Onde estamos? Há quanto tempo estou aqui? — perguntou Elisa, ignorando sua sugestão.

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