Por favor, Seja Minha? romance Capítulo 660

**Capítulo 12: O Jogo de Espelhos**

O ar no quarto-general de operações estava pesado, carregado de tensão. Presidente Fisher, sentado à mesa de comando, fitava as telas de monitoramento com olhos penetrantes. A pergunta ecoou novamente, desta vez com um tom de urgência:

— Presidente Fisher, temos certeza de que podemos resgatar a Sra. Elisa?

Fisher não respondeu imediatamente. Em vez disso, virou-se para Arthur, seu braço direito, e perguntou:

— Quantas pessoas você colocou no telhado?

— Cinco atiradores — respondeu Arthur, sua voz calma, mas firme. — Não podemos fazer nada sob a vigilância deles. Com certeza seremos descobertos se tentarmos algo.

Robert, o estrategista do grupo, permaneceu em silêncio. Ele sabia que qualquer movimento precipitado poderia arruinar a operação. Cada detalhe precisava ser calculado com precisão. Não havia espaço para erros.

Enquanto isso, no hotel, Olivia estava sentada no sofá, seu rosto sereno, mas seus olhos revelavam uma inquietação que ela tentava esconder. Ela olhou para Arthur, que estava de pé perto da janela, observando a cidade lá fora.

— Sr. Arthur — começou Olivia, sua voz suave, mas carregada de dúvida —, você tem certeza de que apenas um pequeno movimento pode atrair a atenção de Robert? Além disso, você transformou o hotel em uma fortaleza. Como ele poderia ter alguma chance de resgatar Elisa?

Arthur virou-se para ela, um sorriso discreto nos lábios.

— Quanto mais difícil for o resgate, menos ele suspeitará — respondeu, sua voz calma, mas cheia de convicção.

Olivia não ousou questioná-lo mais. Ela sabia que Arthur era meticuloso em seus planos, mas ainda assim, uma sensação de nervosismo a dominava. Ela se levantou e caminhou até o espelho, observando seu reflexo. Embora não fosse idêntica a Elisa, a semelhança era suficiente para enganar alguém em um momento de caos. Ela vestira-se como Elisa, imitando até os menores detalhes. Seu plano era simples: enganar Robert por tempo suficiente para escapar. Ela não queria arriscar sua vida, mas também não podia deixar de lado a vingança pela morte de sua mãe.

De repente, um som agudo vindo da janela interrompeu seus pensamentos. Todos na sala ficaram em alerta. Olivia saiu rapidamente do banheiro, seu coração acelerado. No instante seguinte, a janela se abriu e uma figura pulou para dentro. Era Robert! Ele havia vindo pessoalmente, arriscando sua vida para resgatar Elisa.

— Elisa! — gritou Robert, correndo em direção a Olivia.

Um guarda-costas agarrou Olivia e a arrastou para fora da sala. Robert correu atrás, determinado a alcançá-la. Charles, seu fiel aliado, e mais alguns homens seguiram Robert, pulando pela janela e entrando no hotel.

Enquanto Robert perseguia Olivia, um carro preto parou na porta dos fundos do hotel. Um tiro ecoou, atingindo o para-brisa.

— Estamos cobrindo vocês, se apressem! — gritou uma voz vinda do carro.

Elisa, que estava inconsciente dentro de uma caixa de gelo, foi acordada pelo som dos tiros. Seus olhos se abriram lentamente, mas tudo ao seu redor estava escuro. Ela tentou se mover, mas o espaço era apertado demais. De repente, a caixa foi sacudida violentamente, fazendo com que sua cabeça batesse na parede de gelo.

— Deixe-me sair! — gritou Elisa, batendo na caixa com todas as suas forças.

A caixa foi levantada e jogada dentro de um elevador. Dois dos quatro guardas que a escoltavam foram mortos, e um terceiro caiu ao lado da porta do elevador, pressionando o botão de parada com força.

No corredor, os homens de Robert estavam a apenas alguns passos de distância.

— O que há na caixa? — perguntou um deles, confuso. — Por que estão tão desesperados?

— Não sei, mas ouvi alguém gritando por socorro lá dentro! — respondeu outro.

— Tem alguém na caixa? — perguntou um terceiro, sua voz cheia de incredulidade.

Eles se entreolharam, hesitantes. Finalmente, decidiram se dividir em dois grupos: um seguiria a caixa, enquanto o outro tentaria encontrar Robert.

Enquanto isso, dentro do elevador, Elisa continuava a bater na caixa, desesperada para sair. De repente, a fechadura se abriu, e a caixa foi aberta. Antes que Elisa pudesse se levantar, uma arma foi apontada para sua cabeça. Era um dos guarda-costas de Arthur.

— Saia! — ordenou ele, puxando Elisa para fora da caixa.

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