Minha orientação em alguns aspectos é muito normal, não há dúvidas sobre isso. — Arthur pegou as peças de xadrez e as moveu novamente.
Elisa ficou um pouco nervosa e olhou ao redor durante o jogo. Ela estava sozinha. Era absolutamente impossível escapar dali.
— Robert está a menos de quinhentos metros de distância, e a água ao meu redor é tão estreita que nem uma mosca conseguiria sair. — Arthur disse de repente.
Elisa ficou surpresa. Robert estava realmente tão perto! Ele não atacou à força; devia estar preocupado com a segurança dela. Mas por que Arthur contou isso? Seria para avisá-la de que, mesmo com Robert por perto, não havia como salvá-la?
— Elisa, você está um pouco distraída. Assim, é impossível me conquistar. Naturalmente, perderá a chance de me fazer uma pergunta. —
Ela respirou fundo e voltou sua atenção para o jogo. Dez minutos depois, a partida estava decidida. Elisa venceu.
Arthur olhou para o tabuleiro, incrédulo. Fora derrotado com muita facilidade.
— Sr. Arthur, posso lhe fazer uma pergunta?
— Vá em frente.
Elisa pensou cuidadosamente e, então, disse lentamente:
— Você costuma ser agressivo com as mulheres?
Arthur levantou a cabeça, surpreso. Ele esperava que Elisa perguntasse por que fora sequestrada, qual era o seu verdadeiro objetivo. Mas, em vez disso, ela fez aquela pergunta.
— Não. Eu gosto que as mulheres tomem a iniciativa. — Ele respondeu.
Elisa assentiu, soltando um suspiro de alívio. Com o status de Arthur, ele jamais daria um tapa na própria cara. Se disse não, então era não.
— Eu menti para você. — Arthur disse de repente.
O coração de Elisa disparou. Arthur recostou-se no sofá, um sorriso no rosto, observando suas mudanças de expressão.
— Mulheres que me conhecem geralmente não me dão a chance de forçá-las. Elas preferem me forçar. Senhorita Elisa, você tem esses pensamentos?
Quão corajosa deveria ser uma mulher para forçar Arthur? Elisa afastou essa ideia. Era perigoso demais pensar nisso.
— A senhorita ainda não respondeu minha pergunta. — Arthur lembrou.
— É claro que não! Assim como o Sr. Arthur, sou uma pessoa civilizada. Não faria algo desprovido de consciência e moralidade. —
Arthur riu novamente. Ele realmente se sentia relaxado e feliz ao lado dela.
— Você está com sono? Se não, me acompanhe em outra partida.
— Uma pergunta por rodada, tudo bem? — Elisa sugeriu.
— Você acha que, só porque me venceu uma vez, poderá vencer de novo?
— Experimente.
Logo, a segunda rodada começou. Elisa já tinha uma ideia do nível de Arthur e, para ser honesta, para quem jogava contra idosos, não era difícil vencê-lo. No final, venceu de novo.
Arthur suspirou, derrotado.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Por favor, Seja Minha?
Não entendi no primeiro capítulo ela não se deito com ele quando estava em coma naquele momento ela perdeu a virgindade agora diz que ela sangrou dizendo que ela sentou nele no começo pra tentar engravidar...
Não vai depois do capítulo 483...
Muito lindo,as não estou conseguindo ler depois do 483, sonho ver o final Robert com Elisa e seu filho...
Solicito a exclusao do meu livro, o mesmo é registrado... já entrei com o advogado...
Quando lança os próximos capítulos?...
Cadê a continuidade do livro?...