Por favor, Seja Minha? romance Capítulo 653

Minha orientação em alguns aspectos é muito normal, não há dúvidas sobre isso. — Arthur pegou as peças de xadrez e as moveu novamente.

Elisa ficou um pouco nervosa e olhou ao redor durante o jogo. Ela estava sozinha. Era absolutamente impossível escapar dali.

— Robert está a menos de quinhentos metros de distância, e a água ao meu redor é tão estreita que nem uma mosca conseguiria sair. — Arthur disse de repente.

Elisa ficou surpresa. Robert estava realmente tão perto! Ele não atacou à força; devia estar preocupado com a segurança dela. Mas por que Arthur contou isso? Seria para avisá-la de que, mesmo com Robert por perto, não havia como salvá-la?

— Elisa, você está um pouco distraída. Assim, é impossível me conquistar. Naturalmente, perderá a chance de me fazer uma pergunta. —

Ela respirou fundo e voltou sua atenção para o jogo. Dez minutos depois, a partida estava decidida. Elisa venceu.

Arthur olhou para o tabuleiro, incrédulo. Fora derrotado com muita facilidade.

— Sr. Arthur, posso lhe fazer uma pergunta?

— Vá em frente.

Elisa pensou cuidadosamente e, então, disse lentamente:

— Você costuma ser agressivo com as mulheres?

Arthur levantou a cabeça, surpreso. Ele esperava que Elisa perguntasse por que fora sequestrada, qual era o seu verdadeiro objetivo. Mas, em vez disso, ela fez aquela pergunta.

— Não. Eu gosto que as mulheres tomem a iniciativa. — Ele respondeu.

Elisa assentiu, soltando um suspiro de alívio. Com o status de Arthur, ele jamais daria um tapa na própria cara. Se disse não, então era não.

— Eu menti para você. — Arthur disse de repente.

O coração de Elisa disparou. Arthur recostou-se no sofá, um sorriso no rosto, observando suas mudanças de expressão.

— Mulheres que me conhecem geralmente não me dão a chance de forçá-las. Elas preferem me forçar. Senhorita Elisa, você tem esses pensamentos?

Quão corajosa deveria ser uma mulher para forçar Arthur? Elisa afastou essa ideia. Era perigoso demais pensar nisso.

— A senhorita ainda não respondeu minha pergunta. — Arthur lembrou.

— É claro que não! Assim como o Sr. Arthur, sou uma pessoa civilizada. Não faria algo desprovido de consciência e moralidade. —

Arthur riu novamente. Ele realmente se sentia relaxado e feliz ao lado dela.

— Você está com sono? Se não, me acompanhe em outra partida.

— Uma pergunta por rodada, tudo bem? — Elisa sugeriu.

— Você acha que, só porque me venceu uma vez, poderá vencer de novo?

— Experimente.

Logo, a segunda rodada começou. Elisa já tinha uma ideia do nível de Arthur e, para ser honesta, para quem jogava contra idosos, não era difícil vencê-lo. No final, venceu de novo.

Arthur suspirou, derrotado.

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