Nesse momento, um carro se movia lentamente naquela direção, enquanto um homem de colete preto e macacão verde caminhava apressadamente em direção a Robert.
— Presidente Fisher, os dados foram transferidos com sucesso para um local seguro. O irmão Albert pediu que eu retornasse para relatar a situação ao senhor. Ele seguiu diretamente para um acampamento de divergentes e vai levá-los embora! — anunciou o homem.
— Quantos acampamentos foram encontrados? — perguntou Robert.
— Uma dúzia de pequenas bases. As principais foram desmanteladas por nós. Agora, essas pessoas estão fugindo para todos os lados e fora de controle.
— Me tire daqui! — A raiva de Robert se concentrou completamente naquele assunto. Depois de resolver essas questões, a situação na Venezuela finalmente se estabilizaria. Ele mal podia esperar para resolver as pendências com Arthur.
Enquanto isso, Shi moveu levemente as pálpebras, sentindo-se grogue, como se seu corpo estivesse sem peso. Com dificuldade, levantou a mão e esfregou a testa, abrindo os olhos.
A luz amarela e quente iluminava o ambiente de maneira aconchegante. No entanto, o local desconhecido a deixou imediatamente em alerta. Sentou-se rápido e olhou ao redor, focando sua atenção em um ponto fixo.
Arthur estava sentado em frente à janela, segurando uma taça de vinho tinto. A brisa entrava pela janela aberta, fazendo a cortina de gaze dançar suavemente no ar. Ele vestia uma camiseta branca, calça clara e chinelos. Seu corpo inteiro irradiava uma luz suave, sem qualquer sinal de ameaça.
A tensão de Elisa diminuiu gradualmente. Até o momento, não sentia nenhuma hostilidade de Arthur, mas sabia que não podia baixar a guarda.
— Você está acordada? — perguntou Arthur com um leve sorriso.
Elisa sabia que havia recebido uma injeção de anestesia e não fazia ideia de quanto tempo dormira.
— Que horas são? — perguntou.
— Onze da noite. Você dormiu por quase sete horas desde que a trouxe para cá. — Ele tomou um gole de vinho.
“Trouxe?” Elisa sorriu ironicamente. Todas as agulhas de anestesia e ele chamava isso de “trazer”?
Arthur pousou sua taça e perguntou:
— Você está com fome? Preparei um jantar para quando acordasse.
— Arthur, você se deu a tanto trabalho para me sequestrar... e quer apenas jantar comigo? — desafiou Elisa.
Arthur riu, como se a ideia fosse absurda. Ela apenas queria testar sua reação, mas o sorriso dele a deixou ainda mais inquieta.
— Vamos comer primeiro. Esperei tanto tempo que fiquei com fome. — Ele se levantou e saiu, e Elisa o seguiu cheia de dúvidas.
A vila era imensa. Quando olhou pela janela, percebeu que tanto o estilo da construção quanto as plantas ao redor ainda seguiam o padrão venezuelano. Isso a tranquilizou um pouco. Seu maior medo era que Arthur a tivesse levado para outro país.
Robert, com certeza, estava fazendo de tudo para resgatá-la.
Arthur chegou primeiro ao restaurante e, como um cavalheiro, puxou a cadeira para ela.
— Senhorita Elisa, por favor, sente-se.
Ela olhou para o suntuoso jantar e sentiu a fome apertar, então aceitou a cadeira.
Arthur sentou-se à sua frente.
— Aceita um pouco de vinho?
— Desculpe, não sou muito fã de bebidas. — Ela recusou educadamente.
— Então não insisto. — Ele serviu a si mesmo.
Elisa pegou os talheres e começou a comer. Arthur a observava com interesse.
— Sr. Arthur, não disse que estava com fome? Por que não come? — perguntou, ao perceber seu olhar fixo nela.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Por favor, Seja Minha?
Não entendi no primeiro capítulo ela não se deito com ele quando estava em coma naquele momento ela perdeu a virgindade agora diz que ela sangrou dizendo que ela sentou nele no começo pra tentar engravidar...
Não vai depois do capítulo 483...
Muito lindo,as não estou conseguindo ler depois do 483, sonho ver o final Robert com Elisa e seu filho...
Solicito a exclusao do meu livro, o mesmo é registrado... já entrei com o advogado...
Quando lança os próximos capítulos?...
Cadê a continuidade do livro?...