Era um domingo calmo em São Paulo, um daqueles raros dias em que a cidade parecia desacelerar. Celina e Thor desfrutavam de um momento de calmaria na sala de jantar da cobertura, cada dia mais unidos, mais íntimos, como se estivessem construindo um refúgio apenas para eles. A rotina agitada parecia distante, e tudo o que importava naquele instante era a companhia um do outro enquanto partilhavam um café da manhã leve e tranquilo.
Celina, ainda com o cabelo levemente bagunçado e vestindo um robe de seda sobre a camisola, estava radiante, mesmo sem perceber. Thor não conseguia tirar os olhos dela enquanto espalhava geleia sobre uma fatia de pão.
— Amor — Thor começou, com a voz baixa e calma — Vou marcar uma consulta com o médico da família. Quero ter certeza de que os nossos bebês estão bem. Eu preciso disso.
Ela sorriu, acariciando levemente a barriga.
— Vai ser emocionante — disse Celina, com um sorriso suave. — Porque dessa vez você vai estar comigo… você vai ouvir o coraçãozinho deles pela primeira vez.
Thor sorriu de lado, com o olhar cheio de carinho e emoção.
— Vai ser a primeira vez de muitas — respondeu ele, tocando de leve a mão dela. — E eu não perderia isso por nada no mundo. Quero viver cada batida com você, Celina. Cada passo, cada momento.
Celina assentiu e Thor segurou a mão dela sobre a mesa.
— Eu não quero que a gente fique muito tempo aqui em São Paulo. Até o seu divórcio sair, teremos que vir algumas vezes, mas a maior parte do tempo ficaremos em Nova York, pelo menos até tudo se estabilizar. Quero manter você e os bebês longe de qualquer perigo.
Celina olhou para ele com carinho e curiosidade.
— E a Zoe? Como vai ficar? Ela é sua secretária. Você vai conseguir mantê-la trabalhando dessa forma?
Thor sorriu de canto, mexendo no café.
— Zoe vai ficar indo e vindo com a gente. Eu não quero outra secretária agora. Ela é doidinha, mas extremamente eficiente, e além disso, eu não quero que você e ela fiquem distantes. Sei o quanto vocês são amigas, principalmente agora que você já não tem a companhia constante da Tatiana.
Celina sorriu, tocada.
— Zoe é uma amiga muito querida. Já sinto falta de Tatiana, das nossas conversas intermináveis. Zoe me ajuda a preencher esse vazio.
Thor deu uma risada breve, olhando para ela com um brilho divertido.
— Duvido que a Zoe continue trabalhando comigo por muito tempo. Arthur não vai demorar para colocar uma aliança no dedo dela.
— Você acha? — Celina riu, surpresa.
— Tenho certeza. E fora que eu nunca imaginei o Arthur se prendendo a uma mulher. Eu conheço aquele homem. Ele era pior que eu.
Celina levantou as sobrancelhas, fingindo espanto.
— O insaciável Thor Miller falando que tinha alguém pior que ele? Imagino as histórias que vocês dois devem ter juntos.
Thor se inclinou para frente com um sorriso maroto.
— Está com ciúmes?
Ela franziu o cenho, brincando.
— Claro que não. Mas não me esqueci daquela mulher no banheiro em Dubai. Aquilo ficou gravado na minha cabeça.
— Eu amo quando você fica toda vermelhinha assim.
Celina levantou o rosto devagar e olhou nos olhos dele, sua voz agora mais baixa, mais vulnerável.
— Eu ainda tenho muito medo de perder você, Thor. Medo de você enjoar de mim. Medo de que um dia você perceba que não era isso que você queria e decida seguir sem mim.
Thor acariciou o rosto dela com calma, sem desviar o olhar.
— Isso não vai acontecer. Você está sensível, está frágil, é a gravidez, os hormônios, tudo isso bagunça sua cabeça. Mas eu vou estar aqui, todos os dias, para te ajudar a vencer essa insegurança. Eu vou te provar, em cada gesto, em cada palavra, que você é a mulher da minha vida, Celina.
Ela sorriu, emocionada.
— O que vamos fazer hoje? Eu não queria passar o domingo presa aqui nessa cobertura.
Thor a beijou suavemente antes de responder.
— Então vai se arrumar, meu amor. Vamos sair, só nós dois. Um dia leve, para aproveitarmos cada segundo.
Celina lhe deu um beijo rápido e se levantou com um sorriso.
— Já volto.
Thor ficou observando enquanto ela desaparecia no corredor, sentindo no peito a certeza de que faria qualquer coisa para proteger aquela mulher e os filhos que ela carregava.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR
depois que começou a cobrar ficou ruim seguir com a leitura...
Desde quando esse site cobra? Já li inúmeros livros e é a primeira vez que vejo cobrar....
Pq não abre os capítulos? Mesmo pagando?...
Eu comprei os capítulos, mas eles não abrem. Continuam bloqueados, mesmo depois de pago...
Comprei os capítulos, mas não consigo ler. Só abrem depois de 23:00 horas. Não entendi...