O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR romance Capítulo 235

O luxo do hotel cinco estrelas no coração de São Paulo contrastava com a tensão que se formava entre César e Isabela. Assim que chegaram ao quarto, Isabela jogou a bolsa no sofá e caminhou até o minibar, servindo-se de uma taça de vinho. César, sempre frio e calculista, tirou o paletó e afrouxou a gravata, observando-a com olhos atentos.

— Thor e Celina estão de volta — Isabela disse casualmente, enquanto girava o vinho na taça.

— Eu já sei — César respondeu sem demonstrar surpresa, desabotoando os punhos da camisa.

Ela se aproximou, seus dedos ágeis desfazendo o nó da gravata de César, puxando-a com lentidão e jogando-a no chão.

— Acho que devíamos aproveitar essa oportunidade — ela murmurou, passando as mãos pelo peito dele. — Podemos tentar separar eles agora. É o momento perfeito.

— Do que você está falando, Isabela? Você tem alguma prova ou está apenas brincando de novo? É mais um de seus dramas? Já cansei desse seu jeitinho mimada.

Ela mordeu o lábio, divertida, e começou a desabotoar a camisa dele, sem pressa.

— Ah, César... você sempre tão direto. Mas antes, eu quero... me divertir um pouco.

Sem lhe dar tempo para protestar, Isabela o empurrou levemente até a cama, deslizando a camisa pelos ombros dele e jogando-a de lado. O desejo pulsava entre eles, e logo estavam completamente entregues aos instintos, misturando beijos intensos, toques ousados e movimentos urgentes.

O quarto foi preenchido pelo som dos gemidos e respirações ofegantes, enquanto a noite lá fora passava despercebida.

Depois do ato, César permanecia sentado na cama, enrolado no lençol, fumando calmamente e com uma taça de vinho na outra mão. Isabela, ainda nua, se deitou ao lado dele, acariciando seu peito.

— Hoje você estava insaciável... — ela sussurrou com um sorriso satisfeito. — Eu adoro isso em você.

Ele soltou uma baforada de fumaça, frio e direto:

— Chega de enrolação, Isabela. Que prova é essa que você disse que tinha?

Ela se levantou da cama com preguiça proposital, caminhando nua até a bolsa que havia deixado no sofá. Revirou um pouco e retirou um pequeno pendrive, balançando-o entre os dedos com um sorriso vitorioso.

— Aqui está. O vídeo daquela noite, a despedida de solteiro de Thor. A noite em que ele conheceu Celina.

César estreitou os olhos, desconfiado, mas interessado.

— E o que tem nesse vídeo?

— Tudo começou com uma aposta — ela respondeu, jogando o pendrive sobre a cama. — Thor e os amigos apostaram que ele conseguiria levar uma mulher para a cama. Essa mulher foi Celina. Ele ganhou muita grana nessa brincadeira. E ela não faz a menor ideia disso até hoje. Aposto que Thor nunca contou.

César pegou o pendrive, analisando-o como um advogado avaliando uma peça-chave em um processo.

— Isso pode destruir a confiança dela nele. Se for bem jogado, essa informação pode ser devastadora.

Isabela se aproximou novamente, sentando-se ao lado dele e passando a mão sobre suas costas.

— Exatamente. E quem melhor do que você para jogar essa carta na hora certa? Você conhece bem as fraquezas da Celina. E eu... conheço as fraquezas do Thor.

— Vamos fazer isso direito — César disse, já traçando o plano mentalmente. — Nada de precipitação. Vamos expor isso da maneira que cause o máximo de impacto. Eu quero que ela mesma se afaste dele. Eu quero vê-la desacreditada, humilhada, se sentindo usada. Quero que ela volte para mim por livre e espontânea vontade, quando não tiver mais chão para pisar.

— E você acha que ela vai? — Isabela perguntou, provocante.

— Isso não importa. — disse, com frieza. — O que importa… é que com o Thor ela não vai ficar. Isso, Isabela, eu te garanto.

Ela sorriu, satisfeita com a resposta.

Isabela se levantou da cama com um movimento ágil, deixando os lençóis escorregarem pelo corpo nu, observando César enquanto ele vestia a cueca, como se o momento tivesse terminado para ele.

Com um sorriso malicioso, ela o empurrou de volta para o colchão, fazendo-o cair sentado sem resistência.

— Aonde pensa que vai, hein? — Ela subiu no colo dele, passando as unhas levemente pelos ombros dele. — Eu ainda não estou satisfeita. Preciso de mais, César.

Ela se aproximou, roçando os lábios no ouvido dele, e sussurrou com provocação:

— Quero que você seja bem malvado comigo… como só você sabe ser.

César soltou um sorriso enviesado, os olhos se estreitando com a chama da perversidade que ela tanto alimentava. Ele agarrou a cintura dela com força, a puxando mais contra si.

— Malvado, hein? Cuidado, Isabela… você pode não aguentar.

Ela mordeu o lábio inferior, desafiadora.

— Eu aguento. Hoje, quero tudo.

E, sem mais palavras, eles se perderam novamente no jogo perigoso e tórrido que mantinham, onde prazer e conspiração andavam lado a lado.

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