POV MAGNOS.
Hélio estava me explicando que não havia nenhum problema em transar com uma grávida humana, há não ser que ela tenha alguma patologia ou problema específico que traga risco. E no caso de Amélia ela não tinha nada que a impedisse em ter relações sexuais.
— Então Magnos, sexo na gravidez não traz riscos para os filhotes. Na verdade, ele pode proporcionar diversos benefícios para mãe. É saudável e recomendável pelos médicos humanos. — Explicou. Fiquei muito satisfeito com esse esclarecimento.
— Então posso fazer qualquer posição? — Perguntei querendo ter certeza.
— Sim, nenhuma posição é arriscada, os filhotes também não sentiram nada, estão bem protegidos no útero, pela sua musculatura, membranas e o líquido amniótico. Seu membro não chegará até eles. Então fique tranquilo que você não vai machucá-los. A única indicação é procurar uma posição que Amélia se sinta confortável. — Explicou.
Se alguém me dissesse que eu um alfa poderoso estaria aqui tirando minhas dúvidas sobre sexo na gravidez, eu com certeza teria arrancado a cabeça dele, por falar um absurdo desse. Mas aqui estou. E estou apreciando saber.
— Você falou sobre benefícios, quais são? — Perguntei interessado. Hélio parecia está adorando me ver nessa situação.
— Endorfina é liberada durante o sexo, melhorando o bem-estar, além de dá a oportunidade de experimentar grandes orgasmos, pois a região pélvica está mais irrigada. E gravidas tem um aumento de tesão e seus orgasmos são atingidos mais rapidamente. — Comentou Hélio, me deixando surpreso.
Hélio me explicou mais algumas coisas sobre a gravidez de Amélia. Quando sai do hospital, já era noite. Fui até em casa para tomar banho e mudar de roupa, eu precisava estar apresentável essa noite. Cheguei em casa e estava tudo quieto. Encontrei meus pais se beijando no sofá da sala. Passei e eles nem me notaram. Cheguei no meu quarto e fui diretamente para o banheiro. Após trinta minutos eu estava saindo do meu quarto, desci a escada e encontrei meus pais conversando.
— Boa noite, filho. — Falou meu pai. Assim que notou minha presença.
— Magnos, como você está elegante. As lobas vão ficar loucas quando te ver. — Falou minha mãe me elogiando.
— Onde está Amélia? — Perguntei, não me importando com seu comentário. Não quero atrair nenhuma loba, mas sim uma humana, pensei.
— Ela está no quarto se arrumando. Cecília está com ela ajudando. — Respondeu minha mãe animada.
— Certifiquem de não chegarem atrasados. — Falei e sai de casa.
Fui para o local onde aconteceria a assembleia-geral. Quando cheguei já havia alguns lobos. Avistei os anciões perto do palco conversando. Caminhei até eles, assim que me sentiram se viraram e me cumprimentaram com respeito.
— Alfa Magnos. — Disse Amós.
— Senhores. — respondi educado.
— Mas ela tem que acostumar com a brutalidade de uma alcateia e do mundo sobrenatural. Nossos filhotes serão feras sanguinárias como eu e qualquer outro lobo. — Comentei.
— Sim, ela precisa entender, mas vamos com calma. — Falou Cosmo. Amélia parou de vomitar e eu a auxiliei a se sentar de novo. Fiquei parado na sua frente para que ela não visse aquela cena.
— Como se sente? — Perguntei. O rosto dela estava pálido e seus olhos estavam lacrimejando.
— Estou enjoada, mas vai passar logo. Poderia pegar um pouco de água? — Me pediu com voz fraca.
Mandei uma mensagem para Ivan e lhe pedi que enviasse um ômega com água e algo para Amélia comer. Não demorou para o ômega chegar. Ela se curvou em respeito e se aproximou com uma bandeja. Peguei o copo de água e entreguei para Amélia que tomou um pouco.
Logo a punição acabou e Amélia já estava se sentindo bem melhor. A assembleia acabou e todos voltaram para suas casas. Dispensei meus pais e minha irmã, eu mesmo levaria Amélia para casa. Peguei nos meus braços e a levei para o carro.
— Para onde vamos? — Perguntou Amélia falando pela primeira vez desde que teve um mal-estar.
— Vou te levar para casa e te alimentar. — Respondi. Eu estava ansioso para chegar logo em casa e fazê-la minha.
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