POV AMÉLIA.
Eu estava falando com minha mente doida quando senti Magnos se aproximando de mim. Ele se sentou na minha frente e ficou me observando cautelosamente.
— Você terminou de comer? Quer comer mais alguma coisa? — Me perguntou calmo. Estranhei essa calma toda de repente. Já fiquei em alerta.
— Sim, já terminei e estou satisfeita. — Respondi.
— Perfeito. — Respondeu e se levantou rapidamente. Magnos me pegou nos seus braços. Eu me surpreendi com seu ato repentino. Protestei.
— O que você está fazendo? Me coloca no chão. — Gritei nervosa.
— Você achou que iria me desafiar e desrespeitar e ficaria por isso mesmo? Darei sua punição agora. — Falou e começou a caminhar comigo em seus braços.
Eu quis me espernear em seus braços, mas pensei que talvez eu acabasse caindo e colocando meus filhos em risco na queda. Resolvi pensar e tentar sair dessa enrascada em que me coloquei. Então pensei recorrer à minha mente louca. Sei que é loucura, mas quem sabe eu, pensando comigo mesma, consigo chegar a uma solução.
— Ei, faladeira, preciso de ajuda aqui. Isso não é hora para você ficar em silêncio. — Falei em meu pensamento. Ela não respondeu. Onde ela está? Eu já estava desistindo quando ouvi sua voz.
— Acalme Amélia, ficará tudo bem. Magnos nunca te machucaria. — Disse a voz da minha mente.
— Ele pretende me punir com palmadas, já prestou atenção no tamanho das mãos dele? — Perguntei para ela.
— Com certeza já olhei e fiquei imaginando. Sabe o que dizem de mãos grandes. Fico imaginando o tamanho do que ele esconde entre as pernas. Deve ser enorme. Eu tremor só de imaginar. — Falou a voz toda safada.
— Isso não é hora de ficar pensando nessas coisas. Preciso me livrar do castigo. Foi para isso que te chamei. — Falei para aquela voz louca.
— Primeiro, vamos resolver uma coisa. Não gosto da maneira como se refere a mim. Tenho nome, sabia? — Falou.
— Como? Eu não me lembro de tê-la batizado com um nome. Eu não estou tão insana a ponto de dar um nome a voz da minha mente. — Falei com ela.
— Um dia você vai me pedir desculpa por essa grosseria que costuma me fazer. Agora eu não preciso que você me dê um nome, pois já tenho um. Pode me chamar de Ravina. Foi assim que me batizei. É melhor que aquela voz, ou voz da minha mente, ou ela. — Falou Ravina.
— Entendi, Ravina. Mas o que eu faço? Já estamos quase chegando no meu quarto. — Perguntei.
— Amiga, ele não está levando você para o seu quarto não. Ele vai levá-la para o quarto dele. — Falou. Deixei de conversar com ela e questionei Magnos.
— Esse não é meu quarto. Porque está me levando para seu quarto? — Perguntei.
— Quero te punir em meu domínio. — Respondeu e se calou, deixando claro que não liga para o que eu falo.
— Filho de chocadeira safado. — O xinguei em minha mente.
— Pode parar de me apalpar e começar essa punição. — Falei brava por ele está me tocando daquela maneira e eu estar apreciando seu toque.
— Só estou lhe preparando para os golpes que virão. — Falou malicioso. Eu não estou entendendo esse lobo safado.
— Isso em meu mundo tem outro nome, assédio. — Falei irritada.
Mas mal acabei de falar e senti uma palmada forte em meu traseiro. Minha sorte é que tenho bastante carne nas nádegas. Senti uma grande ardência na minha nádega esquerda, mal me recuperei do primeiro golpe, ele deu o segundo na nádega direita. Magnos continuou aplicando os golpes um por um em cada uma de minhas nádegas.
Eu não dei nenhum grito, aguentei cada golpe em silêncio, só cultivando minha raiva por esse lobo maldito. E ele fazia questão de contar alto cada golpe que dava. Ele deu o último golpe e eu soltei a minha respiração, que havia prendido no penúltimo golpe, que foi mais forte. Eu sentia meu traseiro queimando e ardendo.
Não direi que não tive vontade de chorar. Tive muita, mas não darei esse prazer a Magnos. Meus pais nunca me bateram, mas agora levo palmadas desse ogro infeliz. Magnos não falou nada depois que terminou minha punição. De repente, senti algo molhado e quente em minhas nádegas. Olhei para trás e arregalei os olhos.
Minha boca se abriu em choque, quase deixei meu queixo cair. Magnos estava passando a língua nas minhas nádegas.
— O que você pensa que está fazendo? — Perguntei incrédula. Ele levantou a cabeça e percebi que seus olhos estavam vermelhos, não era Magnos, mas sim Cosmo me lambendo.
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