GRÁVIDA DE UM ALFA POR ACIDENTE romance Capítulo 48

POV AMÉLIA.

Cecília me olhava espantada agora, até parece que falei algo absurdo. Será que nenhum deles chegou a essa conclusão.

— Amélia, você está certa. Querem nos exterminar devagar. Como não pensei nisso antes? — Falou Cecília.

— É o que parece. — Falei. Nesse momento uma senhora entrou carregando uma caixa grande. Ela me olhou com interesse. Eu sorri para ela. A senhora abaixou rapidamente a cabeça e se aproximou de nós.

— Senhora Cecília, alfa Magnos mando entregar essa caixa. — Falou e colocou a caixa em cima da mesinha de centro.

— Pode se retirar. — Falou Cecília com a senhora friamente. Ela saiu rapidamente da sala.

— Vamos ver o que meu irmão mandou. — Disse e começou abrir a caixa.

— É para você Amélia. — Disse Cecília e sorriu. Às vezes acho que ela é bipolar, por mudar de humor de repente.

— Para mim? — Perguntei.

— Sim, são suas muletas. Magnos pediu urgência na entrega. — Falou.

Sentei-me rápido no sofá e olhei para dentro da caixa. Cecília tirou as muletas e me entregou. Peguei e já fui experimentá-las. Me lentei e encaixei cada uma em meus braços. E tentei andar, consegui dar meus primeiros passos com as muletas. Agora posso andar sozinha sem ninguém me carregando.

Após experimentar as muletas, eu e Cecília almoçamos. E eu fui para meu quarto descansar um pouco. Ordem médicas, de acordo com Cecília, doutor Hélio recomendou repouso e Magnos ordenou a irmã a me colocar para descansar depois do almoço.

Eu uma mulher super ocupada sem tempo para descansar, agora sou forçada a tirar soneca depois do almoço. Mas devo admitir que estou precisando dormir um pouco. Então não reclamarei. Me deitei e Cecília fechou as cortinas.

— Descanse Amélia, você fez muito esforço por hoje. Meu irmão não quer que você fiquei cansada e prejudique os filhotes. Até mais tarde. — Falou e saiu.

Que palhaçada! Eu não fiz nada para me cansar. Magnos está querendo me controlar. Não posso me cansar para não prejudicar os filhotes, isso é pretexto para me manter dentro desse quarto e dessa casa.

Prevejo muitas dores de cabeça com esse Ogro. Ele colocou babás para me vigiar, Cecília se faz de boazinha para me conquistar e vai tentando me controlar. Ainda tem a tal da Ana, que não conheci, mas acredito que deve aparecer logo para tentar me controlar. Se depender desse povo, passarei nove meses deitada nessa cama.

Mas algo está errado, pois Magnos não me queria nessa cama sem fazer nada. Por que ele mudou de ideia?

A menos que ele esteja me evitando, isso explicaria a mudança. Mas por quê? Será que tem a ver com o beijo?

— Errado por quê? Eu quero e você também quer, pois corresponderá ao meu beijo prontamente. — Falou sorrindo pelo meu embaraço. Magnos fica ainda mais lindo sorrindo, ele deveria sorrir mais. Acho melhor não, eu não conseguirei resistir se ele sorrir desse jeito para mim.

— Foi um erro, meu corpo traidor agiu sem pensar. — Falei tremula, pois Magnos acariciou minha coxa. Esse ser não facilita para mim. Ele aproximou sua boca do meu ouvido e falou sedutor bem próximo a ele.

— Nunca cometi um erro tão gostoso. E quero repeti-lo e mais, quero te devorar todinha, meu bichinho delicioso. — Falou e começou chupar meu pescoço, me fazendo suspirar e gemer.

Magnos foi descendo com suas carícias em direção aos meus seios. Eu vibrava de antecipação, ele abriu minha blusa e destruiu meu sutiã. Sua boca se aproximou dos meus seios e pude sentir seu halito quente contra minha pele, causando arrepios gostosos. Ele estava pronto para abocanhar o primeiro, quando ouvi alguém me chamando. Quem é o infeliz que está na porta chamando?

Magnos parecia não se importar com quem estava chamando. A voz continuava me chamando e atrapalhando minha concentração. Então me senti ser sacudida e abri meus olhos, me deparando com Cecília sorrindo para mim.

— Mais que merda, era tudo um sonho? — Falei em minha mente. Cecília estava rindo enquanto me olhava, divertida. Essa loba sarnenta me acorda de um sonho bom e fica rindo.

— Desculpa Amélia te acordar do seu sonho bom. Mas já é hora do jantar. Falou rindo. Bufei e me sentei na cama.

— Que horas são? — Perguntei, querendo esquecer minha raiva.

— São sete horas da noite. Amélia você estava tendo um sonho erótico com meu irmão? — Perguntou Cecília sorrindo ainda mais. Arregalei os meus olhos em choque. Como ela sabe?

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