GRÁVIDA DE UM ALFA POR ACIDENTE romance Capítulo 40

POV MAGNOS.

— Você também é muito gentil. Me surpreendeu. — Falou Amélia. Contente, essa humana é muito ingenua mesmo.

— Eu te entendo. Magnos não é muito sociável. Mas eu sou e se quiser conversar é só me chamar. — Falou Cosmo. Para que perderei meu tempo sendo agradável com seres insignificantes? Sou um alfa poderoso, não sou eu que devo agradá-los, mas sim eles que devem me bajular e rezar para não me irritar.

— Magnos não gostaria disso. Acho melhor não. — Falou Amélia. Parece que ela tem bom senso, mais que meu lobo.

— Se te faz se sentir melhor, eu prometo tomar o controle e vim conversar com você. Assim, não precisa me chamar. Mas Amélia estou aqui para você sempre que precisar. Não deixarei ninguém ferir você e nossos filhotes. Isso é uma promessa minha. — Prometeu Cosmo. Esse lobo pensa que ficarei dando o controle para ele, sempre que quiser?

— Você dará se for para poder ficar mais próximo dos nossos filhotes. — Disse Cosmo em minha mente.

— O que você planeja com tudo isso? — Perguntei.

— Quero ganhar a confiança de Amélia. Essa fêmea é teimosa e complicada. Conquistando a confiança dela, será mais fácil de controlá-la. — Explicou Cosmo.

— Entendo, mas não exagere e abuse da minha boa vontade, ou te tranco em minha mente. E não minta tanto, Amélia acabará desconfiando. — Falei.

— Quem disse que estou mentindo? Eu realmente quis dizer tudo isso, eu gosto de Amélia e vou protegê-la e aos meus filhotes. E não menti sobre você. — Falou seriamente.

— Não quero meu lobo me difamando para essa humana irritante. — Falei.

— Magnos você precisa relaxar um pouco. Está na hora de deixarmos o passado e focarmos na oportunidade que a deusa Lua nos deu com a gravidez de Amélia. — Falou Cosmo. Esse assunto me causava raiva.

— Não quero conversar sobre isso agora. — Falei somente.

— Eu entendo, então vamos falar sobre a ideia que tive de conquistar ainda mais a confiança de Amélia. — Falou Cosmo.

— O que está tramando? — Perguntei já não gostando.

— Você vai dizer para Amélia que encomendou um par de muletas para ela poder se locomover pela casa. — Disse Cosmo.

— Eu não vou dar meios para ela tentar fugir. — Falei irritado com sua ideia.

— Ela não vai tentar fugir com um pé machucado. E você já ordenou que dois sentinelas a vigie, e tem Cecília e Ana para acompanhá-la. Não teremos problemas e Amélia está disposta a cooperar. — Explicou Cosmo.

— E por que você não diz a novidade para ela? — Perguntei.

— Porque quero que ela te veja como um possível aliado e não como um inimigo. Você tem que ganhar a confiança dela gradualmente para não levantar suspeita. Em mim ela parece ter acreditado. — Explicou.

— Eu não sei em que posso contribuir nesse lugar. — Falou Amélia.

— Não se preocupe, eu acharei um lugar para você. Caso não ache, sempre há um banheiro para limpar. — Falei com sarcasmo. Ela arregalou os olhos e depois fez uma expressão de desaprovação, não gostando do que eu disse.

Agora notei como ela fica atraente quando está brava. Tive vontade de beijar aqueles lábios carnudos, até os deixar inchados. Que merda estou pensando, não posso me envolver com essa humana irritante. Porque que, desde que tive contato com meus filhotes, tenho tido esses pensamentos estranhos com essa humana?

Preciso me consultar com alguém e descobrir o que está acontecendo aqui. Nada está normal, meu lobo se encantou por essa humana e eu tenho tido pensamentos e sentimentos por ela. Talvez seja hora de procurar aquela bruxa.

— Nada contra quem limpa o banheiro. Eu faria sem reclamar, mas acho que possa ter outra coisa que eu me encaixe. — Falou ela.

— Meu bichinho, você não entendeu que aqui você não escolhe nada. Que você fará o que eu mando. Quanto antes entender isso, será melhor para sua convivência aqui. — Falei.

— Eu não sou seu bichinho, seu lobo mal. — Falou irritada. Eu sorri com o apelido que ela me deu, combina comigo.

— Lobo mal, sabe que o lobo mal come humanas ingenuas. — Falei e me aproximei dela, deixando-a sem saída. Ela ficou nervosa e sua respiração começou a ofegar. Cheguei perto de seu ouvido e sussurrei.

— Que tal eu te comer todinha bem devagar? — Falei em seu ouvido e senti seu corpo se estremecer. Eu senti um cheiro gostoso de feromônios vindo de Amélia. Ela estava excitada. Não consegui me controlar com o que esse cheiro estava me causando. Em um movimento rápido, segurei na nuca de Amélia e a mantive na posição que eu queria. Amélia respirou ofegante, abrindo a boca para respirar melhor.

Aproveitei a oportunidade e tomei seus lábios carnudos com os meus. Minha língua invadiu sua boca, a explorando. Ouvi Amélia gemer e aquele cheiro aumentar me consumindo. Aprofundei ainda mais meu beijo e Amélia começou a corresponder.

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