GRÁVIDA DE UM ALFA POR ACIDENTE romance Capítulo 37

POV MAGNOS.

Amélia me olhava espantada com a minha pergunta. Mas me responde mesmo estando surpresa.

— Ficarei bem assim que me acalmar um pouco. Pensei que ela iria me atacar. Sua mãe é uma louca. Se você não estiver chegado, nem sei o que aconteceria. Muito obrigada! Magnos. — Falou Amélia. Eu me concentrei em seus batimentos cardíacos e eles estavam começando a se normalizar. Amélia limpou as lágrimas restantes em seu rosto.

— Magnos preciso tocar a barriga dela para sentir meus filhotes. Eles estão agitados, precisam de nós. — Falou Cosmo em minha mente. Já vem ele com sua choradeira. Como pedirei para tocar a barriga dessa irritante? Fiquei pensando.

— Eu não posso simplesmente colocar minha mão na barriga dela. — Falei.

— Por que não? Somos os pais dos filhotes e temos nossos direitos. — Disse Cosmo. É até engraçado ouvir ele falando em direitos, nós nunca invocamos essa palavra antes, pois pegamos o que queremos.

— Mas Amélia não é nossa companheira para termos essa intimidade com ela. Ela pode nos dar um tapa na face. — Falei.

— E daí, se ela nos bater, depois que estivermos com a mão na barriga dela, nem vou ligar. E o tapa dela nem será sentido por nós. — Disse Cosmo.

— Esqueça, não vou colocar minha mão. — Decretei.

— Então peça a ela permissão para fazer. — Disse Cosmo.

— Eu não vou fazer isso. — Eu disse decidido.

— Eu peço. — Disse Cosmo.

— Fique à vontade. — Falei e sorri, pois ele não podia.

— Me dê o controle então. — Falou Cosmo decidido. Eu não sei se será uma boa ideia, mas Cosmo não me deixaria em paz e ficará me infernizando mentalmente.

— Vou lhe passar o controle, mas não faça besteira. — Falei.

— Quem faz besteira aqui é você, não eu. — Respondeu com deboche em minha mente. Fechei meus olhos dando o controle a ele. Quando abrimos os, percebi que Amélia se assustou enquanto me olhava.

— O que aconteceu com seus olhos, por que ficaram amarelos de repente? — Perguntou gaguejando e assustada. Amélia se encolheu na cabeceira da cama.

— Olá, Amélia. Sou Cosmo, o lobo do Magnos. É um prazer conhecê-la e poder conversar com você pessoalmente. — Falou Cosmo. Amélia olhava surpresa e parecia confusa.

— Eu quando ouvi sobre você, achei que era um lobo de estimação. — Falou Amélia. Eu ri mentalmente e Cosmo rosnou. Assustando Amélia.

— Me perdoe, não quis te assustar. — Cosmo pediu desculpas todo educado. O que está havendo com esse lobo? Me perguntei.

— Suponhamos que eu acredite que é outro ser que está falando, e não o próprio, Magnos me enganado. O que você é? — Ela perguntou, desconfiada. Essa humana é muito complicada.

— Eu entendo, é tudo novo para você, os humanos não sabem de nossa existência. Então é difícil para você acreditar e confiar em mim. — Falou Cosmo.

— O que esperava? Toda essa historia é muito fantasiosa e você me sequestrou. Como espera que eu confie em você? — Perguntou Amélia. E agora espertinho como lidará com essa pergunta? Perguntei mentalmente para Cosmo. Ele me ignorou.

— Sou diferente da minha parte humana, o, Magnos. Em mim, você pode confiar. Aliás, você já confia, pois está conversando comigo tranquilamente. Uma coisa que você nunca fez quando Magnos está no controle. — Disse Cosmo.

— Verdade, mas ainda não respondeu minha pergunta. — Falou Amélia parecendo mais a vontade.

— Sim, nós somos um. Então sentimos e ouvimos tudo que o outro está vivenciando. Mas, por que da pergunta? — Perguntou Cosmo.

— É só curiosidade. — Falou ela. E seu coração acelerou.

— Tem certeza. Sei quando está mentindo. — Falou Cosmo. Amélia arregalou os olhos.

— É que eu não sinto medo quando é você que está no controle, não sei explicar por quê. Eu não queria que Magnos soubesse. — Falou ela.

— Então você não tem medo de mim? — Perguntou Cosmo contente.

Essa humana é muito ingenua, ela está tendo confiança no lobo mal. Se ela soubesse que está conversando com uma fera assassina, sanguinária e cruel. Estaria fugindo para salvar sua vida. Amélia sente medo de mim, mas não sou eu que ela deveria temer. Cosmo pode ser dissimulado quando quer algo. E no momento ele quer seus filhotes e fará qualquer coisa para conseguir. Inclusive agradar uma humana insignificante.

— Não agora. Mas quando se transforma é amedrontador. Não sinto medo nesse momento. — Falou Amélia.

— Então posso lhe pedi algo? — Perguntou Cosmo, e sorriu. O que está tramando?

— Sim, se estiver ao meu alcance. — Respondeu Amélia.

— Você me permite tocar em sua barriga sempre que eu quiser? — Perguntou Cosmo. Amélia nos olhou por alguns segundos e depois sorriu.

— Sim, você pode tocar. Confio em você. — Falou Amélia gentilmente. Eu disse que Cosmo sempre consegue o que quer.

— Obrigado Amélia, você é muito gentil. — Falou Cosmo dissimulado.

Histórico de leitura

No history.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: GRÁVIDA DE UM ALFA POR ACIDENTE