GRÁVIDA DE UM ALFA POR ACIDENTE romance Capítulo 250

POV AMÉLIA.

Eu estava exausta, meu corpo ainda vibrava de prazer. Deitada na cama, sentia o peito subir e descer rapidamente enquanto tentava controlar a respiração. Magnos estava ao meu lado, com aquele olhar satisfeito de quem havia acabado de me deixar completamente entregue. Ele e Cosmo não haviam me dado descanso, me levando ao limite várias vezes. Seus toques, seus beijos, suas investidas… tudo aquilo havia sido uma deliciosa tortura. Mas eu também não fiquei para trás. Fiz ambos sucumbirem ao prazer que eu sabia como proporcionar, provando que também posso brincar nesse jogo e deixá-los à beira da exaustão. Não era só eles que sabiam como enlouquecer na cama.

Era o momento certo. Talvez agora, depois de tanta intensidade, eu pudesse abordar o assunto do laboratório. Com um pouco de carinho, talvez conseguisse o que queria. Me aproximei dele, abraçando-o, e deixei meus lábios tocarem seu abdômen firme e repleto de músculos. Adorava passar a mão por seus músculos definidos.

— Amor — chamei, manhosa, minha voz quase um sussurro carregado de carinho.

— Sim, querida? — Sua voz grave soou tão próxima ao meu ouvido que senti um arrepio percorrer meu corpo. Aquele tom sedutor sempre mexia comigo.

— Estava pensando… Acho não haver mais problemas em eu ir para o laboratório, né? O espião era Morgana, então o perigo já passou… — falei, esperando que ele não ficasse irritado. Mas, claro, Magnos suspirou. Não parecia nada satisfeito com o rumo da conversa.

— Querida, já falamos sobre isso. E você mesma entendeu ser melhor ficar aqui em casa, descansando, segura. Olha só para sua barriga, ela está enorme. Seus pés e pernas estão inchados, você tem reclamado de dores nas costas e na lombar pelo peso de sua barriga. Hélio foi claro quando recomendou que você ficasse em repouso. Lembre-se, sua loba ainda não despertou, e sua parte bruxa ainda é humana. Sua gravidez continua sendo de risco porque nossos filhotes são lobos e você, uma humana sem a proteção da loba. — A voz de Magnos era cheia de argumentos, sempre firme e inquestionável.

Toda vez era assim. Ele mencionava a gravidez, o cuidado com os nossos filhos, e eu acabava cedendo. Não havia como negar a razão quando se tratava de proteger nossos bebês. Magnos sabia exatamente o que dizer para me convencer. Suspirei, me sentindo vencida mais uma vez.

— Eu só queria acompanhar o experimento… Se der certo, poderemos reverter a infertilidade de todos, quando quebrarmos a maldição. Eu ficaria só observando, sem esforçar… Por favor, amor. — Pedi com a voz embargada de emoção. Lágrimas ameaçavam cair.

— Amélia, você é tão teimosa… Está bem. Mas você levará dez sentinelas com você, além de Jake, Cecília e sua madrinha. Eles vão garantir sua segurança. — decretou ele, com firmeza.

— Minha madrinha? — perguntei, surpresa.

— Sim. Morgana está transformando esta casa num verdadeiro inferno, infernizando todos nós. Leve-a com você. Assim, ela e meus pais não brigaram estando longe um do outro. Meus funcionários estão à beira da loucura com os três. E eu preciso trabalhar daqui de casa hoje, não quero me estressar. Então, leve-a. — A explicação de Magnos me fez rir por dentro. Margô estava realmente conseguindo desestabilizar a mansão inteira.

— Levo sim. Ficarei o mais longe possível com Margô. — Respondi, já apoiando nos meus cotovelos para encarar seu belo rosto.

— Te quero de volta para o almoço. — ordenou ele, com aquele olhar intenso que me fazia sentir pequena diante de sua vontade e poder. Eu sabia que não haveria muito espaço para negociações.

— Voltarei para o almoço. Amor, Aurora já deu alguma notícia sobre o feitiço para Ravina falar com Cosmo? — perguntei.

— Aurora está pesquisando em seus livros o feitiço mais seguro, um que não ameace a vida dos nossos filhotes. — Ele explicou.

— Entendo. Estava pensando… Talvez possamos pedir ajuda à minha madrinha. Morgana conhece muitos feitiços, é muito sábia. Tenho aprendido tanto com ela… Margô é uma ótima professora. — comentei, lembrando-me das lições valiosas.

— Talvez seja uma boa ideia. Você está certa, Morgana é uma bruxa poderosa e experiente. Se alguém pode ajudar Ravina e Cosmo, é ela. — concordou Magnos, pensativo.

— Chega. Não importa quem começou, não quero ouvir mais uma palavra. — decretou Magnos, cortando a discussão de vez. O ambiente estava pesado, e eu sentia que aquele não era lugar para mim e para nossos filhos. Era muita tensão para uma loba grávida.

— Amor, acho que vou tomar café na cafeteria perto do laboratório. Jake, Cecília, vêm comigo? — sugeri, buscando um escape.

— É melhor mesmo. O clima aqui não está nada bom para você. — concordou Magnos.

— Vamos com certeza. — responderam Jake e Cecília em uníssono.

— Ótimo. Margô, você vem conosco. — falei.

— Como quiser, minha afilhada. — Margô respondeu com um sorriso radiante, já se levantando para me acompanhar.

— Cecília, Jake, Morgana… Quero minha esposa em casa para o almoço. E bem. Se algo acontecer com Amélia, os três vão pagar caro. Entendido? — Magnos deixou claro, seu tom ameaçador, fazendo Jake e Cecília engolirem em seco.

Ambos assentiram rapidamente, visivelmente nervosos. Margô, por outro lado, permaneceu tranquila, como se nada a abalasse. Magnos sabia que ela faria de tudo para me proteger.

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