POV MAGNOS.
Amor e alegria eram as emoções que dominavam meu coração naquele momento. Ver meus filhotes no monitor e ouvir seus coraçõezinhos batendo era a maior felicidade que já experimentei.
— Nossos filhotinhos são perfeitos! Que satisfação estou sentindo. Poder ver os braços, as pernas, os rostinhos, tudo formado, é muito emocionante — falou Cosmo, sem conseguir controlar sua alegria. Ele começou a uivar de felicidade em minha mente. Eu sorri, compartilhando a euforia dele, pois estava sentindo o mesmo.
— Eles são lobinhos muito fortes. Finalmente seremos pais. Estou contando os dias para poder pegá-los nos meus braços e abraçar um por um — comentei, feliz. Hélio começou a falar, então deixei Cosmo de lado para dar atenção a ele.
— Vamos tentar ver o sexo dos filhotes — disse Hélio, e meus olhos se arregalaram de surpresa.
— Já dá para saber o sexo deles? — perguntei, empolgado.
— Sim, alfa. Os quatro já estão com as partes íntimas formadas, então é possível saber, desde que eles colaborem — explicou Hélio.
— Como assim? — perguntei, e foi Amélia quem respondeu.
— Às vezes, os bebês cruzam as perninhas ou estão em uma posição que impede a visualização. Eles têm que estar com as perninhas abertas e numa posição que não esconda suas partes íntimas — comentou minha esposa.
— Tenho certeza de que meus filhotes vão colaborar — falei, confiante.
— Pois acho que eles não vão — disse Amélia.
— Não diga isso, querida. Quero saber o sexo dos nossos filhotes. Você não quer? — perguntei.
— Para ser sincera, não quero saber, não. Prefiro descobrir quando eles nascerem. Mas já suspeito do sexo deles — respondeu Amélia.
— Calma, amor — pediu Amélia, apertando minha mão. Percebi que ela também estava nervosa.
— É importante destacar que a gravidez de Amélia é lupina — continuou Hélio, olhando para nós com seriedade. — Embora as gestações humana e lupina compartilhem muitos aspectos semelhantes, há algumas diferenças notáveis que vocês precisam entender — comentou, mais direcionado a Amélia do que a mim. Eu já sabia sobre a gestação lupina. Amélia apertou minha mão com mais força, e eu a apertei de volta, em um gesto de apoio.
— O que exatamente você quer dizer? — perguntou Amélia, com olhos que demonstravam preocupação.
— O desenvolvimento dos fetos pode ser mais acelerado em comparação com uma gestação humana — explicou Hélio. — Os bebês provavelmente nascerão daqui a seis ou sete meses, o que é o prazo típico para uma gestação lupina — disse Hélio. Amélia respirou fundo, tentando processar a informação.
— Isso significa que eles nascerão mais cedo do que o esperado em uma gestação humana? — perguntou Amélia, para ter certeza do que ouviu.
— Exatamente — confirmou Hélio. Amélia se inclinou para frente, com os olhos fixos nele.
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