GRÁVIDA DE UM ALFA POR ACIDENTE romance Capítulo 216

POV MAGNOS.

Deixei Amélia em casa com Jake e Cecília. Eu havia dispensado Ana da tarefa de acompanhar e proteger Amélia. Cecília, Jake e os oito sentinelas eram suficientes para protegê-la. Entrei em meu carro e fui à procura de Aurora. Precisava vê-la e esclarecer algumas coisas.

Dirigi pela estrada que levava até a casa dela, que ficava afastada da alcateia, num canto tranquilo da floresta. A vegetação densa formava um túnel natural, e a luz do sol filtrava-se através das folhas.

Agora, estou apreciando tudo à minha volta, efeito de Amélia em minha vida. Antes dela, nem parava para apreciar uma refeição com calma, imagine a natureza ao meu redor. Agora dou valor a cada momento do meu dia a dia. Enquanto me aproximava, a ansiedade aumentava.

Havia algo na atmosfera daquele lugar que sempre me deixava em alerta; acho que é a aura mágica que emanava da bruxa. Eu não gostava de magia, pois tenho certeza de que toda a desgraça que aconteceu com a comunidade lycan tem magia envolvida. Ainda conseguirei provar e achar o culpado, e ele pagará muito caro.

Aurora já estava me esperando. Assim que abri a porta do carro e caminhei em direção à entrada, ela surgiu na porta. Seu olhar encontrou o meu imediatamente. Havia algo de tranquilizador na forma como ela me observava, mas também uma sombra de preocupação que não passou despercebida.

— Alfa Magnos — disse ela, com a voz suave e acolhedora, mas com um tom de alerta.

— Preciso conversar com você com urgência — falei sério.

— Entre, por favor — falou, dando-me passagem. Entrei na casa, sentindo o ambiente aquecer ao meu redor. Um aroma de ervas queimadas pairava no ar, como sempre, misturado ao perfume de flores frescas. Tudo ali exalava bruxaria.

— Sente-se — ela indicou um sofá de couro macio perto da lareira. Sentei-me, mas a tensão não diminuía. Aurora se aproximou, sentando-se em minha frente, com os olhos fixos nos meus.

— Em que posso ajudar? O que está te preocupando, Alfa Magnos? — ela perguntou. Respirei fundo.

— Aurora, desde que encontramos aquele manuscrito… algo não está certo. A lenda do Coração de Lys, a facilidade com que tudo se desenrolou… estou começando a achar que isso é uma armadilha, algo criado para nos desviar do nosso verdadeiro objetivo — comentei. Ela me olhou por um momento, como se estivesse sondando minha alma.

— Preciso que você nos ajude a reforçar as barreiras mágicas. Alguém está nos espionando, tentando nos manipular. Não podemos permitir que descubram mais do que já sabem e nos prejudiquem — falei finalmente. Aurora assentiu, fechando o livro e voltando a sentar-se em minha frente.

— Reforçarei as barreiras, mas algo me preocupa, pois não havia sinal de que alguém forçou a entrada, o que significa que a barreira deixou que entrasse — disse, apreensiva.

— Como isso foi possível? — perguntei e me levantei.

— Somente um ser muito poderoso poderia atravessar essa barreira mágica sem precisar forçar a entrada. Ou alguém o deixou entrar — falou Aurora.

— Está sugerindo que temos um traidor na minha alcateia? — perguntei, rosnando com a sua desconfiança. Meus uivantes não eram traidores.

Histórico de leitura

No history.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: GRÁVIDA DE UM ALFA POR ACIDENTE