POV AMÉLIA.
No outro dia, acordei descansada e bem disposta. Magnos estava saindo do banheiro todo arrumado. Me espreguicei na cama e me levantei devagar e de lado. Minha barriga estava um pouco grande, mentira, estava enorme.
Nesses últimos dias, ela cresceu um pouco e estar gerando quatro bebês já a deixava bastante volumosa. Eu estava parecendo uma bolinha, até meus pés estavam inchados, parecendo dois pães de forma. Pois é, o formato deles era assim nesse momento. Magnos se aproximou e me beijou, foi um beijo singelo. Ele sorriu enquanto acariciava minha barriga e dava bom dia para os filhotes.
— Dormiu bem, querida? — perguntou Magnos.
— Sim, e você, amor? — perguntei.
— Eu sempre durmo bem quando você está comigo. — disse, me abraçando. Eu me sentia tão amada quando estava com Magnos.
— Fico feliz de poder te ajudar a dormir. — respondi, envolvida em seu abraço.
Mais tarde, depois do café da manhã, eu e Magnos fomos para a morada dos anciões e levamos o livro onde o tal artefato era mencionado. Os anciões nos ajudaram a decifrar as escrituras. Quando entramos, todos os anciões já estavam lá, conversando em voz baixa. Eles nos receberam com seriedade, percebendo a urgência em nossos rostos.
— Amélia, Magnos, o que os traz aqui tão cedo? — perguntou a anciã Marta.
— Encontramos uma referência a um artefato poderoso que pode desfazer os feitiços mais fortes. Precisamos saber se vocês têm mais informações sobre isso. — expliquei, mostrando a passagem do livro que trouxemos. Os anciões examinaram o livro, trocando olhares significativos. Após alguns momentos, o ancião Amós falou:
— O texto fala sobre um artefato chamado “O Coração de Lys”, um objeto de grande poder que, segundo as lendas, pode desfazer feitiços complexos e potentes. A descrição é vaga, mas menciona que o artefato foi visto em várias partes do mundo ao longo dos séculos, sempre em posse de pessoas de grande influência — contou Amós.
— Este artefato é mencionado em várias lendas antigas. Ele é conhecido também como o “Coração da Lua”. Dizem que foi criado por uma poderosa feiticeira para proteger seu povo de maldições. Se realmente existe, será a chave para desfazer o feitiço de Morgana. — comentou o ancião Estevão.
— Isso pode ser exatamente o que precisamos. Se conseguirmos encontrar o Coração de Lys, ou Coração da Lua, talvez possamos finalmente libertar Ravina. — comentou Magnos. Eu senti uma onda de esperança.
— Concordo. Vamos continuar a buscar informações sobre esse artefato, mas também precisamos de notícias dos investigadores enviados a Paris. — falei com determinação.
— Sim, precisamos de notícias sobre a busca por Morgana. — disse Magnos. Olhei para os anciões.
— Onde podemos encontrá-lo? — perguntei, me referindo ao artefato.
— As lendas são vagas quanto à localização exata, mas mencionam um templo antigo nas montanhas ao norte. Será uma jornada perigosa, mas acreditamos que vale a pena tentar. — respondeu Amós.
— Mas essa não é a única localização mencionada. Acredito que sejam pistas deixadas — disse Antony.
— Um pouco. Mas com você ao meu lado, sinto que podemos enfrentar qualquer coisa. — respondi, e ele me abraçou mais forte.
— Sinto o mesmo quando você está ao meu lado, Amélia. Encontraremos o Coração da Lua e libertaremos Ravina — garantiu Magnos.
— Sim, vamos. — concordei, e Magnos deu um beijo em minha cabeça.
Depois de um tempo, voltamos para dentro do quarto e eu queria sentir Magnos mais próximo. Então, o puxei para mais perto e o beijei com intensidade e urgência. Magnos correspondeu e aprofundou nosso beijo. Ele me pegou em seus braços e me levou para a cama, me deitando nela.
— Não quero que seja cuidadoso, te quero bruto e intenso. — Falei e vi seus olhos mudarem de cor, ficando amarelo-ouro e verde-esmeralda. Demorou um tempo para entender as cores dos olhos do Magnos. Eles ficavam verdes quando eram Magnos, os olhos do Cosmo eram amarelo-ouro, mas quando a intensidade dos sentimentos deles estava alta, eles ficavam vermelhos, sangue. Eu gostava do vermelho, pois sabia que os dois seriam brutos e me fariam gozar várias vezes sem descanso.
— Se é isso que você quer, querida, não seremos bonzinhos e pegaremos leve com você. — disse os dois sorrindo.
— É isso que eu espero. — provoquei. Magnos arrancou a manta e minha camisola. Eu não queria delicadeza hoje. Magnos arrancou sua roupa com muita agilidade e me penetrou com força. Eu já estava toda lubrificada com o desejo de ser possuída por ele. Sua entrada brusca me arrancou um gemido profundo e gostoso. Sentir cada extensão de seu membro era maravilhoso.
Magnos cumpriu sua promessa, sendo intenso e bruto, me fez gozar várias vezes e eu também brinquei bastante com meu lobo mau. O cavalguei com força e o fiz gozar dentro de mim, enquanto uivava de prazer. Eu estava precisando de alguns orgasmos para relaxar. Dormi realizada.
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