GRÁVIDA DE UM ALFA POR ACIDENTE romance Capítulo 159

POV AMÉLIA.

Quando Magnos ordenou que eu ficasse de joelhos, eu fiquei sem entender. Até questionei o porquê, mas recebi um rosnado como resposta. Lobo estressado… Eu só fiz uma simples pergunta. Então, Magnos me perguntou se eu já havia me ajoelhado para rezar. E eu balancei a cabeça confirmando, já que estava proibida de falar. Eu já havia me ajoelhado para rezar e para fazer outras coisas pecaminosas. Sorri mentalmente, me lembrando.

Magnos me mandou rezar para ele mudar de ideia sobre me punir. Mandou que eu ficasse de joelhos enquanto ele tomava banho e alertou que eu deveria ficar ajoelhada o tempo todo, até que ele voltasse do banho. Confirmei com a cabeça, sendo uma menina muito obediente. Magnos me perguntou o que eu estava esperando para ficar de joelhos no chão. Então, me ajoelhei rapidamente, apoiando meus cotovelos na cama. Magnos se virou e foi para o banheiro, mas não fechou a porta. Ele estava me vigiando.

— Vamos ter que ficar aqui de joelhos esperando ele voltar? — Perguntou Ravina na minha mente. A espertinha resolveu aparecer.

— Resolveu aparecer, traidora. Você me deixou sozinha para ser punida. — Falei, acusando-a.

— Não sou traidora. Só não queria participar da sua punição. E a culpa é sua por falar demais. — Disse Ravina, folgada.

— Minha culpa? Você que ficou me instigando para perguntar as coisas e falar com Magnos. — Acusei-a.

— Não lhe mandei faltar com respeito com um alfa. — Disse Ravina, debochada. Eu bufei, irritada.

— Verdade, mas me encorajou. — Mencionei.

— Essa discussão não levará a nada. E então, vamos ficar aqui de joelhos no chão? — Perguntou Ravina.

— Lógico que não. Acha mesmo que ficarei aqui ajoelhada esperando nosso marido? — Perguntei.

— Não mesmo. Imaginei que não ficaria. — Falou Ravina, rindo. Eu me sentei na beirada da cama e fiquei atenta ao banheiro. Eu não podia fazer barulho e chamar a atenção de Magnos.

— Vou ficar aqui sentadinha, aguardando ele terminar o banho. Quando ele estiver vindo, eu fico de joelhos no chão e finjo que nada aconteceu — Comentei, rindo.

— Mas qual é sua ideia para escaparmos dessa punição? — Perguntou Ravina.

— Ainda não sei, mas tenho que elaborar uma saída e rápido. Não quero terminar com meu traseiro ardendo devido às palmadas do Magnos. — Falei. Fiquei pensativa por um tempo e a única ideia que me vinha à cabeça era fingir estar passando mal. Talvez dê certo.

— Pode dar certo ou não. Dependerá da sua atuação. Se fizer direitinho, Magnos vai esquecer da punição — Falou Ravina na minha mente.

Magnos me observava a todo momento. Quando estava passando por ele, deixei minhas pernas fraquejarem e cederem. Meu corpo começou a cair lentamente, mas Magnos rapidamente me segurou em seus braços com uma expressão preocupada. Eu sorri mentalmente, pois havia conseguido meu objetivo.

— Amélia — chamou Magnos, bastante preocupado. Eu fingia tentar falar, mas estava fraca.

— O que você está sentindo? — perguntou Magnos, nervoso. Com muita dificuldade, consegui falar devagar.

— Estou me sentindo fraca e muito cansada. Meu corpo está muito pesado e minhas pernas doem e não estão conseguindo sustentar meu corpo. Acho que é só uma fraqueza. Por favor, amor, me ajude a me deitar na cama. Sinto um grande cansaço me consumindo, é como se eu fosse desmaiar a qualquer momento. Me leve para a cama, por favor. — Pedi. Magnos rapidamente me pegou nos braços e me levou até a cama, me colocando deitada. Ele fez carinho no meu rosto e me beijou na testa.

— Acho melhor chamar o Hélio — disse Magnos, bastante preocupado.

— Se te deixará tranquilo, chame-o então. Mas penso que seja somente cansaço de tudo que vivi hoje. Eu só preciso dormir. — Falei, começando a fechar os meus olhos.

— Então, durma e descanse, querida. — Disse Magnos e mexeu na minha cabeça, acariciando. Eu sorri singelamente e fechei os olhos. Eu estava satisfeita, pois consegui me livrar da punição. Meu objetivo era só fingir dormir, mas acabei adormecendo rapidamente.

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