POV MAGNOS.
Amélia só poderia estar muito louca para falar daquela maneira comigo e na frente dos outros. Eu me comuniquei com os presentes na sala.
— Saiam todos agora e sem discussão. — Ordenei. Cecília puxou Jake e saiu. Os outros saíram apressados, sem falar nada. No estado em que eu me encontrava, ninguém em sã consciência seria suicida de me irritar.
Amélia estava tão concentrada em mim que nem notou estarmos sozinhos. Quando percebeu, ficou assustada e com medo. Onde foi parar toda aquela coragem de minutos atrás?
— Essa nossa esposa é um grande mistério. — Disse Cosmo em minha mente, se divertindo com a situação.
— Mistério ou não, ela será punida severamente por me tratar de qualquer maneira na frente dos outros lobos. Não posso deixar isso impune. — Comentei, me controlando ao máximo para não perder a paciência. Mas foi inevitável não repreender minha esposa.
— Veja bem o que você vai fazer, lembre-se de que Amélia está grávida. — Falou Cosmo. Me senti irritado, que monstro ele pensa que sou para colocar meus filhotes em risco? Pensei, chateado.
— Você não precisa me lembrar a respeito disso. Eu nunca machucaria meus filhotes e nem Amélia. — Falei irritado.
— Sei e não quis dizer que você faria isso. É que humanos são frágeis. Algo leve para nós pode ser pesado para eles. Então, quando for puni-la, lembre-se disso. — Mencionou Cosmo.
Ele estava certo, tenho que ter cuidado com minha esposa. Mandei aquela folgada ir para o nosso quarto. E, como sempre, ela tinha algo a dizer. Ela nunca ficava quieta, sempre tem que responder.
A mandei ficar quieta e não discutir comigo. Amélia obedeceu e abaixou a cabeça, se encolheu e passou por mim como um cachorrinho repreendido. Achei engraçado como ela estava agindo.
Amélia subiu a escada devagar e eu logo atrás. Dessa vez, ela não estava usando aqueles malditos sapatos de salto. Ela havia calçado um par de pantufas com formato de lobos. Mas de onde saiu essa coisa bizarra e ainda na cor lilás?
Não me lembro de ter visto isso nas coisas de Amélia. Melhor nem perguntar de onde saiu essa coisa ridícula e ofensiva. Essa porcaria fere minha dignidade. Lobos lilás e com carinha de fofinhos. Que absurdo!
— Realmente, é uma afronta a nós. Nem existe lobo lilás. E não somos fofinhos. — Falou Cosmo revoltado.
— Você não pode dizer nada. Pois Amélia te trata como um cachorrinho domesticado e você adora. Então, não diga que você não é fofinho. — Mencionei rindo mentalmente enquanto terminávamos de subir as escadas.
— Em minha defesa, eu digo que tudo fazia parte da minha tática de conquista. — Disse Cosmo, se justificando. Preferi nem comentar.
Logo chegamos ao nosso quarto. Amélia entrou, entrei logo atrás dela, fechando a porta com um estrondo que fez Amélia se assustar. Ordenei com minha voz grave e ameaçadora que ela se sentasse na cama.
Amélia obedeceu. Ela se sentou na beirada da cama e eu podia notar suas mãos trêmulas no seu colo. Me aproximei com passos firmes, olhando sempre para ela. Parei em sua frente e Amélia me olhou nervosa e trêmula.
— Fique ajoelhada, virada de frente para a cama e de costas para a porta. — Ordenei.
— Por quê? — Perguntou e logo se calou quando rosnei para ela.
— Você já se ajoelhou para rezar, Amélia? — Perguntei. Ela me olhou confusa, mas balançou a cabeça confirmando que sim.
— Então, o que faremos? — Perguntou Cosmo.
— Vou deixá-la de joelhos no chão por um tempo. Depois lhe darei algumas palmadas e, já que me fez pensar em fazê-la gozar, acho que darei uma boa chupada em Amélia. — Falei, já imaginando ouvi-la gritar enquanto gozava.
— Essa ideia é ótima. Termine logo esse banho e puniremos nossa esposa desobediente e folgada. — Disse Cosmo.
— Você terá que esperar, pois ainda não estou totalmente limpo. Não quero nenhum resquício daqueles cães sarnentos em meu corpo. — Falei, me esfregando com uma esponja e removendo aquele sangue seco da minha pele.
Demorei meia hora debaixo do chuveiro, com a água caindo sobre mim, para conseguir me limpar. Agora eu estava limpo e cheiroso. Saí do banheiro nu. Olhei para Amélia e ela estava ainda ajoelhada e de cabeça abaixada. Só espero que ela não esteja dormindo. Chamei por ela.
— Amélia. — Falei. Ela levantou a cabeça e estava sonolenta. Não acredito que ela iria dormir ajoelhada?
Amélia arregalou os olhos assim que percebeu que eu estava nu e meu membro ereto. Eu estava pensando em como iria chupá-la e me sentia excitado só em imaginar. Ela não tirava os olhos dele. Amélia lambeu os lábios e os mordeu logo após. Minha esposa safada estava desejando meu membro.
— Levante-se e vá tomar banho. Quando voltar, lhe darei sua punição. — Falei. Amélia ficou apreensiva.
Ela se levantou sem muita dificuldade. E aquilo me deixou desconfiado. Para alguém que ficou meia hora ajoelhada, ela estava muito bem. Era para Amélia nem conseguir se levantar facilmente. Amélia me olhou e, de repente, deu uma fraquejada nas pernas e acabou se apoiando na cama.
— Será que ela trapaceou enquanto estávamos no banho? — Perguntou Cosmo, perplexo com a malandragem da nossa esposa.
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