GRÁVIDA DE UM ALFA POR ACIDENTE romance Capítulo 148

POV AMÉLIA.

Eu estava irritada com Magnos. Ele me pediu perdão e eu acabei perdoando, mas isso não significa que desisti de me vingar dele. Pelo contrário, quero me vingar dele e ensiná-lo a nunca mais me comparar com suas putas e difamar a minha imagem e reputação.

Quando meu marido me apresentou àquela rainha, eu senti raiva só de olhar em seu rosto, mas disfarcei perfeitamente com o meu melhor sorriso. Mas a raiva por ela só aumentava à medida que me lembrava de Magnos dizendo que essa infeliz queria fazer a mim e meus bebês cobaias. Eu queria o sangue dela. Me assustei com meu pensamento.

— Esse pensamento não é meu — pensei.

— Claro que não, são meus pensamentos. Quero rasgar o pescoço dessa vadia, que além de nos ameaçar, ainda quer nosso macho. Devemos fazer com que ela se curve diante de nós, pedindo perdão — disse Ravina, raivosa.

— Então vamos fazer isso. Você me diz o que devo fazer — falei para a Ravina.

— Combinado — respondeu Ravina.

Magnos apresentou o mago Rubens, e ele, quando descobriu quem eu era, disse ser um admirador do meu trabalho e do Jake. Fiquei encantada com ele. Magnos não gostou; eu podia ver isso em seu rosto. Mas não me importei, eu estava ainda chateada com ele e era bom que sentisse um pouco de ciúme para aprender a me tratar direito.

Ver aquela rainha ficar irritada com as minhas provocações foi divertido. Ela tentou me humilhar, mas não abaixei minha cabeça e respondi à altura. Vê-la tendo que me pedir desculpas era muito satisfatório. Mas Valéria surtou quando Magnos disse para ela se curvar diante de mim. Valéria disse que eu era uma humana insignificante e que não se curvaria diante de mim. Então, antes que Magnos respondesse à Valéria, eu fui mais rápida e comecei a falar.

— Então que o povo dela queime até a morte. E, querido, me traga a cabeça dela, quando terminar — falei friamente e cheia de crueldade, assim como Ravina estava me dizendo para falar.

— Ravina, não estou exagerando em minhas palavras? — perguntei a ela mentalmente.

— Não mesmo, esses seres poderosos como a rainha só te respeitarão se você agir com determinação e sem se importar com o que irão pensar de você. Veja Magnos, ele é cruel e implacável e não dá a mínima para o que as pessoas pensam dele — disse Ravina.

— Então continue me auxiliando. O que faço agora? — perguntei.

— Controle sua respiração e se acalme, assim todos saberão que está falando sério. Veja como todos na mesa ficaram assustados com as nossas palavras. Valéria está pálida de medo — falou Ravina, rindo cruelmente.

— Por favor, me chame de Amélia. Nada de formalidade, sinto que seremos ótimas amigas. Conhece minha amiga Ana? — perguntei, surpreendendo Ana com minha declaração de que ela era minha amiga. Luna Ania sorriu.

— Então me chame de Ania, sem formalidade. Eu ficaria honrada em ser sua amiga, Amélia — comentou Ania. Ouvimos Valéria bufar; acho que a rainha estava enojada com a nossa interação. Fada presunçosa.

A comida começou a ser servida para nós. Eu conversava animada com Ana e Ania. Elas eram muito engraçadas e inteligentes. Enquanto eu conversava, notei Magnos me olhando com intensidade. Esse lobo mal me excita só me olhando dessa maneira. De repente, começamos a ouvir uma sirene.

Magnos e Ivan se levantaram rapidamente com uma expressão nada boa. Conrado se levantou também, preocupado. Minha intuição dizia que aquela sirene não era nada boa. Segurei na mão de Magnos, preocupada.

— O que está acontecendo, amor? — perguntei, nervosa.

— Estão tentando invadir a alcateia — disse Magnos com raiva. Uma invasão? Eles vieram para me levar?

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