GRÁVIDA DE UM ALFA POR ACIDENTE romance Capítulo 117

POV AMÉLIA.

— Vamos arrancar o sorriso e os olhos dessa vadia. Ela está se oferecendo para o nosso marido. — Falou Ravina, raivosa e ciumenta em minha cabeça.

— Se acalme, Ravina, que essa criatura ainda não fez nada. E o culpado é o Magnos por ser gostoso e lindo. Se ela está se oferecendo desse jeito, é porque esses dois têm história. — Falei tentando agir como uma lady. Não posso causar uma péssima impressão nesses anciões e se essa criatura está aqui, é porque eles convidaram e Magnos concordou. Ravina rosnou e se calou. Mantive minha calma e elegância.

— Alfa Magnos, faz muito tempo que não nos vemos. — Falou ela toda sorridente.

— Aurora. Seja bem-vinda. Amélia essa é bruxa Aurora. E essa é Amélia minha esposa e mãe do meu filhote. — Falou Magnos frio e sério.

Então essa é a tal bruxa Aurora. O título de bruxa combina com ela, pensei sorrindo. Notei o sorriso de Aurora desaparecer de sua face quando ouviu quem eu era. Olhei para os anciões e eles estavam surpresos com a novidade, mas não ousaram mencionar nenhuma palavra. Esse povo tinha muito medo e respeito pelo Magnos.

— Muito prazer em conhecê-la. — Falei gentil e sorridente. A bruxa se recuperou do choque e me cumprimentou.

— Olá, Amélia. É um prazer te conhecer também. — Disse Aurora e voltou para o seu lugar no sofá.

— Amélia, esses são os anciões: Amós, Petúnia, Estevão, Antony e Marta. — Me apresentou aos vovozinhos, eles eram tão fofinhos, dava vontade de abraca-los.

— É uma grande alegria para nós, te conhecer Amélia. — Falou Petúnia, a senhora que havia me cumprimentado lá fora.

— É um prazer para mim conhecê-los também. — Falei sorrindo.

Magnos me conduziu até uma poltrona de apenas um lugar. Ele se sentou e me colocou sentada em seu colo. Se fosse em outra situação, eu iria reclamar. Mas nesse momento eu estava satisfeita com seu ato. Estava gostando de ver Magnos deixando claro que agora tinha dona. Sei que ele está demonstrando sua possessividade por mim. Mas para as vadias é um lembrete que ele é meu. Os anciões observavam tudo em silêncio.

— Aurora, os anciões devem ter lhe contado porque está aqui. — Falou Magnos quebrando o silêncio.

— Sim, Alfa Magnos. Eles me contaram tudo e me explicaram a situação. Eu já preparei tudo para começar o processo de investigação. Assim que quiser podemos começar. — Falou Aurora respeitosa agora.

— Excelente, então vamos começar. — Disse Magnos e se levantou comigo me segurando para que eu não caísse e me colocou em pé no chão.

— Estarei aqui do lado te protegendo. Não deixarei nada acontecer com vocês. — Disse Magnos e eu soltei sua mão.

Aurora estava nervosa depois da ameaça de Magnos. Ela pegou um livro de capa verde e caminhou até no círculo, ficando em minha frente. Ela colocou uma de suas mãos e minha cabeça e começou a falar em um idioma estranho. Um vento impiedoso começou a soprar vindo do nada. As velas começaram a tremular e suas chamas se elevaram de repente. Aurora estava de olhos fechados e não parava de entoar aquele feitiço.

Os recipientes de vidros começaram a se quebrarem e eu gritei de susto. Aurora abriu os olhos assustadas, todas as velas se apagaram. E ficou tudo no completo escuro. Eu ouvi uma voz ao lado do meu ouvido dizer meu nome.

— Amélia. — Falou a voz, me fazendo arrepiar toda de medo. As velas se acenderam e Aurora me olhava assustada e parecia sentir medo de mim. Mas escondeu rapidamente o que sentia, disfarçando. Magnos se aproximou, preocupado e me examinou para ver se havia algum ferimento.

— Estou bem, amor. — Falei para acalmá-lo. Parecia ter funcionado. Magnos se afastou um pouco e virou para Aurora.

— O que aconteceu? Descobriu alguma coisa? — Perguntou Magnos irritado por eu correr risco de me ferir com os vidros. Aurora parecia preocupada e assustada de novo.

— Eu não sei o que aconteceu ao certo, mas descobri o que o alfa queria saber. — Comentou Aurora. Porque acho que, o que essa bruxa tem a dizer mudará tudo. E de quem era aquela voz? Eu tinha a impressão de que a conhecia há muito tempo.

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