GRÁVIDA DE UM ALFA POR ACIDENTE romance Capítulo 116

POV AMÉLIA.

Magnos me levou até o carro, dois de seus soldados nos aguardavam. Cecília me ensinou sobre como me referir a eles. Os dois farejaram o ar e me olharam, mas desviaram os olhos rapidamente. Magnos não permitiu que eles abrissem a porta para mim. Ele mesmo fez isso, esse lobo é muito ciumento. Entramos no carro e o motorista começou a dirigir. Notei que os dois da frente me olhavam brevemente às vezes. E aquilo estava me incomodando. Magnos, parece ter notado meu desconforto.

— Você está bem? — Perguntou Magnos segurando minha mão. Olhei para ele sem saber se deveria falar, mas se disser que estou bem, ele saberá que estou mentindo e insistirá até que eu conte. Me aproximei de seu ouvido e falei baixo, mesmo sabendo que os dois no banco da frente iriam escutar.

— Estou um pouco incomodada com o jeito que seus soldados estão me olhando. E, por que farejaram o ar quando eu cheguei? — Perguntei e me afastei um pouco. Magnos me olhou e sorriu. Virou a cabeça na direção dos dois soldados e os observou. Acredito que esteja se comunicando com eles.

— Eles só estão curiosos, já que sentiram meu cheiro em você. — Comentou Magnos me observando e parecendo bastante satisfeito.

— Como assim, sentiram seu cheiro em mim? — Perguntei confusa. Será que o perfume de Magnos passou para mim?

— Meu cheiro está em você, porque transamos e eu liberei meu sêmen dentro de você. Então todos podem sentir meu cheiro em ti, Amélia. — Responde contente. Arregalei os meus olhos em choque.

Eu senti meu rosto queimar e meu corpo ser consumido pela vergonha, eu gostaria de um buraco agora para me esconder. Tamanho era meu constrangimento. Não podia crer que qualquer um dessa alcateia saberá que eu transei com Magnos.

— Está me dizendo que todos na alcateia vão saber que nós transamos? — Perguntei aflita e envergonhada.

— Sim, todos saberão assim que farejarem meu cheiro em você. Isso é ótimo, pois manterá os machos longe de você. — Disse Magnos, vitorioso.

— Ótimo, para quem? Eu não quero que fiquem me apontando na rua e dizendo: vejam ela transou com o alfa. Essa informação é confidencial e só diz respeito a nós dois. Que inferno, ninguém tem privacidade nesse lugar. — Falei irritada por ter minha vida sexual divulgada pelas ruas.

— Se acalme, Amélia. Não precisa exagerar. Se for te fazer se sentir melhor, pedirei para que ninguém fique te encarando. Mas todos ficarão curiosos quando farejar você. É perfeitamente normal essas coisas aqui no mundo sobrenatural. — Falou Magnos não dando muita importância ao meu constrangimento.

— Não é exagero, nem normal para mim. Como faço para tirar seu cheiro de mim? — Perguntei e Magnos rosnou alto e bravo. Ele segurou meu rosto com firmeza, mas sem machucar e aproximou seu rosto do meu. Seus olhos ficaram vermelho e verde, ele e Cosmo estavam juntos no comando.

— Você não vai tirar nosso cheiro. Se fizer gozaremos dentro de você de novo. Você é nossa Amélia, nossa esposa e deve carregar nosso cheiro sempre. Entendeu? — Falaram os dois com uma voz monstruosa, me fazendo estremecer.

— Estamos na morada dos anciões. — Falou Magnos me observando. Quando chegamos em frente à porta, havia cinco vovozinhos nos esperando. Eles eram tão fofos, que saudade de quando eu tinha meus avós. Os cinco se curvaram para Magnos. E se endireitaram rapidamente, olharam em minha direção e farejaram o ar. Por que tem que farejar?

— Alfa. — Disseram os cinco juntos.

— Anciões. Essa é Amélia Carter Veranis. — Me apresentou Magnos, causando espanto nos anciões, mas que logo disfarçaram o espanto.

— Então essa é nossa preciosa Amélia. — Falou uma senhora de cabelos brancos, pele escura, aparência frágil e com uma grande beleza. Ela parecia ser gentil e falava com uma calma que contagiava.

— Entrem, por favor. — Disse um senhor que parecia ser o líder, julgando pela sua altivez.

Magnos me conduziu para dentro da casa dos anciões. Os cinco vieram atrás, quando chegamos na sala luxuosa, havia uma mulher loira, alta e bonita, sentada em um dos sofás. Assim que viu, Magnos se levantou depressa, rebolando, e toda sorridente veio até nós. Se curvou diante de Magnos, deixando evidente seu decote que deixa seus seios quase para fora daquele vestido justo e curto.

Eu não era uma loba, mas sentia cheiro de vadia de longe. Não gostei dessa infeliz oferecida. Ela sorriu, tentando ser sedutora. Eu ouvi Ravina dizer para arrancarmos aquele sorriso do rosto daquela vadia.

Histórico de leitura

No history.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: GRÁVIDA DE UM ALFA POR ACIDENTE