Eu não sou fraco, Alfa romance Capítulo 676

Ponto de vista de Alayah

Uso a escada Omega para descer as escadas, não quero ver aqueles idiotas por um tempo. Eles perderam a cabeça? Me acusando de mentir, dizendo que não estava nos jardins quando estive lá o tempo todo. Enquanto coloco meu laptop e tudo mais que preciso na minha bolsa, ligo para o Alfa Randell para dizer a ele para onde estou indo, ele parece um pouco surpreso e consigo tranquilizá-lo quando digo que também preciso dos registros contábeis deles.

Em vez de pegar meu carro, decido ir a pé e envio uma mensagem para minha mãe avisando que estou a caminho. Recebo alguns olhares estranhos enquanto caminho em direção à fronteira, mas ninguém diz uma palavra. Deixo minha mente vagar de volta para esta manhã e lembro que saí da Casa da Alcateia pela porta dos fundos, fui direto para o jardim. Lembro de ficar olhando para o arbusto de rosas até ouvir a voz irritada de Noah e ainda assim me acusam de mentir para eles.

-Espere, Garota.- Topázio diz. -Você se lembra do que o avô disse sobre sua linhagem?- Oh, Santo Deus. Eu havia esquecido completamente disso, a princípio fiquei extasiada depois que o avô me contou e fiquei imaginando quais presentes eu havia recebido. Foi só quando Topázio apontou que isso colocaria um alvo nas minhas costas para machos ambiciosos por poder que comecei a odiar minha linhagem, até temi meu décimo oitavo aniversário.

Nunca senti nenhum dom surgir e duvidei por muito tempo que receberia um dos meus dons, mas parece que talvez tenha recebido um presente afinal. O presente que meu bisavô achava o melhor deles, o presente de se camuflar com o ambiente e acho que ele chamava de presente de camuflagem. -Isso significa que você pode espionar as pessoas?- Topázio pergunta brincando e eu dou risada ao pensar em escutar escondido meus meio-irmãos ou Anton.

Caramba, fiquei brava com eles sem motivo. Eles não sabem sobre minha linhagem e os tipos de presentes que posso possuir. Caramba, usei minha aura neles sem motivo e depois de tê-los preocupado comigo a tarde toda, simplesmente saí da Casa da Alcateia sem avisar para onde estava indo. -Eles poderiam ter lidado com isso de uma maneira muito melhor, Anton não tinha o direito de te acusar de mentir.- Topázio rosna em minha cabeça e sei que ele não tinha o direito de me acusar, -Vou enviar uma mensagem para Crystal quando chegar à Alcateia do Outono.- Digo a Topázio.

-Kiba é meu Lycan, ele entrou em contato com Topázio. Ambos queremos que você saiba que vamos protegê-la e mantê-la segura, você é a filha da nossa companheira.- Xavier me responde e eu me pergunto o que Topázio disse a Kiba, mas ela me diz que não contou nenhum detalhe, apenas que eles a irritaram. -Você decide se quer contar a eles o que quiser, seja sobre sua linhagem ou a conexão que senti. Não me importo, só queria que Kiba soubesse que não gosto muito dos filhos dele no momento.- Topázio declara.

Assim que estou prestes a dizer algo, a porta da Casa da Alcateia se abre e vejo um pequeno grupo caminhando até o alpendre, -Eu já estava me perguntando por que você teve que buscar um dos seus filhotes na fronteira, mas olhando para ela faz sentido. Você deve ser Alayah, a filha de Mara.- Um deles diz e Xavier me diz que são amigos dos meus meio-irmãos. -Ótimo, mais pessoas que parecem pensar que são os melhores.- Topázio rosna em minha cabeça.

-E por que Xavier não precisaria buscar um dos seus garotos, duvido que eles consigam encontrar o próprio traseiro se você pedir.- Rosno para o macho e ouço minha mãe rir enquanto sai pela porta da frente, -O que eles fizeram para te irritar, menina.- Mamãe pergunta. -Me pergunte o que eles não fizeram e a lista será bem mais curta.- Murmuro e ouço Xavier rir ao meu lado, enquanto os amigos deles apenas me encaram.