Destino Cruzado, Não Soltar! romance Capítulo 756

"Será que Felipe vai morrer?" Leila perguntou. Jéssica deu de ombros. "Não sei, mas as chances não são boas."

Leila se sentiu um pouco perdida. "E quanto aos planos futuros do chefe? Ângela precisa morrer, ela tem evidências de que eu sou membro da AK. Se os membros da família Martins descobrirem, eles certamente vão me matar por vingança."

"Ângela definitivamente vai morrer, o chefe não vai deixá-la escapar. Só precisamos esperar tranquilamente pelas instruções dele," disse Jéssica.

Leila estava longe de estar calma. Após tanto esforço para chegar até aqui, agora estava prestes a se tornar viúva.

Ela não queria ser viúva!

Quando Ângela voltou para o quarto, viu Galeno e Ramalho esperando por ela.

Os dois estavam apoiando o queixo nas mãos, parecendo desanimados.

Ao vê-la, Ramalho esfregou as mãos e disse baixinho: "Anjo, eu queria ir ver... ver meu primo."

Ângela sorriu levemente. "Não se preocupe, ele está bem. Se fosse um veneno que o hospital não pudesse curar, com certeza eu pediria sua ajuda para criar um antídoto."

Ramalho perguntou: "Foi o Zito quem fez isso? Por que ele quer prejudicar meu primo?"

Ângela afagou sua cabeça. "Porque Felipe quer proteger você, para que Zito não possa controlá-lo. Logo ele virá atrás de mim. Então você será forçado a voltar para Cidade Estrela e ficar sob o controle dele novamente. Enquanto você vive na luz do sol, ele é como sua sombra, vive na escuridão e não pode ver a luz. Ele está cheio de ressentimento contra você e quer te substituir, viver sob a luz do sol e fazer de você sua sombra."

Ramalho estremeceu. "Eu não quero ser uma sombra."

Zito certamente o prenderia, e ele nunca mais poderia sair para brincar ou ver Galeno, Anjo e seu primo novamente.

Ângela o abraçou. "Não tenha medo, não vamos deixá-lo vencer. Você também não pode deixá-lo vencer. Vamos derrotá-lo juntos e fazê-lo pagar."

"Sim." Ramalho acenou vigorosamente. Ele tinha que vencer Zito, não podia deixá-lo machucar mais ninguém que amava.

"Mamãe, não se preocupe, somos bem espertos."

Galeno e Ramalho, de mãos dadas, saíram.

Eles foram para a sala de projeção, onde comeriam pipoca enquanto assistiam ao grande filme do Zorro.

Depois que as crianças saíram, Ângela pegou uma máscara de pele humana e, disfarçada, saiu furtivamente do quarto.

Naquele momento, Felipe estava no terceiro andar do deck, bebendo champanhe e ouvindo as pessoas falarem sobre seu envenenamento.

Ângela sentou-se na cadeira ao lado dele, falando em voz baixa, diretamente ao seu ouvido, "É divertido ouvir fofocas sobre si mesmo?"

Ele sorriu maliciosamente. "Há muito tempo não me sinto assim tão relaxado."